São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Egito
Mesmo sem legitimidade, Hosni Mubarak prolongou a dor e o sofrimento do povo egípcio. Após os mandos e desmandos durante os 30 anos em que ficou no poder, Mubarak ainda resistiu aos 18 dias de manifestações e confrontos que geraram vítimas. Não se pode esquecer ainda que tudo foi feito com a complacência dos Estados Unidos, que enxergavam o Egito como um posto avançado no mundo árabe. O triunfo da revolta egípcia serve de exemplo para todas as nações, sejam árabes ou não, que são comandadas por tiranos que subjugam sua população.
LEANDRO FRAGOSO (São Paulo, SP)

A nação egípcia exemplificou de forma primaz a maneira de fazer política democrática, principalmente em países em que as mazelas ditatoriais permeiam a vida da sociedade. Fica uma lição para aqueles que acompanharam a deposição do "ex-faraó" Hosni Mubarak. A verdadeira democracia é feita pelo povo, com mobilidade social e união de objetivos. Que venha a eternização do movimento para que não nos esqueçamos de como agir perante a imposição da vontade de minorias políticas.
PEDRO LEITÃO MAGYAR (São Paulo, SP)

DEM
O esvaziamento do DEM é consequência da falta de visão de seus integrantes desde os tempos em que se chamava PFL. O partido, ao contrário dos demais, nunca se preocupou em dar as cartas. Preferiu seguir como coadjuvante do PSDB, mantendo os apadrinhados de sempre e feliz da vida por dizer amém a tudo o que interessava aos tucanos. Um dos grandes agraciados dessa relação foi o senhor Gilberto Kassab. Nós do interior sabemos quantos correligionários foram preteridos em disputas municipais para favorecer os interesses da cúpula paulista, que preferia obedecer às determinações tucanas. O resultado foi o enfraquecimento do partido.
PEDRO GOULART DE ALMEIDA (Mirassol, SP)

Espigão
Diz o colunista Fernando de Barros e Silva ("Pra que discutir com madame?", Opinião, ontem) que o caso do prédio Villa Europa é um "escândalo velho". Traz ainda afirmação de uma das moradoras de que "tá todo mundo morando dentro de prédio sem Habite-se". A prefeitura tem o dever de saber? Ora, a resposta é outro velho escândalo, uma vez que a prefeitura sabe exatamente quem está sem Habite-se. Esclarecendo: qualquer projeto de construção submetido à aprovação, após o deferimento, tem um prazo para ser executado. Ao final, depende de uma informação do responsável pela construção de que a obra está apta a receber a visita do agente técnico da administração para receber o "certificado de conclusão". Parece extremamente simples. E é. Mas falta vontade política e impera a omissão da prefeitura.
EDUARDO EMILIO LANG DI PIETRO (São Paulo, SP)

Planos de saúde
Os comentários do senhor Newton Pizzotti, diretor da Porto Seguro Saúde ("Painel do Leitor", 10/2), merecem reparos, não só pela distorção dos fatos como pela incoerência. A administração do medicamento Remicade, para artrite reumatoide, deve ser coberta pelos planos de saúde. Esquivar-se dessa função, estimulando que o associado procure o SUS, é um ato nefasto. A cobertura de remédios a usuários de planos privados é regulamentada pela lei 9.656/ 98, que, no artigo 12, prevê a obrigatoriedade do fornecimento no caso de internação hospitalar. No caso de administração ambulatorial, o artigo 14 também prevê cobertura. No caso da Porto Seguro Saúde, o medicamento é administrado em hospital, desde que seu custo seja pago pelos cofres públicos.
MORTON SCHEINBERG, médico reumatologista (São Paulo, SP)

TV Cultura
Diferentemente do informado no texto "TV Cultura prorroga contrato por ordem do STF" (Poder, ontem), a prorrogação do contrato de prestação de serviços à TV Justiça pela Fundação Padre Anchieta é fruto não de "determinação" do Supremo Tribunal Federal, mas de solicitação da corte atendida pela referida fundação.
PEDRO DEL PICCHIA, secretário de comunicação social do Supremo Tribunal Federal (Brasília, DF)

Mandato
A Mesa Diretora da Assembleia de São Paulo esclarece, em relação ao texto "Por um cargo em SP, deputado prorroga posse em Brasília" (Poder, 10/2), que o deputado Carlinhos de Almeida atendeu à solicitação dos deputados Barros Munhoz e Aldo Demarchi, com quem compartilha a responsabilidade de dirigir a Casa, de continuar colaborando com o andamento dos trabalhos. Utilizou-se, para isso, de 30 dias do prazo regimental da Câmara, em seu artigo 4º, parágrafo 6º, para tomar posse como deputado federal. Esclarece ainda que não procede a informação de que o primeiro-secretário é o responsável "por finalizar os contratos assinados" que são avaliados pela Mesa.
BARROS MUNHOZ, deputado estadual (PSDB), CARLINHOS DE ALMEIDA, deputado (PT), e ALDO DEMARCHI, deputado (DEM)

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