São Paulo, quarta-feira, 11 de agosto de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Política
Brilhante a última participação do colunista Marcos Nobre na página A2 desta Folha (""Sim" ou "não'", ontem).
A constatação dos danos causados por essa apatia intelectual e a crença no "progresso nacional" em todos os níveis de política brasileira é aterrorizante, desde as decisões tomadas na alta cúpula do Congresso até as que costuram as relações entre cidadãos, toda uma cultura do "estamos do caminho certo" que cega o eleitor e ilude o contribuinte.
VICTOR LEITE DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Criança e adolescente
Além de cair no clichê da mídia sensacionalista e deturpadora dos direitos humanos, a autora (Carmen Silveira de Oliveira, "O direito à recuperação", "Tendências/Debates", ontem) só demonstrou que o Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçados de Morte não está funcionando, pelo menos quanto à menor retratada. Teria mais efeito se focasse algum resultado positivo do programa.
Além do mais, não entendeu o caráter jornalístico da reportagem criticada ("Vida em looping", Cotidiano, 5/8), que só mostra as dificuldades de quem está marginalizado, sem uma família para lhe dar apoio.
PAULO HAROLDO RIBEIRO (São Paulo, SP)

Joaquim Barbosa
Solidarizo-me com o ministro Joaquim Barbosa ("De licença médica, Barbosa diz que só voltará "100% curado" ao STF", Poder, 9/8, e "Barbosa reclama de invasão de privacidade", Poder, ontem). O servidor público (ministro o é!) em licença médica não morreu, por isso pode almoçar, jantar, ir a festas e até respirar.
O que o servidor público em licença médica não pode é exercer atividade remunerada (inclusive lecionar) e fazer atividades que possam agravar a doença objeto de licença. O que, no caso, seria dançar, praticar esportes.
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

 

Ele deve estar certo de que é insubstituível; só pode ser isso. Ministro Joaquim Barbosa, se sabia antecipadamente que era portador de uma moléstia que possivelmente inviabilizaria seu desempenho, por que aceitou a indicação para o STF?
NÉLIO SANTANA (Santa Maria, RS)

Shoppings
Muito boa a coluna de Fernando de Barros e Silva ("Cidade da mercadoria", Opinião, ontem).
Enquanto assiste pacificamente à degradação dos espaços públicos da cidade, a classe média paulistana (também a paulista e a brasileira) se resguarda nos shopping centers -"simulacros de cidade", como bem argumentou.
E quando esse "porto seguro" não mais puder ser considerado tão seguro assim? Já que não se pode exigir muito de nossos gestores municipais quanto à melhora dos espaços públicos, restará apenas uma alternativa: transformar de vez esses espaços semipúblicos em clubes privados, com anuidade, catraca e carteirinha.
FABIO STORINO (São Paulo, SP)

Cães
Li a reportagem "Trianon proíbe cães de andar na terra" (Cotidiano, 8/8). Quando a passeadora da minha vira-lata Duda me disse que foi perseguida por um vigia no parque Trianon, pois Duda estava na terra, achei que só podia ser exagero. Infelizmente não era, a questão é mesmo surreal. Proibir cães de andar na terra, só pode ser próprio de quem não entende nada de natureza e é contra o meio ambiente.
No parque Trianon todos andam com saquinhos e jogam o cocô nas lixeiras, e mesmo que assim não fosse, cabe explicar para a administradora que na natureza os animais andam na terra e não em calçadas, e isso é bom para os animais e para as plantas.
SANDRA MUNIMOS SOARES (São Paulo, SP)

Esquizofrenia
Lemos o texto "Um pai contra a esquizofrenia" (Saúde, 8/8) sobre Mario Sergio Limberte e, por também termos filhos esquizofrênicos, solidarizamo-nos com ele, mesmo sem conhecê-lo: classe média-alta, pessoas esclarecidas, enfim, a esquizofrenia é, realmente, democrática, não faz distinção entre rico, pobre, culto, inculto.
Nós, que vivemos essas questões, entendemos, bastante bem, o drama vivido por esse pai. Entretanto faltou algo. Não foram captadas as nuances, os lances, as subjetividades, ficando, apenas, o relato, mas, de qualquer maneira, foi válido o texto, por colocar em destaque um assunto de tamanha relevância, mas que, geralmente, permanece encerrado em gavetas bem trancadas. Parabéns à Folha, por trazer à baila um assunto tão controvertido e delicado!
GERALDO PEIXOTO e DULCE EDIE PEDRO DOS SANTOS (São Vicente, SP)

 

Sempre tive muita admiração pelo profissional Mario Sergio Limberte. Profissional realizado, com uma didática excepcional, trabalhos na área de estética impecáveis. Tenho agora ainda mais respeito pelo ser humano da maior grandeza que é. Corajoso, transparente, sincero, que fez da sua dor um aprendizado e uma lição para todos.
HELIO SAMPAIO FILHO (São Paulo, SP)

Ambiente
Sobre o editorial "Impasse ambiental" (ontem), é preciso esclarecer que o "nó górdio" foi atado por medidas provisórias não votadas no Congresso, portarias, decretos e resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente que conduziram 90% dos agricultores para a ilegalidade, inclusive os citados pelo editorialista. A assembleia de sócios da SBPC rejeitou em sua reunião anual (29/7) a moção de condenação da proposta do Código Florestal e aprovou a discussão do assunto com o Congresso.
Finalmente, a "anistia" é apenas a cópia do decreto de 2009 assinado pelo Ministério do Meio Ambiente para a regularização dos proprietários que cometeram infrações ambientais até aquela data, no que a proposta por mim apresentada (em 2008) é mais restritiva.
ALDO REBELO , deputado federal pelo PCdoB (São Paulo, SP)

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