![]() São Paulo, sábado, 11 de outubro de 2008 |
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![]() "A condenação do coronel Ustra está cheirando a revanche pura. Esquecem seus opositores que, à época, havia uma guerra. Os autores da ação que estão perseguindo o coronel Ustra esqueceram as mortes praticadas por guerrilheiros e terroristas no Araguaia, no aeroporto de Recife e nos quartéis do Rio? A anistia veio para todos, não só para a esquerda, que está recebendo indenizações milionárias e pensões vitalícias. Em fevereiro de 1964, fui preso e torturado por um tenente subversivo da Marinha, que, à época, chefiava uma célula comunista em Belém (PA). Meu crime foi fazer críticas em um programa de rádio." LUIZ SOLANO (Brasília, DF)
![]() "Eu, Fernanda de Seixas, sobrinha de Ivan, Ieda e Iara e neta de Fanny e Joaquim, todos presos políticos -e este último torturado até a morte-, parabenizo a reportagem sobre a condenação do coronel Ustra. Parabenizo principalmente a genialidade dos que lutaram para que esse homem, responsável por tanta desgraça em muitas famílias, ao menos assuma que fez o que fez. Hoje ele deve posar de bom pai e bom avô, mas nós, parentes e sobreviventes, não esquecemos e ainda sentimos muito a perda dos que foram assassinados na ditadura. Sou neta de Joaquim e não tive a oportunidade de conhecê-lo, mas, por ele, agradeço." FERNANDA DE SEIXAS BENICHIO (São Paulo, SP)
Repúdio
Educação
![]() "Em relação à carta do senhor Euler Conrado Silva Júnior ("Educação", "Painel do Leitor", ontem), esta secretaria informa que jamais tentou driblar legislação federal sobre o piso salarial de professores. São Paulo tem, há 11 anos, legislação que determina, a cada hora, 50 minutos em sala de aula e 10 minutos para atividades extra-sala. Esses 10 minutos são agrupados durante o dia e, assim, os professores têm mais tempo, no contraturno, de atividades extra-classe. O piso no Estado é de R$ 1.597,52 (para 40 horas/semana), 68% acima dos R$ 950 da lei federal. Esta secretaria gasta cerca de R$ 10 bilhões por ano com funcionários." DANILO VICENTE , coordenador de Imprensa da Secretaria de Estado da Educação (São Paulo, SP)
![]() "Em relação à carta do leitor Euler Júnior, o governo de Minas esclarece que, em 2007, entrou em vigor a lei 17.006, que implantou o piso mínimo para os profissionais da educação básica no Estado -de R$ 850 para cada jornada de trabalho de 24 horas semanais. A lei estabeleceu o pagamento integral de um segundo piso remuneratório para o professor que cumpre dois contratos de trabalho de 24 horas semanais, cada, e o pagamento adicional da carga horária complementar, atendendo a reivindicações dos servidores da educação. Ao adotar o piso mínimo remuneratório na educação básica, Minas antecipou em dois anos o piso nacional, previsto para ser implantado até 2010. Os professores mineiros têm remuneração superior à prevista na lei federal, que fixa valor para jornada de 40 h/semana." HUGO TEIXEIRA, superintendente de Imprensa do governo de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)
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