São Paulo, terça-feira, 11 de setembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Renan
"O voto secreto pode esconder os senadores covardes, mas não esconde o Senado.
O resultado de mais esta votação nos autorizará -ou não- a continuar "generalizando" sobre a decência dos políticos."
LUIZ DALPIAN (Santo André, SP)

 

"Os senadores deveriam, depois do episódio Calheiros, decidir com urgência a questão do voto secreto, pois, cassando ou absolvendo o presidente, têm a obrigação moral de dizer à população como e por que votaram. Aquele que se esconder atrás do sigilo merecerá, no mínimo, o desprezo nacional."
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES , tenente da PM, presidente da Apomi - Associação dos Policiais Militares do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

 

"Se Renan sair vitorioso na votação de amanhã, o grande perdedor será a democracia brasileira. Sua vitória, em parceria com seus amigos senadores, acarretará o total descrédito do já desacreditado Senado.
O clamor que vai surgir na imprensa será tão grande e estrondoso que o povo sentirá vergonha do seu silêncio e ficará na obrigação de tomar uma atitude firme e corajosa contra a falta de vergonha absoluta que tomou conta da maioria dos senadores.
A vitória do senador servirá para acordar este povo que dorme em berço esplêndido e a tudo assiste passivamente."
WILSON GORDON PARKER (Nova Friburgo, RJ)

Diadema
"Em relação à reportagem "PT paga dívida de R$ 150 mil de ex-tesoureiro de Lula" (Brasil, 10/9), informo que dois equívocos podem e devem ser corrigidos.
A reportagem afirma que os diretórios do PT (nacional e municipal) pagaram R$ 150 mil de uma dívida pessoal de José de Filippi Júnior e que o prefeito de Diadema foi condenado em segunda instância a pagar R$ 183 mil por improbidade administrativa. Ambas as afirmações não têm procedência.
Em 1995, a 2ª Promotoria Cível de Diadema instaurou ação civil pública contra o prefeito de Diadema por gastos irregulares em publicidade, pedindo também a condenação por improbidade administrativa. A tese do Ministério Público foi derrubada na primeira instância, e o prefeito foi absolvido. Em segunda instância, o prefeito foi condenado apenas a ressarcir o erário. Portanto não é correto afirmar que o prefeito de Diadema foi condenado por improbidade administrativa.
Ao ser condenado a ressarcir o erário, grande parte do dinheiro utilizado pelo prefeito no pagamento da execução (cerca de R$ 150 mil) veio de Mário Moreira, tio da esposa de José de Filippi Júnior. Por conta disso, o Ministério Público instaurou novo procedimento para verificar a origem do dinheiro utilizado no pagamento daquela dívida. Na última semana, Mário Moreira disse à promotora de Justiça Cecília Maria Denser de Sá Astoni que foi ressarcido do empréstimo feito ao prefeito de Diadema e que "achava que o dinheiro teria vindo do Diretório do PT".
Para analisar a licitude desse pagamento, o MP expediu ofício ao diretório do PT solicitando esclarecimentos sobre a origem do dinheiro. Portanto, por ora, não é correto afirmar que o dinheiro saiu dos cofres do PT. No momento, o Ministério Público está empenhado em justamente investigar a procedência desse recurso."
ROSANGELA SANCHES , assessora de comunicação social da Procuradoria Geral de Justiça - Ministério Público de São Paulo (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Lilian Christofoletti - O próprio prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior, confirmou que a dívida foi paga pelos diretórios nacional e municipal do PT. Sobre a condenação por improbidade, leia abaixo a seção "Erramos".

TV Cultura
"É necessário retificar a informação publicada na coluna "Outro Canal" (Ilustrada) de 7/9 no trecho em que o colunista diz que "a TV Cultura pediu ao governo federal a doação de um transmissor digital".
O erro está no fato de que não houve nenhum pedido nem se trata de doação de nenhuma espécie. Na realidade, é outra etapa do acordo de cooperação técnica firmado entre a Fundação Padre Anchieta e a Radiobrás em 1992. Para instalar os transmissores digitais das TVs Senado e Justiça e da futura TV Brasil, a Fundação Padre Anchieta será devidamente remunerada. A antecipação de tal receita permitirá adquirir os equipamentos que complementam nosso processo de digitalização do sinal. Parte dessa notícia foi publicada na página 7 da revista "Exame" do dia 29/8/2007.
O erro teria sido evitado se o colunista tivesse atendido à solicitação -feita às 12h04 do dia 6/9- de encaminhar as perguntas por e-mail, procedimento adotado para garantir a exatidão das informações em terreno técnico.
Como se depreende da resposta recebida, o autor da coluna encarou tal pedido como uma espécie de "brincadeira" da Coordenadoria de Comunicação da Fundação Padre Anchieta e decidiu publicar a informação de que não iríamos nos manifestar."
ROQUE FREITAS , coordenador de comunicação da Fundação Padre Anchieta (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Daniel Castro - A TV Cultura pediu ao governo federal um transmissor digital em troca do empréstimo de sua torre em São Paulo para a futura TV pública. Ainda não está decidido como isso vai se dar juridicamente, segundo a Radiobrás. A coluna não enviou perguntas por e-mail porque o assessor da Cultura já havia combinado no dia anterior intermediar entrevista com diretor da TV, o que não cumpriu.

Anjos
"Gostaria como leitora de parabenizá-los pela matéria na Folhinha sobre os cães vira-latas, torço para que mais vezes se publiquem matérias sobre os animais, serve de incentivo para a adoção e ensina as crianças a respeitar e amar os animais e outras espécies.
Eu sou uma amante dos animais e sei o quanto esses cãezinhos são especiais, são anjos que nós damos sorte de encontrar por essa vida. Parabéns!
RENATA CARVALHO PEREIRA (Rio de Janeiro, RJ)

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Gerald Thomas: Os EUA são "made in China"

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.