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E nem
O Enem de 2010 deveria ser o
"e nem". E nem uma justificativa
convincente até agora aos alunos. E nem uma prova devidamente planejada. E nem um pingo de respeito com os que estudaram. E nem mesmo um pedido
formal de desculpas do MEC.
FLÁVIO GUIMARÃES DE LUCA (Limeira, SP)
Segurança
Foi com surpresa e indignação
que li a coluna "Segurança em
jogo" (Opinião, ontem).
Questiono os interesses que
moveram Fernando de Barros e
Silva a atacar mais de 30 anos de
vida pública. E mais: desafio-o a
provar quais circunstâncias me
envolvem na suposta tentativa de
intimidar o trabalho desempenhado pelo secretário Antonio Ferreira Pinto à frente da Secretaria da
Segurança Pública de São Paulo.
Além de não apresentar fundamentos, o jornalista foi irresponsável: nem sequer se deu ao trabalho de procurar ouvir minha posição sobre a infundada informação, um dos princípios básicos defendidos pela própria Folha.
Não atuo junto ao setor da Segurança Pública, não mantenho
relações de nenhuma natureza
com delegados do Estado, não defendi nenhum nome para assumir
a pasta nesta ou na futura gestão e
repudio veementemente a falsa
informação atribuída à minha
conduta política. As falsas informações foram "plantadas" por
"fontes" com o mesquinho intuito
de conquistar poder.
Reitero, por fim, meu compromisso e meu trabalho em lealdade
em prol da defesa dos interesses
do Estado. Como presidente do
PSDB paulista, ratifico nosso compromisso com as qualidades administrativas que marcaram as
administrações de nosso partido e
que, certamente, serão reproduzidas no governo Geraldo Alckmin.
ANTONIO CARLOS MENDES THAME , presidente do
PSDB de São Paulo (São Paulo, SP)
Receita
O texto "PF prende diretor da
Receita em Cumbica" (Mercado,
ontem), inexplicávelmente, põe
em xeque a integridade dos dirigentes da Receita em Cumbica.
Cabem as seguintes correções:
1) Não há cargos de diretor na
Receita Federal do Brasil. Não há,
entre os investigados, nenhum
membro do alto escalão da alfândega do Aeroporto Internacional
de São Paulo/Cumbica;
2) A fraude em questão foi identificada inicialmente pela própria
Receita Federal. Os desdobramentos e o sucesso dessa investigação
-que já dura um ano e foi feita em
parceria com a Superintendência
da Polícia Federal em São Paulo-
dão mais uma demonstração inequívoca de que não há tolerância
às fraudes e aos desvios de conduta dentro do órgão.
VITOR CASIMIRO , chefe do Serviço de Comunicação da Receita em São Paulo (São Paulo, SP)
RESPOSTA DOS JORNALISTAS MARIO CESAR CARVALHO E CRISTINA MORENO DE CASTRO - A reportagem não faz juízos de valor
sobre alto ou baixo escalão entre
os presos. Informa apenas que o
chefe de trânsito aduaneiro de
Cumbica é um dos cinco auditores detidos pela Polícia Federal.
NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".
Ficha Limpa
A respeito de manifestação do
ministro Gilmar Mendes ontem
nesta seção, sobre artigo por
mim publicado no dia 30/10, cabe observar o que segue.
É inútil o ministro desmentir
os ataques que fez à concepção
da Lei da Ficha Limpa. Suas opiniões estão registradas em vídeo
(não significa que sobreviverão
no voto escrito que vier a ser consignado).
É verdade que, sob a batuta de
Mendes, o Conselho Nacional de
Justiça teve ação significativa
(conforme, aliás, costumo assinalar). E daí, no caso em questão? Em seu voto-ataque, a única
menção que fez ao emperramento do sistema judicial brasileiro
dizia respeito a demoras do Ministério Público em concluir inquéritos e formular denúncias
(no que tem razão), omitindo as
causas próprias do Judiciário para a procrastinação de conclusões -as quais motivam a Lei da
Ficha Limpa.
Observo que há muitos anos
deixei de ser jornalista.
CLAUDIO WEBER ABRAMO , diretor-executivo da
Transparência Brasil (São Paulo, SP)
Metrô
Como gerente jurídico e membro da Comissão de Licitação da
Linha 5-Lilás, diante das notícias
veiculadas em 8/11 ("Metrô publica contrato, mas diz que linha
segue suspensa"), venho esclarecer que, contrariamente ao exposto pelo especialista jurídico
Paulo Boselli, é exatamente para
garantia da Companhia do Metrô
que as gerências Jurídica e de
Compras deram sequência às formalidades legais, dando-se eficácia aos contratos mediante sua
publicação no "Diário Oficial".
Primeiro, porque a não publicação dos contratos é que ensejaria eventuais reivindicações
por parte das proponentes, pois,
em tese, cabem indenizações
desde a apresentação das
propostas.
Segundo, porque só com a eficácia dos contratos é que se torna possível uma suspensão baseada em cláusula contratual,
possibilitando à Companhia do
Metrô eximir-se do pagamento
de indenizações às proponentes.
Terceiro, porque é somente
com base em atos válidos e eficazes perante a lei que a Companhia do Metrô poderá solicitar
ressarcimento das empresas, inclusive executando as garantias
contratuais prestadas.
AMARÍLIS B. F. DE MORAES , gerente jurídica do
Metrô (São Paulo, SP)
Salários e aposentados
Além do aumento dos salários
dos congressistas e da presidente Dilma (votei nela), como ficam
os aposentados e pensionistas
do INSS? Contribuí e me aposentei por invalidez dentro de uma
regra, mas, hoje, ganho 40% do
que ganhava no início da minha
aposentadoria em salários mínimos. O aumento dos congressistas e de Dilma são "justos". Por
que os nossos são "injustos"?
THAMIRES PAIVA (São Paulo, SP)
CPMF
Quanto ao ressurgimento da
CPMF, se a saúde está "quase
perfeita", como disse o presidente Lula, e se a finalidade desse
tributo é atender a saúde, haveria razão para desenterrá-lo?
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO , procurador
de Justiça aposentado (Campo Grande, MS)
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