São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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União estável gay
Entre vários argumentos tortos contra a decisão do STF, usados nas missivas, nota-se com força o peso da religião. Os pontos de vista religiosos não interessam numa decisão do Supremo. O Estado brasileiro é laico!
THIAGO M. S. RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)

 

Lamentável a foto em que dois homossexuais estão se beijando (Primeira Página, ontem). Como explicarei a meus filhos que isso é "normal" e que, de agora em diante, teremos que nos acostumar?
Direito civil é uma coisa, mas falta de respeito é outra.
CARLOS A. MIGLIORINI (Lençóis Paulista, SP)

 

Louvável a atitude da Folha de publicar a fotografia de dois homens se beijando. Atitudes como essa ajudam a reduzir o preconceito. No mínimo, colocam o tema na pauta do dia, até para aqueles que só olham as manchetes.
Todo meu apoio a posições corajosas como essa.
MARTA ELIZABETE VIEIRA (São Paulo, SP)

 

No "Painel do Leitor", todos os dias, aparecem duas coisas: união estável gay e Bin Laden.
Esse tema da união gay já está passando dos limites. A Folha deveria liquidar esses assuntos.
ANGELO BRETAS BHERING (Belo Horizonte, MG)

Bin Laden
João Pereira Coutinho (Ilustrada, ontem) superou sua criativa capacidade reflexiva. O narcisismo não é privilégio da cultura ocidental. É, isto sim, constitutivo do bicho falante: "O terrorismo existe porque a vaidade humana existe". E não se trata de naturalizar o que é demasiadamente humano. A menos que não queiramos incluir os terroristas na categoria dos humanos.
MÁRCIO MARIGUELA (Piracicaba, SP)

STF
Ao contrário do que disse Eliane Cantanhêde (Opinião, 6/5), o STF não defende interesses políticos. Lewandowski e Britto (ditos "lulistas") votaram pela reinterpretação da Lei da Anistia (contrariando Lula); Gilmar Mendes e Ellen Gracie (indicados por FHC) foram contra. Gilmar, Peluso e Toffoli (os últimos, indicados por Lula) foram contra a aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa; Ellen (com Lewandowski e Britto), a favor. O STF tomou muitas decisões unânimes, entre as quais a que determina que o Executivo pague remédios fora da lista oficial, a que derrubou o aumento do PIS/Cofins e a que derrubou a responsabilização solidária de sócios de empresas devedoras do INSS.
RAFAEL GABAS THOMÉ DE SOUZA (Araçatuba, SP)

Ensino
O editorial "Autonomia sem foco" (Opinião, 8/5) deixa de reconhecer o grande avanço que representam as novas diretrizes curriculares para o ensino médio, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. Ao estabelecerem como eixo curricular a articulação entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura, as novas diretrizes dão identidade ao ensino médio, permitindo, ao mesmo tempo, a formação do aluno para a continuidade dos estudos em nível superior e o trabalho com dignidade.
MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA, presidente da Apeoesp (São Paulo, SP)

Pagamento de diárias
A ministra Ana de Hollanda, seguindo à risca a cartilha do PT de levar vantagem a qualquer preço, recebe diárias em fim de semana sem atividade oficial. Como em todos os governos do PT, extremamente ético só na oposição, alguém ainda sairá em defesa da ministra.
ANTONIO JOSÉ G. MARQUES (Rio de Janeiro, RJ)

Kassab
O prefeito tem envergonhado os paulistanos. Dizem que seu depoimento sobre irregularidades na Controlar (o licenciamento de veículos que se paga em duplicidade) foi dado após tentar se esconder da imprensa.
Agora vem a notícia de que está pagando salários a dois políticos de fora de SP. Explicações deverão vir recheadas de baboseiras.
PAULO SERODIO (São Paulo, SP)

Combustíveis
Com perplexidade, li declarações do ministro Edison Lobão em que acusa os postos pela alta dos combustíveis. O governo permitiu a nefasta concentração do mercado de combustíveis.
PAULO CAMARGO (Londrina, PR)

Hospitais públicos
O acesso a hospitais públicos pelos pacientes com planos privados (Opinião, 7/5) exige discussão mais abrangente. No âmbito dos hospitais universitários federais, vigora, desde 2010, atendimento exclusivo a usuários do SUS. O Hospital das Clínicas da UFMG vive hoje uma situação desalentadora, pois está impossibilitado de oferecer exames e procedimentos que, em Minas Gerais, só lá eram realizados. Tais procedimentos foram interrompidos, vedados a planos de saúde por decreto e não acessíveis aos usuários do SUS, porque não são contemplados em suas tabelas de procedimento e agora representam custo inviável ao hospital.
LUIZ GONZAGA VAZ COELHO, subchefe do Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da UFMG (Belo Horizonte, MG)

Drogas
Diferentemente do que afirma a reportagem "Governo vai discutir porte de maconha para consumo" (Cotidiano, 8/5), a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, não assinou nenhum documento enquanto integrava a Comissão Brasileira Sobre Drogas e Democracia. Miki somente participou da comissão quando era do Conselho Nacional de Segurança Pública.
BÁRBARA LOBATO, da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça (Brasília, DF)

RESPOSTA DO REPÓRTER FILIPE COUTINHO - Segundo a Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia, o documento que defende repressão menor ao porte e consumo de maconha foi aprovado por unanimidade pelos seus 29 integrantes -entre eles Miki, quando ela já era secretária nacional de Segurança Pública. À Folha ela disse que "não poderia falar".

Lúpus
Tivemos a grata satisfação de ler o artigo de Morton Scheinberg ("Tendências/Debates", ontem), sobre os novos progressos no controle do lúpus. São informações importantes que os portadores dessa enfermidade precisam saber para ter a esperança de novos recursos.
ENI MARIA DA SILVA, presidente da Associação Brasileira Superando o Lúpus (São Paulo, SP)

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