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Radiobrás
"Estava incorreta a reportagem
"Nova TV Pública dobra gastos diários em relação à Radiobrás" (Brasil, 7/2). O texto afirma que "a nova
rede gastou com cartão R$ 14.505
em um período de 83 dias -entre 10
de outubro de 2007, quando foi
criada por medida provisória, e 31
de dezembro".
O total de saques efetivamente
feitos no período acima foi de R$
15.205. Desse total, foram gastos R$
5.727,34, e não R$ 14.505, como
afirma a reportagem. O restante foi
depositado em caixa. Portanto a
média diária de gastos no período é
de R$ 69,84, e não R$ 174,75, como
também afirmou o texto.
De 1º de janeiro a 9 de outubro de
2007, a Radiobrás autorizou saques
de R$ 19.100, dos quais foram gastos R$ 13.489,72, e o restante foi depositado em caixa. Portanto a média diária de gastos nesse período
foi de R$ 47,66.
Comparando as médias diárias de
gastos antes e depois da criação da
TV Brasil -R$ 47,66 e R$ 69,74-,
não procede a afirmação de que a
TV Brasil gastou "mais que o dobro"
que sua antecessora -considerando, ainda, que houve aumento das
atividades da empresa."
JOSÉ ROBERTO GARCEZ , presidente da Radiobrás
(Brasília, DF)
Resposta do jornalista Fábio
Zanini - A reportagem baseou-se
em dados que constam do Portal da Transparência como saques realizados por funcionários da Radiobrás em 2007 usando cartões corporativos.
CGU
"Em sua coluna de 10/2 ("Costume nacional", caderno Brasil), Janio de Freitas afirmou que Itamar
Franco criou, FHC extinguiu e Lula
recriou a Controladoria Geral da
União. Errou.
FHC extinguiu uma Comissão
Especial de Investigação criada por
Itamar Franco para ampliar as investigações da CPI do Orçamento.
Essa comissão não foi criada como
um órgão permanente de governo e
apresentou seu relatório final ao
presidente da República no fim de
1994. FHC criou a Corregedoria
Geral da União em 2/4/2001. Lula
manteve o órgão e mudou o nome
para Controladoria.
A CGU pode ter cumprido "um
papel extraordinário", como diz Janio de Freitas, mas, à época, houve
quem criticasse sua criação. José
Dirceu, por exemplo, disse que ela
representava "um atestado de incompetência" ao procurador-geral
da República. Outro petista, o então senador José Eduardo Dutra,
disse: "Um órgão de governo não
tem condições de fiscalizar o próprio governo. Uma investigação
conseqüente dos atos do Poder
Executivo só pode ser realizada por
agentes externos, como as Comissões Parlamentares de Inquérito, o
Ministério Público e o TCU"."
EDUARDO GRAEFF , ex-assessor da Presidência no
governo FHC (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Janio de
Freitas - Quanto à CGU e seus
nomes, nada a opor. Mas a comissão criada por Itamar Franco foi extinta por decisão de governo - o de Fernando Henrique. Não citei e nada tenho com
posições do PT.
Cartões e salários
"Aproveitando a intensa divulgação sobre o abuso de cartões corporativos, inclusive neste Estado, é
oportuno divulgar o reverso da medalha da política salarial estadual,
uma política que trata cargos equivalentes com discriminação, com
altos salários para uns e com desprezo total para os funcionários da
Secretaria da Saúde -principalmente os inativos, que, após tanta
dedicação, não conseguem uma vida digna com os ínfimos salários
que recebem."
MARIA AMÁLIA DA CRUZ OLIVEIRA (Limeira, SP)
Remédios e bulas
"Como farmacêutica, discordo
das declarações do doutor Antonio
Carlos Lopes, que disse que as bulas
"devem ser retiradas do paciente,
senão ele não toma [o remédio]"
(Cotidiano, 11/ 2).
O que falta ainda hoje dentro da
comunidade médica é o reconhecimento do papel do farmacêutico
dentro do tratamento de um paciente. Somos nós que fazemos a
"ponte" médico-paciente, e compete a nós passar informações concretas e esclarecedoras ao usuário do
medicamento.
As bulas têm, sim, que seguir o
modelo americano, pois são a base
do nosso trabalho diretamente com
o paciente. E é errado pensar que
todos pacientes são leigos. Se, por
acaso, eu estiver tomando um antibiótico e tiver uma dor de cabeça
anormal, é possível ler na bula que
este é um efeitos indesejável do
medicamento, e estarei tranqüila."
GABRIELA CELEBRONE (Jaú, SP)
Contra os ouvidos
"Extremamente oportuno o protesto de Ruy Castro ("Ditadura da
cacofonia", 11/2) contra os abusos
dos usuários de som amplificado.
Assim como prolifera a luta contra a destruição das matas, a poluição do ar e das águas, os excessos de
placas e letreiros e o fumo em ambientes fechados, está mais do que
na hora de combatermos os absurdos perpetrados contra nossos ouvidos em carros, caminhões, lojas,
bares etc. Chega de lixo sonoro!"
NEWTON NAZARO JÚNIOR (São Paulo, SP)
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