São Paulo, domingo, 11 de julho de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Caso Bruno
Nós, brasileiros, faremos um bem enorme ao país se passarmos a entender que não nos cabe fazer justiça com as próprias mãos. Não podemos prejulgar o goleiro Bruno em frente à delegacia, não se deve chutar o taxista que pega o passageiro no aeroporto e não é nada inteligente xingar e tentar agredir o jogador Felipe Melo por suas atitudes num simples jogo de futebol.
Essa violência toda faz muito mal. Na vida diária, o que mais nos afeta é essa agressividade, e não os assuntos tratados pela imprensa.
PAULO DE TARSO DOMITE MENDONÇA (São Paulo, SP)

 


Os telejornais e as cartas nas seções de leitores focam insistentemente caso do goleiro Bruno e a Copa do Mundo, casos que não nos afetam, quando deveriam focar os inúmeros problemas que o país tem e as mentiras e roubos dos políticos.
Como os redatores das TVs e os que escrevem cartas são formados e bem informados, percebe-se que o desfoque é responsável pelos políticos que nos desgovernam.
MARIO A. DENTE (São Paulo, SP)

 


Gostaria de protestar contra a forma irresponsável, antiética e sensacionalista com que a mídia e a Polícia Civil vêm tratando o caso do goleiro Bruno, suspeito de homicídio da sua ex-namorada.
É inegável que Bruno seja o principal suspeito de participação na morte da moça. Porém vivemos num Estado democrático de Direito, no qual prevalecem certos princípios, como a presunção de inocência, o contraditório e a ampla defesa. Bruno, como qualquer outro cidadão, deve ser presumido inocente até que haja uma sentença condenatória transitada em julgado e deve ter a sua ampla defesa assegurada.
RENATO KHAIR, defensor público (São Paulo, SP)

Copa-2010
O Brasil não tem nenhum jogador concorrendo ao título de melhor da Copa. Injustiça com o zagueiro Lúcio. Do jeito que correu por todos os cantos do gramado, desde o primeiro jogo, foi o único que percebeu que alguma coisa não ia bem lá na frente.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

Copa-2014
Atentaram para o logotipo apresentado com pompas? Lembrei-me da taça Jules Rimet, que foi surrupiada, derretida e ninguém sabe, nem viu ou ouviu. Essas mãos não seriam um prenúncio? Ou uma fixação mental neste momento de eleições: "Mãos que afanam"?
LUIZ FERREIRA (Maceió/AL)

 


Gostaria de manifestar apoio ao leitor Bibiano Ribeiro Gonçalves Junior ("Painel do Leitor", 10/7) pela brilhante observação feita ao logotipo da Copa no Brasil. Ora se a Copa é no Brasil e as cores do logo devem representar a sua bandeira (verde, amarela, azul e branca), a retirada da cor vermelha é fundamental.
ANA CRISTINA S. DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

 


Continua a discussão sobre São Paulo sediar jogos da Copa do Mundo de 2014. Nessa briga, todos deveríamos ser contrários ao gasto de dinheiro público para financiar reformas no Morumbi ou construir o tal Piritubão e outras obras em todo o país visando o mesmo evento. Que a Fifa, CBF, empreiteiras, políticos e demais interessados arrumem financiamento privado.
A mesma população que festejará o circo Copa do Mundo aqui, em sua maioria, carece de hospitais, centros de saúde, escolas, saneamento básico, obras contra enchentes, transportes, segurança, enfim, um cabedal de necessidades, mas só percebe isso quando sofre pela carência desses itens.
LAÉRCIO ZANINI (Garça, SP)

Petrobras
A mais importante empresa de participação estatal e capital aberto do país é incompatível com a inércia de seus dirigentes em dar satisfatórias explicações a seus acionistas e ao público em geral, acerca do motivo da procrastinação da emissão de suas ações para aumento do capital necessário que permita o enfrentamento de seus compromissos e a realização de suas atividades.
Os mais simples trabalhadores brasileiros são acionistas da empresa, pela aplicação do mais sagrado dos recursos -o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço . Para dirimir dúvidas e rumores, não apenas os dirigentes da empresa mas o próprio presidente Lula têm a obrigação de prestar imediatos esclarecimentos ao povo, ainda que as notícias não sejam as mais agradáveis. Ou a tragédia do golfo do México periclitou o propósito de extração de óleo em águas profundas?
AMADEU GARRIDO (São Paulo, SP)

Eleições
Em relação à carta da senhora Fábia Regina de Britto Wanderley ("Painel do Leitor", 9/7), em que afirma que o Brasil é um país incrível pelo fato de o candidato a vice na chapa de Marina Silva ter sido "notificado pelo Ibama por suposto crime ambiental", penso que é preciso esclarecer -até para que situações parecidas não sejam tomadas como iguais- que "notificado pelo Ibama" não significa condenado e "suposto crime" está muito longe de ser delito consumado.
Assim, quem sabe, poderemos contribuir para torná-lo um país menos impreciso e confuso.
ALFREDO DA SILVA (São Paulo, SP)

Ficha Limpa
Paulo Maluf não foi ouvido na reportagem "Recurso de "ficha-suja" pode atrasar resultado de eleição" (Poder, 9/7, pág. A4). Como já explicou Eduardo Nobre, advogado eleitoral do ex-prefeito de São Paulo ("Painel do Leitor", 7/7), não há nenhuma condenação definitiva contra Paulo Maluf no Tribunal de Justiça de São Paulo, ao contrário do que afirma o repórter Flávio Ferreira na matéria citada.
ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

Resposta do repórter Flávio Ferreira - Ao contrário do que diz o missivista, a reportagem não fala em condenação definitiva do deputado Paulo Maluf. Informa, sim, condenação imposta pelo TJ-SP. Além disso, a reportagem relata novamente a posição da defesa de Maluf, já publicada outras vezes.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Arnaldo Niskier: O que falta é vontade política

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.