São Paulo, domingo, 11 de abril de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Ficha limpa
"Convido os leitores da Folha a defenestrar todos (indistintamente) os deputados federais de seus respectivos mandatos se, por acaso, a lei "Ficha Limpa" não for votada rapidamente, visando ter seus efeitos válidos para a próxima eleições.
Os caras fingem "estar lutando" e põem a culpa pela não aprovação (nem sequer discussão) do instrumento legal "nos outros", no "regimento", na "falta de tempo", na "necessidade de ter sentença transitada em julgado" etc. Deve-se começar a "limpeza" pelo presidente da Câmara, não votando nele para vice-presidente e na sua parceira de chapa, pois ambos têm tudo para trabalhar a favor da mencionada lei e não o fazem."
VICTOR ANDRÉ DE ARGOLLO FERRÃO (Campinas, SP)

"Como estamos vendo, suas excelências da Câmara dos Deputados adiaram mais uma vez a votação do projeto ficha limpa. Não se preocupem; nós, que ajudamos em todos os Estados com nossas assinaturas, faremos nossa parte novamente.
Por meio das redes sociais e outras formas de divulgação, diremos os nomes de quem já está com a ficha suja. Ser cidadão neste país dá trabalho, mas vale a pena!"
TANIA TAVARES (São Paulo, SP)

Eleitorado feminino
"Fernando Rodrigues, colunista , escreve que José Eustáquio, do IBGE, "diz não saber a gênese da dificuldade de Dilma com o eleitorado feminino" ["O voto das mulheres", Opinião, ontem]. É simples, as mulheres são muito mais sensíveis e perspicazes quanto a perceber determinadas características das pessoas. Por exemplo falsidade, oportunismo, caráter."
MARIA LUCIA VAZ GUIMARÃES (São Paulo, SP)

Obesidade
"Importante e muito oportuno o editorial da Folha "Futuro obeso" (ontem). Como estudante do último semestre do curso de nutrição, percebo claramente a importância de investir em informações e esclarecimentos sobre hábitos alimentares ainda na educação básica, influindo assim tanto nos pais quanto nos filhos. Há uma série de recursos práticos, rápidos e baratos para as pessoas garantirem, mesmo no corre-corre das metrópoles, uma alimentação saudável e rica em nutrientes."
MARCELO FERREIRA (São Paulo, SP)

Ditaduras
"Temos visto nas televisões, ao longo dos anos, reportagens a respeito de países árabes normalmente pró-ocidentais, tais como o Brunei. São relatadas as benesses estatais ao povo, em face da riqueza do petróleo. O que não é dito, contudo, é que tais países são ditaduras totalitárias, onde existem monarquias absolutistas, com seus emires e xeques. Criticam ou criticaram regimes árabes como o do então presidente Saddam Hussein, o do Irã e outros; contudo os citados "paraísos do petróleo", pró-ocidente, são totalitários e ninguém pensa em implantar lá regimes presidencialistas de eleições diretas nem critica as restrições às mulheres."
HEITOR VIANNA P. FILHO (Araruama, RJ)

Pedofilia
"Só existe uma maneira de uma criança esquecer um estupro. É regredir ao seio materno e renascer. Como isto é impossível, também é impossível seu esquecimento. Salvar a religião apesar de estupros é de uma monstruosidade inconcebível. Não acredito na salvação do papa Bento 16."
ALDO PAVANELLO (Jaraguá do Sul, SC)

USP
"Em seu texto no "Tendências/ Debates" ["USP, "quousque tandem'?", 28/3] o reitor da USP, João Grandino Rodas, omitiu a reivindicação mais importante da ocupação da Coseas [Coordenadoria de Assistência Social] por moradores do Crusp: a saída da diretoria (quase vitalícia) da Coseas, cuja coordenadora Rosa Godoy transformou a moradia estudantil num presídio -os moradores têm sua vida controlada por um abusivo sistema de vigilância que restringe a entrada de visitas, relata hábitos e horários dos estudantes e submete moradores a interrogatórios em que "assistentes sociais" os pressionam para "confessar" sua participação em assembleias e manifestações."
CARIME THOMAZINI (São Paulo, SP)

Escravidão
"Uma vez mais o jornalista Elio Gaspari fez um gol de placa. Em uma bela lição de história -amplamente demonstrada em seus livros sobre a ditadura-, presenteou-nos com sua escorreita coluna de 7/4 ["De Cazemiro@edu para Demóstenes.Torres@gov", Brasil], em que responde às insensatas palavras do senador Demóstenes Torres, que imputou aos próprios negros a culpa pela escravidão de que foram vítimas.
Em outra de suas deliciosas crônicas, ironiza Demóstenes e, por tabela, o sr. Demétrio Magnoli, baluarte da luta contra as cotas raciais, vestindo-se na pele de um escravo vivido no século 19. Ambos parecem, ao contrário do jornalista, desconhecer um pouco de nossa história, misturando convenientemente alhos com bugalhos. O sociólogo, aliás, já demonstrou que às vezes costuma ler o que não está escrito (em seu artigo "O jornalismo delinquente", "Tendências/Debates", 9/3). O senador, por sua vez, verberou ao público o que a verdadeira história, do país e do mundo, desmente. Por isso, agora recebem as respostas que bem merecem, pondo-os em seus devidos lugares."
PAULO DE THARSO BRONDI (Andradina, SP)

Proliferação nuclear
"Em seu bojo, o artigo "Adesão não contraria interesse nacional" ["Tendências/Debates", ontem], de Rubens Ricupero, pode até ter alguma razão, mas termina mal ao afirmar que não é com submarinos nucleares que vamos acabar com a corrupção, a incompetência e as tragédias urbanas. Óbvio que não, armas submarinas são para enfrentar outras ameaças, as externas não previstas.
O Brasil possui cobiçadas riquezas no mar e a Marinha tem uma tarefa constitucional a cumprir, necessitando de meios navais para que esteja pronta quando necessário, a fim de não sermos mais uma vez surpreendidos pela falta de planejamento estratégico, tão comum nas gestões de políticos que não preparam as cidades para as tragédias urbanas."
PAULO MARCOS G. LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

Pulseiras
"Proibir pulseiras é falso moralismo e conivência com o crime. Tendo em vista as propostas que visam proibir que adolescentes usem determinadas pulseiras de plástico colorido, devido à ocorrência de crimes contra meninas em que os delinquentes teriam alegado uma suposta conotação sexual desses adereços, sinto-me no dever de manifestar a mais profunda indignação e revolta contra essa odiosa inversão de valores.
Quer dizer que um criminoso agride e estupra uma menina e a culpa é dela? Por esse mesmo raciocínio, daqui a pouco veremos legisladores tentando proibir às mulheres o uso de saias curtas ou biquínis, por exemplo, porque estariam induzindo os homens a violentá-las.
Essa falsa moralidade esconde um preconceito medieval contra as mulheres e acaba sendo conivente com a violência criminosa que se comete contra elas. Mais do que isso, deseduca a juventude, principalmente os meninos, porque os estimula a julgar que a mulher não tem direito a seu corpo e a sua vontade."
RENATA BUENO, vereadora pelo PPS (Curitiba, PR)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Rathin Roy: Aonde os emergentes querem chegar?

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.