São Paulo, domingo, 11 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Corrupção
Graças ao incansável trabalho da imprensa e à funcionalidade das redes sociais da internet, a sociedade civil brasileira está dando mostras de que tomou consciência da necessidade de sair do seu imobilismo, e partiu para reivindicar algo fundamental: a ética na política.
A primeira mostra desse movimento aconteceu quando vários brasileiros subscreveram a Lei da Ficha Limpa. As recentes manifestações ocorridas em vários pontos do país, especialmente em Brasília, clamando pelo fim da corrupção em órgãos públicos é outra mostra disso.
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)
 

Barbara Gancia foi perfeita na análise dos protestos contra a corrupção ("Abaixo o bigode do Sarney!", Cotidiano, 9/9).
Enquanto tentarmos carimbar a corrupção como sendo de um partido ou de outro, não conseguiremos diminuí-la. Temos que ir à raiz do problema e cobrar do Congresso Nacional leis mais duras contra os corruptos.
RENATO SILVEIRA (São Paulo, SP)

Eleições
Quero cumprimentar a Folha pelo excelente artigo "De Jânio a Kassab", de Ranier Bragon (Opinião, ontem), que analisa a história das eleições na capital paulista, num roteiro que vai de Jânio Quadros a Gilberto Kassab. Além de sua análise que demonstra fatos, o jornalista nos agracia com um texto arrojado, às vezes jocoso, outras, popular, de forma a não cansar o leitor e nos colocar a par de fatos da história.
JAMES AKEL (São Paulo, SP)

Judiciário
Ao ler a carta de Renato Sant'Anna, presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho ("Painel do leitor", ontem), comoveu-me a sua firme convicção em defender a Constituição, mesmo em momentos de "preocupante quadro econômico", quando, segundo o missivista, deve-se ampliar a garantia dos direitos individuais. Justifica, deste modo, o pleito imoral de seus colegas por aumento de vencimentos. É uma pena que não demonstre o mesmo apreço à letra da lei, quando o que está em pauta é a manutenção de vencimentos acima do disposto na Constituição.
GUSTAVO A. J. AMARANTE (São Paulo, SP)

Inflação
Espero que o Banco Central tenha acertado ao enfatizar, na ata do Comitê de Política Monetária, que a recessão advinda do exterior fará a inflação brasileira convergir. O mix entre política fiscal e monetária servirá no combate à inflação somente caso o governo corte gastos de fato e reduza o juro básico paulatinamente.
Como cidadão, reitero que qualquer governo que permitir a retomada de uma inflação galopante cairá do cavalo. A memória inflacionária do brasileiro ainda está viva.
ROGER COSTA GOUVEIA (São Paulo, SP)

Código Florestal
Interessante o artigo "Na reta final", de Roberto Rodrigues (Mercado, ontem), sobre as alterações no Código Florestal. Ele comete, porém, algumas impropriedades. Diz que o projeto não promove anistia a quem desmatou ilegalmente. Mas há a previsão expressa de que todas as áreas desmatadas até 2008 em nascentes, beiras de rios e topos de morros devem ser "consolidadas", ou seja, mantidas como estão. Não precisa recuperar a floresta derrubada ou pagar as multas aplicadas. E isso para todos, não só para os agricultores familiares.
Desmatar essas áreas é expressamente ilegal desde 1965, e os padrões hoje existentes de proteção (30 metros para pequenos rios, 50 metros para nascentes etc.) estão vigentes desde 1986. Como então dizer que legalizar um desmatamento realizado há três anos não significa anistia? Por esta e por outras, o projeto é uma ode à cultura da transgressão.
RAUL SILVA TELLES DO VALLE (Brasília, DF)

Greve em MG
Informamos que não é verdadeira a afirmação de Geraldo Magela Maia ("Painel do Leitor", 6/ 9) de que os professores em Minas Gerais ficaram décadas sem reajustes salariais.
De 2003 a 2010, os professores da rede estadual mineira tiveram reajuste de aproximadamente 85% no vencimento básico. Além disso, com a nova política salarial instituída no Estado, desde janeiro deste ano 23% dos servidores da educação tiveram reajuste acima de 40% na remuneração total, outros 41% tiveram reajustes entre 10% e 40% e os demais, entre 5% e 10%.
FERNANDA NEVES, subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

São Luís
Após a reportagem sobre a degradação do centro histórico de São Luís, no Maranhão (Turismo, 8/9), aguardamos a manifestação do senador José Sarney, autor de tantas declarações carregadas de sentimentalismo nas quais se arvora como grande defensor das tradições maranhenses.
FRANCISCO J. B. DE AGUIAR (São Paulo, SP)

Pesquisa
Sobre a reportagem "Cérebro de roedor usa área da visão para perceber tato" (Ciência, 8/9), gostaria de esclarecer que: 1) Os experimentos da pesquisa que é tema da reportagem foram realizados nos laboratórios do IINN-ELS e da Duke University (EUA), entre 2007 e 2010, com apoio das respectivas equipes. Estas instituições não foram creditadas na reportagem; 2) Sidarta Ribeiro liderou o estudo como pesquisador remunerado da AASDAP, Oscip mantenedora do IINN-ELS; 3) A pesquisa foi também financiada pela NIH, agência dos EUA para incentivo à pesquisa biomédica, e por recursos da fundação Edmond e Lily Safra. Estas fontes de financiamento não foram creditadas no artigo científico original. A direção da revista "PNAS" está sendo informada sobre tais omissões; 4) Durante a realização do estudo, o Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte não existia formalmente e não possuía sede física, equipamentos e financiamento próprio.
Recém-inaugurada, a entidade não teria tempo hábil e recursos materiais e financeiros para a condução da pesquisa.
RÔMULO FUENTES, diretor-científico do IINN-ELS (Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra)/AASDAP (Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa) (Natal, RN)

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