São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Dilma e Varig
"O redator do texto "Lula diz que acusações a Dilma no caso Varig são "abomináveis" (Dinheiro, ontem), sobre a ministra Dilma Rousseff e a Varig, equivocou-se duas vezes.
Primeiro, ao afirmar que o ministro Tarso Genro "criticou a ministra em entrevista ao jornal "Zero Hora". E, segundo, que "foi repreendido por Lula". Na entrevista, o ministro disse que o PT deve apresentar um nome à Presidência e que o assunto ainda não estava em discussão, nem no governo, nem no partido. Disse ao "Zero Hora", textualmente: "Ela [a ministra Dilma] é uma gestora de confiança do presidente com todas as boas características que tem".
Quanto a ser repreendido pelo presidente, o fato simplesmente não ocorreu."
VERA SPOLIDORO , assessora de Comunicação do gabinete do ministro Tarso Genro (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos".

Bancoop
"Em relação ao texto "Cooperativa é "organização criminosa", diz promotor" (Brasil, 11/6), esclareço que em 20 de maio último a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo e o Ministério Público do Estado de São Paulo (por meio do primeiro promotor de Justiça do consumidor) celebraram acordo judicial nos autos de ação civil pública em curso na 37ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, já tendo sido o acordo encaminhado ao juiz para homologação."
PEDRO B. A. DALLARI , advogado da Bancoop (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Rubens Valente - Sobre o acordo citado pelo missivista, o Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo deliberou, anteontem, que a juíza da 37ª Vara Cível da Capital se abstenha de homologá-lo, além de pedir ao promotor da área cível que apresente explicações sobre a medida.

Reforma ortográfica
"Voltam ao português o "k", o "w", o "y" e o bom senso, após anos de absurdos, erros e retrocessos. Nada justificava a retirada dessas letras -só na imaginação patológica dos autores da última reforma era possível escrever palavras alienígenas sem elas.
Porém, a ação teratológica continuou. No início, o "k" foi alterado para "qu". Depois, o "k" virou "ce", com argumentos etnológicos. E, aumentando a desorientação, o "k" continuou como "qu" em palavras como "quilo", "querosene", "quermesse". Mas ainda não tinham se contentado os autores da reforma. Criaram a acentuação gráfica com 33 regras complicadas e desnecessárias, que atrasavam o trabalho dos profissionais ligados à linguagem e implicavam um custo elevado de impressão de novos livros, revistas e jornais.
Aos autores das reformas faltou a compreensão de que a linguagem escrita é a base, e a falada é secundária. Querer escrever de acordo com a pronúncia é uma aberração. O inglês é escrito da mesma maneira por milhões, mas é falado diversamente na Inglaterra, na Austrália, nos EUA.
Bem-vinda a reforma ortográfica já aprovada em Portugal e que será instituída no Brasil. A pronúncia pode ser diferente nos dois países; o imprescindível é que se escreva da mesma forma.
O Brasil tem o segundo maior índice de analfabetismo da América do Sul e milhões de semi-alfabetizados. Simplificar a linguagem escrita seria um grande progresso para o país."
SEBASTIÃO A.P. SAMPAIO , professor emérito da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

Professores
"Pediria ao governador José Serra que lesse o texto "Carreira de professor atrai menos preparados" (Cotidiano, 9/6), para entender a situação lamentável da educação paulista. A reportagem está bem fundamentada em pesquisa criteriosa e objetiva, merecendo, por isso, uma reflexão séria de nossas autoridades sobre o assunto."
MAGDA S. TEIXEIRA PUCCINI (Jaboticabal, SP)

Cabeça para baixo
"Compartilho da mesma dúvida de Ruy Castro em sua coluna de ontem ("De cabeça para baixo"). Quando vejo os absurdos diários nos jornais, pergunto-me como continuar acreditando em conceitos de moral, ética, honestidade, integridade e afins. Imagino que quem tem filhos para criar passe por dificuldades imensas, dados os exemplos expostos na mídia. Polícia e bandido, políticos e corruptos, governo e oposição viraram sinônimos.
E, no meio de tudo isso, nós, cidadão comuns, perdidos e atônitos, plantando bananeira."
JOSEMAR FERNANDES DE MORAIS (São Paulo, SP)

CPTM
"Em relação ao texto "CPTM faz contrato com Alstom sem licitação" (Brasil, 10/9), informo que o Simefre é o sindicato patronal que representa as indústrias de material ferroviário e rodoviário.
O Simefre fornece, quando solicitado, declaração de inexistência de produção de similar nacional, bem como de atestado de inexigibilidade, este, para os fins específicos de cumprimento de legalidades de aquisição em licitações públicas, comprovando que o produto objeto de compra é fornecido dentro das especificações técnicas, por uma única empresa, o que dispensa os ritos da licitação.
Todas as empresas são consultadas antes de qualquer emissão do tal atestado, inclusive as de concorrência direta."
FRANCISCO PETRINI , diretor-executivo do Simefre (São Paulo, SP)

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