São Paulo, terça-feira, 11 de novembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Funcionalismo
"Em relação à reportagem que foi manchete da Folha de domingo passado ("Funcionalismo custa mais que dívida'), quero informar que sou funcionário do Ministério da Saúde e que nossa categoria ficou sete anos sem reajustes no governo de Fernando Henrique e, nos cinco primeiros anos do governo Lula, tivemos "reajustes" de 1%, 0,1% e 0,25% (acredite se quiser, é só pesquisar).
Em maio de 2008, por meio da medida provisória nº 433, o governo concedeu um reajuste de aproximadamente 100%, dividido em quatro parcelas, até 2011, valor esse que se tornará naturalmente defasado com a inflação. Depois de o governo tirar o nosso couro nestes 12 anos, agora os mal-informados críticos de plantão criticam esse "bondoso e generoso" reajuste perante a crise financeira atual.
Aumentos de verdade tiveram nestes anos todos os funcionários das carreiras "típicas do Estado", como fiscais, auditores, policiais federais etc. Isso sem contar os 30 mil cargos comissionados criados (sem concurso público) para abrigar a militância e apadrinhados do PT. Pimenta nos olhos dos outros é refresco."
CARLOS RENATO D'AVILA , médico (Curitiba, PR)

Secretaria no Rio
"Em relação à reportagem "Ex-ministra de FHC vai ser secretária da Educação no Rio" (Cotidiano, 8/11), gostaria de esclarecer que a afirmação apontada como de minha autoria -de que "o Rio tem uma das piores avaliações do país no Ideb'- não procede e pode ter sido resultado de interpretação equivocada do jornalista que a escreveu.
Na realidade, no que diz respeito aos sistemas de desempenho educacional, comentei que o país como um todo ainda apresenta índices de desenvolvimento da educação básica muito aquém dos desejados. Já o município do Rio reúne índices de avaliação no Ideb superiores aos da maior parte das capitais.
Minha afirmação foi a de que nem por isso o município deveria se acomodar com sua situação atual, já que o Rio, considerado a capital nacional do conhecimento, com seus tantos mestres e doutores de qualidade, tem plenas condições de ter um Ideb compatível com o de países desenvolvidos."
CLAUDIA COSTIN , futura secretária municipal da Educação do Rio de Janeiro (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Italo Nogueira - A declaração contestada foi prestada em entrevista coletiva e divulgada até pela assessoria de comunicação do prefeito eleito.

Lula x Obama
"Voltando à questão Lula x Obama, que eu saiba, a nossa Constituição e a dos EUA não exigem doutorado para presidentes da República.
Mesmo não sendo doutor, Lula mostrou-se um grande líder nacional e mundial, de quem muito nos orgulhamos.
Talvez, se doutor, estivesse peregrinando por vetustas universidade, colecionando capelos."
ELYANNE GUIMARÃES BRASIL (Belo Horizonte, MG)

Propaganda
"Diariamente somos bombardeados com propagandas que, diferentemente da opinião do senhor Antonio Athayde ("Propaganda é coisa séria", "Tendências/Debates", ontem), não exprimem o grau de liberdade de uma sociedade. Pelo contrário, exprimem o grau de desinformação a que uma sociedade é submetida.
Se realmente é sinônimo de liberdade de informação exaltar apenas os benefícios de qualquer produto, a partir de critérios estabelecidos pelo vendedor, sem dúvida estamos sob a ditadura da propaganda.
Liberdade real é ter acesso a todas as informações referentes ao produto a ser consumido -as boas e as prejudiciais- e, assim, optar ou não pelo consumo.
Vender a idéia de que propaganda é sinônimo de liberdade de escolha é sim um "excelente comercial".
As pessoas podem até acreditar..., se não tiverem acesso a todas as informações."
HEIDWALDO ANTONIO SELEGHINI (São Paulo, SP)

Greve na polícia
"Em relação à reportagem "Sociólogo afirma que Polícia Civil "não entende de crime" (Cotidiano, 9/11), sobre a greve da Polícia Civil no Estado de São Paulo, a afirmação do sociólogo Claudio Beato demonstra que ele, sim, não entende nem de Polícia Judiciária nem dos Poderes da República quando diz "acho que polícia é polícia e Justiça é Justiça".
Por isso é necessário que se esclareça que o Ministério Público tem a sua função inserida entre as do Poder Executivo, conforme ensina o jurista e constitucionalista Manoel Gonçalves Ferreira Filho.
Assim, lamentavelmente, o sociólogo entende mesmo -se que é que entende- de sociologia. Cabe a este jornal a correção didática, pois ele foi além de "suas chinelas"."
RUYRILLO PEDRO DE MAGALHÃES , delegado de polícia de classe especial (Campinas, SP)

Ataque na USP
"Lamentável a cobertura sobre o que esta Folha chamou de "ato de vandalismo" em um dos laboratórios da USP na semana passada. A começar por seu título sensacionalista e parcial, a reportagem "Vândalos atacam sala de pesquisa biológica na USP" (Ciência, 8/11) é extremamente tendenciosa. Reduz o ativismo sério, em prol de animais feitos de cobaias por pesquisadores científicos, a mero vandalismo sem propósito.
Logo no primeiro parágrafo, chama de criminosos os autores do ato de protesto e tenta desvincular a ação do nome da instituição identificada pela assinatura dos ativistas, a ALF.
A reportagem ainda cita que esta foi a terceira vez no ano em que grupos contrários a testes em animais agem "de forma violenta" no país.
A Folha perdeu a oportunidade de questionar a verdadeira violência que motivou tal atitude: a violência contra animais em nome do progresso científico.
O jornal ouviu pesquisadores e alunos que obviamente condenaram a ação, mas não ouviu nenhum representante da ALF, que assina o ato. O jornal adotou uma postura reacionária e antiética."
BRUNO CAMARA (Santos, SP)

Resposta dos jornalistas Afra Balazina e Rafael Garcia - Desde sexta-feira passada, dia 7, a Folha tenta contato com a ALF, que não tem representação no Brasil.

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