São Paulo, terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Radiobrás
"Estava incorreta a reportagem "Nova TV Pública dobra gastos diários em relação à Radiobrás" (Brasil, 7/2). O texto afirma que "a nova rede gastou com cartão R$ 14.505 em um período de 83 dias -entre 10 de outubro de 2007, quando foi criada por medida provisória, e 31 de dezembro". O total de saques efetivamente feitos no período acima foi de R$ 15.205. Desse total, foram gastos R$ 5.727,34, e não R$ 14.505, como afirma a reportagem. O restante foi depositado em caixa. Portanto a média diária de gastos no período é de R$ 69,84, e não R$ 174,75, como também afirmou o texto. De 1º de janeiro a 9 de outubro de 2007, a Radiobrás autorizou saques de R$ 19.100, dos quais foram gastos R$ 13.489,72, e o restante foi depositado em caixa. Portanto a média diária de gastos nesse período foi de R$ 47,66. Comparando as médias diárias de gastos antes e depois da criação da TV Brasil -R$ 47,66 e R$ 69,74-, não procede a afirmação de que a TV Brasil gastou "mais que o dobro" que sua antecessora -considerando, ainda, que houve aumento das atividades da empresa."
JOSÉ ROBERTO GARCEZ , presidente da Radiobrás (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Fábio Zanini - A reportagem baseou-se em dados que constam do Portal da Transparência como saques realizados por funcionários da Radiobrás em 2007 usando cartões corporativos.

CGU
"Em sua coluna de 10/2 ("Costume nacional", caderno Brasil), Janio de Freitas afirmou que Itamar Franco criou, FHC extinguiu e Lula recriou a Controladoria Geral da União. Errou. FHC extinguiu uma Comissão Especial de Investigação criada por Itamar Franco para ampliar as investigações da CPI do Orçamento. Essa comissão não foi criada como um órgão permanente de governo e apresentou seu relatório final ao presidente da República no fim de 1994. FHC criou a Corregedoria Geral da União em 2/4/2001. Lula manteve o órgão e mudou o nome para Controladoria. A CGU pode ter cumprido "um papel extraordinário", como diz Janio de Freitas, mas, à época, houve quem criticasse sua criação. José Dirceu, por exemplo, disse que ela representava "um atestado de incompetência" ao procurador-geral da República. Outro petista, o então senador José Eduardo Dutra, disse: "Um órgão de governo não tem condições de fiscalizar o próprio governo. Uma investigação conseqüente dos atos do Poder Executivo só pode ser realizada por agentes externos, como as Comissões Parlamentares de Inquérito, o Ministério Público e o TCU"."
EDUARDO GRAEFF , ex-assessor da Presidência no governo FHC (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Janio de Freitas - Quanto à CGU e seus nomes, nada a opor. Mas a comissão criada por Itamar Franco foi extinta por decisão de governo - o de Fernando Henrique. Não citei e nada tenho com posições do PT.

Cartões e salários
"Aproveitando a intensa divulgação sobre o abuso de cartões corporativos, inclusive neste Estado, é oportuno divulgar o reverso da medalha da política salarial estadual, uma política que trata cargos equivalentes com discriminação, com altos salários para uns e com desprezo total para os funcionários da Secretaria da Saúde -principalmente os inativos, que, após tanta dedicação, não conseguem uma vida digna com os ínfimos salários que recebem."
MARIA AMÁLIA DA CRUZ OLIVEIRA (Limeira, SP)

Remédios e bulas
"Como farmacêutica, discordo das declarações do doutor Antonio Carlos Lopes, que disse que as bulas "devem ser retiradas do paciente, senão ele não toma [o remédio]" (Cotidiano, 11/ 2). O que falta ainda hoje dentro da comunidade médica é o reconhecimento do papel do farmacêutico dentro do tratamento de um paciente. Somos nós que fazemos a "ponte" médico-paciente, e compete a nós passar informações concretas e esclarecedoras ao usuário do medicamento. As bulas têm, sim, que seguir o modelo americano, pois são a base do nosso trabalho diretamente com o paciente. E é errado pensar que todos pacientes são leigos. Se, por acaso, eu estiver tomando um antibiótico e tiver uma dor de cabeça anormal, é possível ler na bula que este é um efeitos indesejável do medicamento, e estarei tranqüila."
GABRIELA CELEBRONE (Jaú, SP)

Contra os ouvidos
"Extremamente oportuno o protesto de Ruy Castro ("Ditadura da cacofonia", 11/2) contra os abusos dos usuários de som amplificado. Assim como prolifera a luta contra a destruição das matas, a poluição do ar e das águas, os excessos de placas e letreiros e o fumo em ambientes fechados, está mais do que na hora de combatermos os absurdos perpetrados contra nossos ouvidos em carros, caminhões, lojas, bares etc. Chega de lixo sonoro!"
NEWTON NAZARO JÚNIOR (São Paulo, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Texto Anterior: Arnaldo Niskier: Mangá e a transplantação de cultura
Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.