São Paulo, domingo, 11 de maio de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Dorothy Stang
"Estou achando muito interessante a indignação seletiva do senhor presidente, do Legislativo, do Judiciário e de ONGs em geral. Estão indignados com a absolvição do possível mandante do assassinato da freira Dorothy Stang. Acho correto.
Só acho graça que esse mesmo pessoal não tenha se manifestado na absolvição do presidente do Senado; nos escândalos dos sanguessugas, do mensalão, dos dólares na cueca e outros menos votados.
Se podemos fazer uma comparação, diríamos que lá no Pará perdeu-se uma única vida, ao passo que, nos demais casos, perdemos centenas, talvez milhares de vidas de brasileiros, por apropriação indevida, por parte do pessoal do colarinho branco, de verbas públicas que poderiam ser mais bem direcionadas para minorar as carências do sofrido povo brasileiro."
JOSÉ C. DOS SANTOS (Presidente Venceslau, SP)
 

"Oxalá a "indignação" do presidente da República com a absolvição do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura materialize-se em projeto de lei para acabar com a excrescência jurídica denominada protesto por novo júri, prevista no nosso Código de Processo Penal, que estabelece a exigência de novo julgamento toda vez que o réu for condenado a pena igual ou superior a 20 anos (art. 607)."
JOÃO ANTONIO MARCHI , 45º promotor de Justiça da capital (Tatuapé, SP)

Caso Isabella
"Estranho o editorial "Prisão abusiva" (9/5), criticando a "humilhação" pela que teriam passado Alexandre Nardoni e Anna Jatobá ao serem presos. Não fossem os veículos de comunicação, inclusive a Folha, insistirem no assunto, em seus mais sórdidos detalhes, numa "pirotecnia jornalística", a população nem sequer saberia do crime e não haveria a "pirotecnia" nas ruas que o editorial critica.
Ficou-me a impressão de que, para a Folha, a pirotecnia nas folhas de jornal vale; só não vale a população exercer o direito de se manifestar por um país menos impune."
MARCOS BROGNA (Americana, SP)

Dilma Rousseff
"Não sei se fiquei feliz pelo governo ter se dado bem. Mas ver um senador do partido que compactuou durante 20 anos com a ditadura e a tortura se dar mal foi muito bom. A cara de "eu devia ter ficado em casa" que o senador José Agripino Maia (DEM, ex-PFL) fez diante da resposta da ministra Dilma Rousseff à sua pergunta sem pé nem cabeça, sem dúvida nenhuma tornou meu dia especial."
LUIZ LYRIO (Belo Horizonte, MG)

Eleições em São Paulo
"É mais prudente que Geraldo Alckmin desista da candidatura a prefeito e pleiteie, daqui a dois anos, a volta ao governo paulista.
Assim, Gilberto Kassab, aprovado pela maioria da população pelo bom desempenho na capital, com destaque nas áreas da saúde e educação, poderá, sem dúvida, ser reeleito tranqüilamente. Caso contrário, na disputa acirrada entre três fortes candidatos, Marta Suplicy, única figura de relativa oposição, poderá ter vitória garantida, com retorno do PT ao poder. É preciso pensar bem, para amanhã não haver choro nem velas.
Quanto ao tucano José Serra, poderá voar mais alto logo adiante, sem se preocupar com eventual reeleição futura ao cargo que hoje ocupa, deixando o campo aberto para o retorno de Alckmin ao Palácio dos Bandeirantes, em 2010.
Dessa forma, continuarão a reinar paz e harmonia na coligação entre PSDB e DEM, podendo os referidos partidos chegar unidos e fortalecidos ao Planalto, com grande possibilidade de vitória, na sucessão de Lula. Acredito ser esse o desejo da maioria dos paulistanos."
JOÃO ROCHAEL (São Paulo, SP)

Trânsito
"Os congestionamentos aumentam continuamente em São Paulo -ontem foi novo recorde, 266 km- e não se vêem medidas do Estado e do município para resolver o problema. Para o Estado que cobra o maior IPVA do país, é preocupante a inatividade na criação de mais metrô e na conclusão do Rodoanel (de preferência privatizados).
Nossas ruas são uma sucessão de buracos e valetas, deixados pelos "consertos" mal efetuados pelas prestadoras, sem fiscalização pelas autoridades. O piso carroçável mais parece pista de testes de suspensão automotiva."
MÁRIO ALVES DENTE (São Paulo, SP)

Marcha da Maconha
"Quem é contra ou a favor, isso cabe a cada um. Mas o debate promovido pela Folha sobre se é correta a proibição da Marcha da Maconha ("Têndencias/Debates", 10/5) coloca mais uma vez o jornal no pedestal mais alto da democracia,em um assunto polêmico que foi pouco abordado e até negligenciado na imprensa em geral."
FABRICIO LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

 

"Parabéns pela lucidez do artigo do doutor Eduardo de Souza Rossini sobre a apologética Marcha da Maconha ("Uma restrição justa", "Tendências/Debates", 10/5)! O Brasil está repleto de homens de boas intenções, a exemplo do doutor Roberto Delmanto ("Antes de tudo a liberdade", "Tendências/Debates, 10/5), que estão confusos sobre liberdade e responsabilidade. Será que estamos precisando mais de pessoas simples do que daquelas ditas intelectuais?"
GERALDO CAETANO (Araraquara, SP)

Mianmar
"Qual tragédia é maior? O ciclone ou a intransigência dos ditadores de Mianmar ao recusarem a ajuda humanitária da ONU? Que esse fato absurdo, um verdadeiro crime contra a humanidade, sirva de lição para os que ainda acreditam que os regimes totalitários, sob que bandeira ou ideologia se assentem, tenham algum interesse pelo bem-estar da população."
LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

Ronaldo
"Em nosso país jogadores de futebol, pagodeiros e cantores sertanejos já se envolveram com tudo: agressão à mulher, atropelamento em alta velocidade seguido de fuga, tráfico de drogas e armas etc., sem nunca perderem seu público nem serem questionados.
Mas basta envolver-se com travestis para alguém que há pouco era "herói nacional" ser desmoralizado. Ou seja: matar, agredir e traficar pode. Envolver-se com seres humanos que por conta de sua identidade são discriminados e marginalizados não. Realmente, o preconceito torna o Brasil um país medíocre."
WAGNER TRONOLONE (São Paulo, SP)

Artur da Távola
"A morte de Artur da Távola desfalca o Brasil de um de seus homens mais dignos. A vida pública, a cidadania e a música estão em lágrimas. Dele se deve dizer o que já se disse de Castro Alves: "Ele era grande e bom! Massa p'ra deuses!".
ADYR SEBASTIÃO FERREIRA (Curitiba, PR)

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