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Política
Brilhante a última participação do colunista Marcos Nobre
na página A2 desta Folha (""Sim"
ou "não'", ontem).
A constatação dos danos causados por essa apatia intelectual
e a crença no "progresso nacional" em todos os níveis de política brasileira é aterrorizante, desde as decisões tomadas na alta
cúpula do Congresso até as que
costuram as relações entre cidadãos, toda uma cultura do "estamos do caminho certo" que cega
o eleitor e ilude o contribuinte.
VICTOR LEITE DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)
Criança e adolescente
Além de cair no clichê da mídia sensacionalista e deturpadora dos direitos humanos, a autora (Carmen Silveira de Oliveira,
"O direito à recuperação", "Tendências/Debates", ontem) só demonstrou que o Programa de
Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçados de Morte não
está funcionando, pelo menos
quanto à menor retratada. Teria
mais efeito se focasse algum resultado positivo do programa.
Além do mais, não entendeu o
caráter jornalístico da reportagem criticada ("Vida em looping", Cotidiano, 5/8), que só
mostra as dificuldades de quem
está marginalizado, sem uma família para lhe dar apoio.
PAULO HAROLDO RIBEIRO (São Paulo, SP)
Joaquim Barbosa
Solidarizo-me com o ministro
Joaquim Barbosa ("De licença
médica, Barbosa diz que só voltará "100% curado" ao STF", Poder, 9/8, e "Barbosa reclama de
invasão de privacidade", Poder,
ontem). O servidor público (ministro o é!) em licença médica não
morreu, por isso pode almoçar,
jantar, ir a festas e até respirar.
O que o servidor público em licença médica não pode é exercer
atividade remunerada (inclusive
lecionar) e fazer atividades que
possam agravar a doença objeto
de licença. O que, no caso, seria
dançar, praticar esportes.
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)
Ele deve estar certo de que é
insubstituível; só pode ser isso.
Ministro Joaquim Barbosa, se sabia antecipadamente que era
portador de uma moléstia que
possivelmente inviabilizaria seu
desempenho, por que aceitou a
indicação para o STF?
NÉLIO SANTANA (Santa Maria, RS)
Shoppings
Muito boa a coluna de Fernando de Barros e Silva ("Cidade da
mercadoria", Opinião, ontem).
Enquanto assiste pacificamente à degradação dos espaços públicos da cidade, a classe média
paulistana (também a paulista e a
brasileira) se resguarda nos shopping centers -"simulacros de cidade", como bem argumentou.
E quando esse "porto seguro"
não mais puder ser considerado
tão seguro assim? Já que não se
pode exigir muito de nossos gestores municipais quanto à melhora
dos espaços públicos, restará apenas uma alternativa: transformar
de vez esses espaços semipúblicos
em clubes privados, com anuidade, catraca e carteirinha.
FABIO STORINO (São Paulo, SP)
Cães
Li a reportagem "Trianon proíbe cães de andar na terra" (Cotidiano, 8/8). Quando a passeadora da minha vira-lata Duda me
disse que foi perseguida por um
vigia no parque Trianon, pois Duda estava na terra, achei que só
podia ser exagero. Infelizmente
não era, a questão é mesmo surreal. Proibir cães de andar na terra, só pode ser próprio de quem
não entende nada de natureza e é
contra o meio ambiente.
No parque Trianon todos andam com saquinhos e jogam o cocô nas lixeiras, e mesmo que assim não fosse, cabe explicar para
a administradora que na natureza
os animais andam na terra e não
em calçadas, e isso é bom para os
animais e para as plantas.
SANDRA MUNIMOS SOARES (São Paulo, SP)
Esquizofrenia
Lemos o texto "Um pai contra
a esquizofrenia" (Saúde, 8/8) sobre Mario Sergio Limberte e, por
também termos filhos esquizofrênicos, solidarizamo-nos com ele,
mesmo sem conhecê-lo: classe
média-alta, pessoas esclarecidas,
enfim, a esquizofrenia é, realmente, democrática, não faz distinção
entre rico, pobre, culto, inculto.
Nós, que vivemos essas questões, entendemos, bastante bem,
o drama vivido por esse pai. Entretanto faltou algo. Não foram captadas as nuances, os lances, as
subjetividades, ficando, apenas, o
relato, mas, de qualquer maneira,
foi válido o texto, por colocar em
destaque um assunto de tamanha
relevância, mas que, geralmente,
permanece encerrado em gavetas
bem trancadas. Parabéns à Folha,
por trazer à baila um assunto tão
controvertido e delicado!
GERALDO PEIXOTO e DULCE EDIE PEDRO DOS SANTOS (São Vicente, SP)
Sempre tive muita admiração
pelo profissional Mario Sergio
Limberte. Profissional realizado,
com uma didática excepcional,
trabalhos na área de estética impecáveis. Tenho agora ainda
mais respeito pelo ser humano
da maior grandeza que é. Corajoso, transparente, sincero, que fez
da sua dor um aprendizado e
uma lição para todos.
HELIO SAMPAIO FILHO (São Paulo, SP)
Ambiente
Sobre o editorial "Impasse ambiental" (ontem), é preciso esclarecer que o "nó górdio" foi atado
por medidas provisórias não votadas no Congresso, portarias,
decretos e resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente
que conduziram 90% dos agricultores para a ilegalidade, inclusive os citados pelo editorialista. A assembleia de sócios da
SBPC rejeitou em sua reunião
anual (29/7) a moção de condenação da proposta do Código
Florestal e aprovou a discussão
do assunto com o Congresso.
Finalmente, a "anistia" é apenas a cópia do decreto de 2009
assinado pelo Ministério do Meio
Ambiente para a regularização
dos proprietários que cometeram
infrações ambientais até aquela
data, no que a proposta por mim
apresentada (em 2008) é mais
restritiva.
ALDO REBELO , deputado federal pelo PCdoB (São
Paulo, SP)
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