São Paulo, quinta-feira, 11 de setembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Crise
"A excelente análise de Marcos Nobre sobre a fabricação de uma crise -como a que vemos em torno dos grampos- deveria ser realmente levada a sério ("Como se faz uma crise", Opinião, pág. A2, 9/9).
E deveria também ser usada como medida pela mídia quando esta se propõe a escrever sobre o assunto e a repercuti-lo. Uma crise como essa não se fabrica (ou não se "desfabrica') sem o poder da mídia."
KARIN DELEUSE BLIKSTAD (Campinas, SP)

 

"Finalmente um articulista da Folha (Marcos Nobre, "Como se faz uma crise') consegue expor de forma didática e contundente o que se passa dentro do Supremo Tribunal Federal e pela cabeça de seu presidente, o ministro Gilmar Mendes, que também acumula a presidência do Conselho Nacional de Justiça."
GERALDO TADEU DOS SANTOS ALMEIDA (Itapeva, SP)

Pré-sal
"Diante de tantas bobagens que temos lido e ouvido sobre o pré-sal, que chegam a lembrar Sérgio Porto e o seu Febeapá, quero cumprimentar esse jornal pela publicação do artigo "Pré-sal: uma longa história", do geólogo Giuseppe Bacoccoli ("Tendências/Debates", 9/9).
Esse texto é peça fundamental para o esclarecimento de políticos, jornalistas e curiosos de vários matizes que estão falando sem conhecimento."
CELSO MANSUR (Rio de Janeiro, RJ)

Assassinato
"No dia 7/9, em quatro pequenas colunas (pág. A19), a Folha informou-nos sobre o brutal assassinato, seguido de esquartejamento, de dois meninos (12 e 13 anos) na periferia da Grande São Paulo. Soubemos que os autores do crime foram o pai e a madrasta dos menores.
Meses atrás, um pai e uma madrasta, moradores de bairros da classe média paulistana, também foram acusados da morte da menina Isabela. Cabe saber agora por quantas semanas os noticiários dos jornais e da TV se ocuparão com o caso."
CAIO N. DE TOLEDO , professor de ciência política da Unicamp (Campinas, SP)

 

"A análise de Maria José Speglich, ontem nesta seção, sobre a tragédia com Igor Giovani e João Vitor, é merecedora de elogios.
É urgentíssimo que o Estado faça uma reavaliação da forma como atua com o menor, para que haja um envolvimento maior de seus agentes, pois sem esse envolvimento dificilmente serão capazes de identificar a gravidade de cada caso.
Haverá futuro para um país que se omite diante do pedido de socorro da própria criança ameaçada?"
CECÍLIA MORICOCHI MORATO (Franca, SP)

Bolívia
""Se precisar vai ter sangue. É preciso conter o comunismo e derrubar o governo deste índio infeliz". A declaração de um "líder cívico" boliviano não deixa a menor dúvida sobre que país a financia e o que pretende a direita boliviana.
Quando Evo Morales resolveu acabar com a farra das empresas estrangeiras, os defensores da família e da propriedade, os demos, os tucanos e um sem-números de leitores correram aos holofotes e escreveram cartas, indignados com a falta de pulso do governo Lula.
Chegaram ao cúmulo de pedir as Forças Armadas para defender "interesses" brasileiros em solo alheio.
Hoje, se calam, fazendo coro com o "colega-líder cívico" enquanto os empresários fazem locaute, a direita ataca aeroportos e postos governamentais e os governadores ameaçam cortar o gás exportado para o Brasil e a Argentina.
Onde andam agora os "neolibs" e "neocons", tão respeitadores do Estado de Direito?"
RAIMUNDO JOSÉ PIMENTA ARAÚJO FILHO (Santos, SP)

Impunidade
"Questionou-se Eugenio Raúl Zaffaroni, ministro da Suprema Corte da Argentina, sobre a diminuição da maioridade penal (""Latinos vivem segunda onda cidadã", Mundo, 7/9). Eu não vejo como essa proposta mudaria o nosso maior problema: a impunidade.
Nosso problema são os criminosos de 20, 30, 50 anos que matam, roubam, desviam verbas e não são punidos.
O foco das discussões deveria estar no rigor de nossas leis, que permitem a réus confessos aguardarem eternamente o julgamento em liberdade, e não em "meia dúzia" de menores infratores."
GERMANO RIOS FERREIRA (Uberaba, MG)

Esquecidos da Justiça
"Em reporte ao assunto dos 9.000 presos com pena já cumprida (Brasil, 3/9, e "Tendências/Debates", 4/9), tenho que, com 47 mil advogados inscritos no convênio Defensoria/OAB-SP, bastariam 9.000 profissionais para zerar os esquecidos da Justiça.
Não entrando no mérito da atual situação acerca da renovação contratual entre a OAB-SP e a Defensoria Pública no âmbito do convênio, acredito que, há muito tempo, o espírito do "munus público" que envolve cada advogado já teria posto fim a essa lamentável verdade de 9.000 cidadãos com pena já cumprida e ainda atrás das grades.
Nesse passo, poder-se-ia atender também os 30% da população carcerária em prisão preventiva. Acredito na OAB e acredito na Defensoria Pública."
JOSÉ JAIR JANUZZI DE ASSIS , advogado conveniado na área de família e sucessões (São Paulo, SP)

Maternidade
"A lei de seis meses de licença-maternidade para gestantes de grandes empresas deveria atingir o lado oposto, isto é, as trabalhadoras de pequenas e médias empresas.
Em sua maioria, as mães que trabalham nessas empresas excluídas da nova lei ganham menos e têm menos benefícios do que as de empresas de grande porte.
O que resolveria a questão seria a obrigatoriedade de creches em todas as empresas, para que as mães pudessem amamentar seus filhos o maior tempo possível e, assim, criar crianças mais saudáveis."
ANA ROSA BELLODI (Jaboticabal, SP)

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