São Paulo, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Israel x palestina
"A frase do leitor Antônio Tórtoro ontem nesta seção ("Guerra é guerra, não existe proporcionalidade a ser obedecida. É uma questão de sobrevivência') não se aplica à atual situação do Oriente Médio.
Uma guerra ocorre entre dois exércitos. O que está havendo não é uma guerra, mas, sim, um massacre. E um massacre não tem justificativa."
FLÁVIO MACEDO PINHEIRO (São Paulo, SP)

 

"Quando se articulou com as potências ocidentais, nas primeiras décadas do século passado, objetivando a criação do Estado de Israel, o sionismo deixou claro que o seu objetivo fundamental era a formação de uma maioria judaica, mesmo que isso custasse a expulsão do povo palestino. Esse era o pensamento de Vladimir Jabotinsky, um expoente do revisionismo sionista, que hoje se materializa na carnificina em Gaza.
Uma ofensa à civilização."
THELMAN MADEIRA DE SOUZA (Rio de Janeiro, RJ)

 

"Exército israelense versus ativistas do Hamas: não há soldados contra soldados, generais contra generais. Não há nem a glória da estupidez das guerras.
Há soldados contra inocentes de um lado e soldados contra inocentes de outro. Há a covardia de ambos os lados de matar quem não pode se defender. Há uma pequena, baixa e rastejante ação de matar uma criança de um lado para vingar a criança morta do outro lado. Só isso, mais nada."
LUIZ CLÁUDIO COSTA (Santos, SP)

 

"Sou totalmente pessimista quanto às soluções para o conflito judeu-palestino.
Os vetos dos vitoriosos da Segunda Guerra jogam por terra quaisquer tentativas de resolução mais lúcida na ONU, pois esbarram em interesses econômicos e/ou políticos. Poderiam, por exemplo, com tropas da ONU, fechar todas as entradas da faixa de Gaza para armas e suprimentos para o Hamas e impedir ações militares do Exército de Israel ali. Mas é sonho...
Enquanto isso, assistiremos a esse banho de sangue e crianças sendo trucidadas de lado a lado. Qual será o fim? Afundarão juntos como num abraço de afogados?"
HERCULANO KELLES (Belo Horizonte, MG)

 

"Admito que a criação do Estado de Israel provocou o deslocamento de centenas de milhares de palestinos, que vivem em tendas como refugiados, mas, ao mesmo tempo, países como Síria, Egito, Irã, Marrocos, Líbia etc. expulsaram quase um milhão de judeus.
Hoje, todos os judeus foram integrados em Israel, com a ajuda de todos os judeus do mundo.
Por que os países árabes ricos não absorvem esta população ou a ajudam construindo casas, hospitais e escolas em vez de construírem ilhas artificiais e edifícios de 1 km de altura e comprarem carros folhados a ouro?"
OSCAR BERGERMAN (Cotia, SP)

 

"O senhor Marco Aurélio Garcia e o PT gastariam melhor suas energias se as voltassem para a resolução dos conflitos nas favelas paulistas, nos morros cariocas e nos regiões rurais do Nordeste, para o enfrentamento da mortandade de trabalhadores sem-terra e na atenção a crianças aliciadas sexualmente.
Resolvidas estas questões, ao menos aqui, árabes e judeus brasileiros viveriam melhor, haja vista que nossa influência no Oriente Médio é zero.
Até agora, a intervenção diplomática só produziu uma bobagem ofensiva à memória dos judeus mortos no Holocausto. Como brasileiro, minhas desculpas."
REGINALDO SALOMÃO (São Paulo, SP)

 

"Lamento que, "como nunca antes na história deste país", o aparelhamento do Estado por sindicalistas e afins do Lulo-petismo tenha tomado posse e ultrapassado a até então isenta e respeitada política externa brasileira, capitaneada pelo Itamaraty.
O que está acontecendo agora no Ipea prenuncia o final do Itamaraty no pós-lulismo-petista, ou seja, a inanição existencial, como a que tomou conta do Leste Europeu após a queda do Muro de Berlim: não sabemos quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Essa "lavagem cerebral" do aparelhamento do Estado brasileiro por sindicalistas custará décadas ao Estado brasileiro."
Que os diplomatas ainda não banidos do Ministério das Relações Exteriores se levantem contra essa usurpação."
JOSÉ PAULO DOS SANTOS ALVES FERREIRA (Indaiatuba, SP)

Invertidas
"As coisas aqui no Brasil se inverteram. Sai como manchete um gasto da União de R$ 52 milhões com remédios, obtido por via judicial no ano passado.
E em 2009 a verba total de propaganda da União será de R$ 534 milhões.
Será que nenhum burocrata ou parlamentar se toca?"
LUIZ GORNSTEIN (São Paulo, SP)

Médico
"Em relação à reportagem "CRM investigará médico suspeito de abuso" (Cotidiano, 10/1), é lamentável que apareçam ex-pacientes, como a atriz Luiza Tomé, dizendo que as supostas vítimas não entenderam direito, podendo até ser um "delírio" delas.
Como ela pode afirmar uma coisa dessas se nem conhece as pessoas que acusaram o médico? E se for realmente verdade, será que essa "atriz" gostaria de estar no lugar dessas mulheres?
Uma coisa é defender o trabalho do médico, outra é desqualificar o depoimento dessas vítimas."
RENATA ANDREA RIBEIRO (São Bernardo do Campo, SP)

 

"A leviandade como está sendo tratada a reputação do doutor Roger Abdelmassih, assim como o prejuízo a que está sendo exposto, é irreparável, pois as ditas vítimas se utilizam do anonimato, não se expondo da mesma forma que ele.
O "quase" beijo, o "quase" assédio, sem provas reais, podem ser traduzidos por desejos não realizados. E, se fôssemos julgados pelos nossos desejos, não haveria julgamento, pois todos estaríamos no banco dos réus."
BERENICE ESTRADA , enfermeira (São Paulo, SP)


Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Nério Garcia da Costa, prefeito (Sertãozinho, SP); Maria Inez Cornicelli Botta, coordenadora da Oficina Cultural Regional Sérgio Buarque de Holanda (São Carlos, SP); Lya Cinelli Barros R. Raggio (Piracaia, SP); Mario Marinho (Rio de Janeiro, RJ); Anatalina Barbosa dos Santos (Itu, SP); Herbert Brito Braz e Silva (Santos, SP); Gabriel Junior (São Paulo, SP); Francasite (Franca, SP); Century 21 (São Paulo, SP); 172º Associação do Grupo Escoteiro Araguaçu (São Paulo, SP); Contratuh (Brasília, DF); Outras Palavras Comunicação Empresarial (Ribeirão Preto, SP).

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