São Paulo, sexta-feira, 11 de julho de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Polícia Federal
"Gostaria de expressar minha indignação em relação à decisão do presidente do STF, que ordenou a soltura do banqueiro Daniel Dantas. É realmente impressionante a presteza com que o ministro Gilmar Mendes ordenou, liminarmente, a soltura do banqueiro. Semelhante rapidez não se vê quando o réu é pobre. Ainda está para chegar o tempo em que a Justiça brasileira tratará igualmente ricos e pobres, brancos e negros. Até lá, o banqueiro ficará solto e o ladrão de xampu será mais um a engrossar as hostes das infectas cadeias do país."
SERGIO GARDENGHI SUIAMA (São Paulo, SP)

 

"A Folha está de parabéns pelo noticiário equilibrado sobre a prisão de Daniel Dantas. Também o artigo de Janio de Freitas mostra as incoerências das informações da PF. A decisão do ministro Gilmar Mendes, mais do que corajosa, é histórica e reafirma a razão de ser do Judiciário, independente e comprometido com a justiça e não com o linchamento sem julgamento. Sim, ainda há juízes em Brasília!"
ALBERTO ZACHARIAS TORON, secretário-geral adjunto do Conselho Federal da OAB (São Paulo, SP)

 

"Hoje apenas maus brasileiros ainda levantariam suspeitas sobre a isenção e a lentidão da Justiça no Brasil. No caso de Daniel Dantas e de seus sócios, não se comprovou que temos um Supremo que chega até mesmo a dar plantão noturno?"
CAIO N. DE TOLEDO (Campinas, SP)

 

"A população brasileira sente-se reconfortada com as atuais ações da PF. Que as prisões continuem sem cessar para que o sono dos envolvidos em corrupção, outrora tão tranqüilo, seja enfim importunado."
OTÁVIO PAIVA (Barroso, MG)

 

"A todos aqueles que aplaudem sem qualquer senso crítico as ações da PF, faço votos que um dia sejam confundidos com um criminoso e passem pelos constrangimentos narrados pelo dr. Fábio Bibancos. É uma pena que só se consiga perceber os equívocos e abusos das ações policiais quando se é vítima delas."
JARBAS LUIZ DOS SANTOS, juiz (São Paulo, SP)

 

"No artigo "A confusão escandalosa", Janio de Freitas diz que o "privilégio dado à TV Globo, sempre levada ao lugar e à hora certa por avisos de operações "sigilosas" da PF, explica-se pela reciprocidade que a emissora dá, em audiência e no intenso uso acrítico do material colhido". A TV Globo não tem nem aceita privilégios. Seus furos são frutos de trabalho árduo, de sua credibilidade e do acesso a múltiplas fontes de informação na sociedade e nas três esferas do Poder Público. É assim também na Folha, nos furos que dá. A TV Globo não é "levada" ao lugar e à hora certa; ela encontra o lugar e a hora certa porque tem uma equipe de profissionais competentes e bem preparados. O tratamento que a emissora dá ao temas que cobre jamais é acrítico. No caso em questão, todas as críticas à operação foram tema de reportagens, inclusive as que o colunista faz. Dar e levar furos é algo normal na vida de uma boa empresa jornalística. Desmerecer furos alheios, porém, é algo que bons jornalistas, como Janio, deveriam evitar." ALI KAMEL, diretor-executivo de jornalismo da Central Globo de Jornalismo (Rio de Janeiro, RJ)

Aborto
"O voto dos deputados da CCJ contra a descriminalização do aborto reflete a vontade do povo brasileiro, já constatado em todas as pesquisas sobre o assunto. Enfim, o Brasil, apesar de tantas seqüelas, tem algo de bom a ser seguido: garante a vida dos brasileiros que ainda estão indefesos no útero."
FERNANDA COSTA (Jacareí, SP)

 

"A foto de capa da Folha, estampando a triste figura do deputado Carlos Willian comemorando de maneira deprimente a derrubada da descrimininalização do aborto, mostra claramente quanto é ignorante, atrasada e medíocre a grande maioria dos políticos brasileiros, e isso condena o Brasil a continuar no subdesenvolvimento."
ELIANA ODA (São Paulo, SP)

Reeleição
"Sempre associei Delfim Netto aos "números" do "milagre brasileiro". Agora tenho lido artigos muito lúcidos dele. A reeleição no interior é realmente a mãe da corrupção e da falta de controle do Legislativo."
VILMA MARTINS E SOUZA (Bataguassu, MS)

Bossa Nova
"Parabéns pelo caderno Bossa Nova (10/7). Hoje nos resta a saudade dos anos dourados, quando os valores e a vida do brasileiro eram tão diferentes. A garota de Ipanema desfilava a caminho do mar sonhando em ser professora -a musa era normalista. Hoje os parcos salários, a violência, as precárias condições de trabalho fazem do magistério uma escolha pouco atraente. A educação brasileira passa por um período nebuloso. Mas chegará o dia em que o professor voltará a ser o orgulho de sua família, será valorizado e prestigiado -como nos inesquecíveis anos dourados da bossa nova. Quem viver, verá."
PALMIRO MENNUCCI, presidente do Centro do Professorado Paulista (São Paulo, SP)

Anac
"A reportagem "Anac vai retirar de operação aviões sem alerta anticolisão" (4/7, pág. C5) cria o perigoso pressuposto de que as empresas ali "nominadas", entre elas, a Air Minas Linhas Aéreas, estão operando à margem das exigências da Agência, trazendo riscos aos seus usuários. Cabe ressaltar que o equipamento TCAS possui duas versões, a 1 e a 2. A decisão de suspensão das operações, a qual apoiamos de forma irrestrita, impinge a suspensão àquelas companhias que não adotaram ainda nenhuma versão do equipamento. Esclarecemos que, das cinco aeronaves da Air Minas, quatro atendem à legislação do TCAS 1 e estão dentro do prazo para instalação do TCAS 2 até janeiro de 2009, e outra está em fase de instalação. É importante destacar que o prazo para análise do Projeto de Instalação encontra uma fila de espera de cerca de 8 meses, e que a Air Minas vem cumprindo todos os quesitos envolvendo segurança."
GIUSEPPE COIMBRA, diretor administrativo-financeiro da Air Minas (São Paulo, SP)

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