São Paulo, sábado, 11 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Coronel Ustra
"Corajosa, justa e verdadeira a sentença proferida pelo juiz Gustavo Santini Teodoro, condenando o coronel Brilhante Ustra ("Juiz condena Ustra por seqüestro e tortura", Brasil, ontem). Que o povo brasileiro grave estes dois nomes: um, do bem; o outro, do mal."
LUIZ CARLOS GUIMARÃES BRONDI (Araraquara, SP)

 

"A condenação do coronel Ustra está cheirando a revanche pura. Esquecem seus opositores que, à época, havia uma guerra.
Os autores da ação que estão perseguindo o coronel Ustra esqueceram as mortes praticadas por guerrilheiros e terroristas no Araguaia, no aeroporto de Recife e nos quartéis do Rio? A anistia veio para todos, não só para a esquerda, que está recebendo indenizações milionárias e pensões vitalícias.
Em fevereiro de 1964, fui preso e torturado por um tenente subversivo da Marinha, que, à época, chefiava uma célula comunista em Belém (PA). Meu crime foi fazer críticas em um programa de rádio."
LUIZ SOLANO (Brasília, DF)

 

"Eu, Fernanda de Seixas, sobrinha de Ivan, Ieda e Iara e neta de Fanny e Joaquim, todos presos políticos -e este último torturado até a morte-, parabenizo a reportagem sobre a condenação do coronel Ustra. Parabenizo principalmente a genialidade dos que lutaram para que esse homem, responsável por tanta desgraça em muitas famílias, ao menos assuma que fez o que fez.
Hoje ele deve posar de bom pai e bom avô, mas nós, parentes e sobreviventes, não esquecemos e ainda sentimos muito a perda dos que foram assassinados na ditadura.
Sou neta de Joaquim e não tive a oportunidade de conhecê-lo, mas, por ele, agradeço."
FERNANDA DE SEIXAS BENICHIO (São Paulo, SP)

Repúdio
"Nos últimos anos, venho sendo constantemente agredido, profissional e moralmente, pelo colunista Juca Kfouri.
A perseguição se escancarou quando da minha transferência do Palmeiras para o Cruzeiro, em 2002. O jornalista tentou imputar-me a pecha de mercenário, afirmou levianamente que meu caráter era duvidoso e aconselhou o Cruzeiro e demais clubes de futebol a prestarem atenção aos meus atos. Disse que comigo não iriam ganhar títulos e acabariam se arrependendo pela minha contratação. Naquela ocasião, promovi-lhe um processo de indenização por dano moral e ganhei. O processo está no TJ.
Para decepção do jornalista, conquistamos tudo em 2003, mesmo lançando à época nove jogadores da divisão de base.
Mas Juca segue destilando veneno e maldade. Insinua irregularidades e oníricos atos obscuros em meu comportamento, atua de forma dissimulada, através de frases dúbias. Cria textos vazios de provas.
A sua obsessão em denegrir a minha pessoa não tem limites.
Agora procura também denegrir o Instituto Wanderlei Luxemburgo, cujo único objetivo é o de tentar melhorar o nível dos profissionais envolvidos com o futebol.
Minha conduta, como pai de família, como avô, como profissional de futebol e como cidadão brasileiro, tem sido marcada muito mais por acertos do que por erros, graças a Deus e à minha competência.
Sigo o meu caminho. Tenho uma família exemplar, muitos amigos.
Mas não posso deixar de repudiar a perseguição obsessiva da qual estou sendo alvo.
A vida em sociedade é semelhante à vida na selva. Entre os animais selvagens, quem vive sem esforço são os abutres. A titânica luta dos outros animais para sobreviverem torna-se seu alvo. A ave de rapina fica à espreita, torcendo pelo fracasso. Alimenta-se dos fracassos... Jamais me alinharei no time dos "abutres". Ficamos assim: que os abutres também sigam em frente, afinal são abutres! Eu continuarei feliz, me esforçando, realizando e conquistando."
VANDERLEI LUXEMBURGO DA SILVA (São Paulo, SP)

Educação
"O governo de São Paulo perde grande oportunidade de conquistar respeito por parte dos educadores.
A lei federal que aumenta o tempo que o professor deve permanecer na escola preparando aulas e corrigindo provas é uma conquista de todos os educadores do Brasil.
Desrespeitar essa determinação, buscando subterfúgios para não cumpri-la, é de uma desfaçatez e de uma falta de escrúpulo sem tamanho. Espero que tamanha "cara-de-pau" não seja efetivada e que se perceba o tiro no pé que se está dando.
Atitudes assim mostram quem tem e quem não tem compromisso com o ensino de qualidade."
MARCOS ANTONIO CORRÊA (Ourinhos, SP)

 

"Em relação à carta do senhor Euler Conrado Silva Júnior ("Educação", "Painel do Leitor", ontem), esta secretaria informa que jamais tentou driblar legislação federal sobre o piso salarial de professores.
São Paulo tem, há 11 anos, legislação que determina, a cada hora, 50 minutos em sala de aula e 10 minutos para atividades extra-sala. Esses 10 minutos são agrupados durante o dia e, assim, os professores têm mais tempo, no contraturno, de atividades extra-classe.
O piso no Estado é de R$ 1.597,52 (para 40 horas/semana), 68% acima dos R$ 950 da lei federal. Esta secretaria gasta cerca de R$ 10 bilhões por ano com funcionários."
DANILO VICENTE , coordenador de Imprensa da Secretaria de Estado da Educação (São Paulo, SP)

 

"Em relação à carta do leitor Euler Júnior, o governo de Minas esclarece que, em 2007, entrou em vigor a lei 17.006, que implantou o piso mínimo para os profissionais da educação básica no Estado -de R$ 850 para cada jornada de trabalho de 24 horas semanais.
A lei estabeleceu o pagamento integral de um segundo piso remuneratório para o professor que cumpre dois contratos de trabalho de 24 horas semanais, cada, e o pagamento adicional da carga horária complementar, atendendo a reivindicações dos servidores da educação.
Ao adotar o piso mínimo remuneratório na educação básica, Minas antecipou em dois anos o piso nacional, previsto para ser implantado até 2010. Os professores mineiros têm remuneração superior à prevista na lei federal, que fixa valor para jornada de 40 h/semana."
HUGO TEIXEIRA, superintendente de Imprensa do governo de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

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