São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Massacre no Rio
Após o massacre de 7 de abril, pais, educadores e políticos falaram sobre providências que deveriam ser tomadas para evitar tragédias semelhantes. Creio que uma medida simples resolveria a discussão: a introdução no currículo escolar de uma disciplina de prevenção contra o bullying.
GILBERTO ALVARES GIUSEPONE (São Paulo, SP)

 

É espantoso como, ao serem abordados pela imprensa, psiquiatras têm tanta facilidade em fazer diagnósticos do matador de Realengo, mesmo sem nunca o terem visto ou o entrevistado. Muitos discorrem sobre o quadro do transtorno mental do indivíduo em questão, dando rótulos à sua condição mental, como se essas categorizações pudessem ser feitas assim, de modo tão banal e simples.
PAULO TAUFI MALUF JUNIOR (São Paulo, SP)

 

O texto de Janio de Freitas ("Uma outra providência", Poder, 10/4) foi o que mais bem traduziu o abandono dos que sofrem de transtorno mental, apontando todas as faltas significativas: do poder público (que não prioriza ações preventivas em saúde e educação), de solidariedade (da família e de amigos) e, de um modo geral, de empenho dos profissionais da área psiquiátrica.
MERCEDES SANTOS SUYAMA (Belo Horizonte, MG)

Castelo de Areia
Gostaria de saber por que o jurista Márcio Thomaz Bastos -que ficou tão satisfeito com a decisão favorável ao seu cliente no Superior Tribunal de Justiça, que anulou provas da Operação Castelo de Areia conseguidas por meio de denúncia anônima- não extinguiu o Disque-Denúncia quando ministro da Justiça?
Se denúncia anônima não tem valor, por que manter o serviço?
ANTONIO CARLOS ROSSATTI SCHIMITD (São Paulo, SP)

Mulheres árabes
Sobre o artigo "A primavera também é das mulheres árabes" ("Tendências/Debates", ontem), de Soraya Smaili e Marcia Camargos, observo que o texto está cheio de clichês, e um deles é confundir mulheres árabes com mulheres islâmicas, ou seja, não conseguir separar nacionalidade de religião. Para que as mulheres possam se libertar, antes de mais nada, é preciso reconhecer que são oprimidas. Tapar o sol com a peneira não tem efeito prático.
Para transformar a realidade, é preciso enxergá-la como ela é.
É óbvio que algumas mulheres usam e outras não usam os variados tipos de véu. Mas a preocupação é com as que os usam e com o que isso representa.
RITA MOREIRA (São Paulo, SP)

Minas
Sobre o texto "Sede bilionária do governo de MG faz 1 ano já em reforma" (Poder, 9/4), o governo de Minas Gerais esclarece:
1) A ação que questiona preços e itens do edital de licitação para a construção da Cidade Administrativa foi extinta pela Justiça. A empresa que moveu o processo retirou-o posteriormente.
2) Não é verdadeira a informação de que a compra de móveis para o local resultou em compra de objetos idênticos com preços diferentes. A licitação de mobiliário permitiu uma economia de 21% em relação aos preços de referência cotados no mercado.
3) Sobre a licitação para montagem de restaurante, informamos que foi o governo de Minas quem primeiro pediu ao Ministério Público que investigasse a licitação, uma vez que apurou a existência de fraude na documentação apresentada pela empresa originalmente vencedora.
4) Os materiais usados na obra são exatamente aqueles que foram especificados pelo arquiteto.
GUSTAVO NOLASCO, assessor de imprensa da Subsecretaria de Comunicação Social do Governo do Estado de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS RAPHAEL VELEDA E RODRIGO VIZEU - A reportagem referiu-se a uma investigação em curso sobre o edital e os preços da obra, e não à ação citada pelo missivista. Sobre a questão do segundo item, a reportagem cita apenas uma investigação que analisa a compra de móveis idênticos com preços diferentes. As demais considerações do governo de Minas Gerais foram contempladas no texto.

Ilustríssima
O caderno deste domingo, com entrevista com Roberto Minczuk, artigo de Otavio Frias Filho, de quem já lera "Queda Livre", e poema traduzido pelo grande Nelson Ascher, pode ser classificado como magnífico!
WAGNER CARLOS DOMINGUES DO NASCIMENTO E SILVA (Brasília, DF)

 

Sobre a entrevista com o maestro Roberto Minczuk (Ilustríssima, 10/4), faz-se necessário atualizar os fatos ocorridos no fim de semana, que levaram ao cancelamento do concerto do dia 9 de abril. Os músicos da OSB Jovem desejavam ler uma carta, mas tiveram o som do microfone cortado, provocando 20 minutos de vaias, dirigidas ao maestro por um público já indignado com as ações da Fosb (Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira).
O sr. Minczuk não contava com tamanha reação. Em sua entrevista, ele afirma, entre tantas inverdades, que o projeto que busca "excelência" é coerente com a realidade de tantas orquestras, insiste no sofisma das cifras dos novos salários e credita aos músicos a culpa pela crise. A Fosb mostra-se alheia ao apoio que os músicos vêm angariando.
É preciso atentar para o fato de que já não são mais os músicos "preguiçosos" que exigem mudanças. A lista de apoio é significativa: Nelson Freire, Cristina Ortiz, Roberto Tibiriçá e Ana Botafogo, entre outros que cancelaram sua participação na temporada.
DÉBORAH CHEYNE, presidente do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro e violista da Orquestra Sinfônica Brasileira (Rio de Janeiro, RJ)

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