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PAINEL DO LEITOR
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Ficha limpa
No país em que se nega emprego a um pai de família desempregado que teve seu nome incluído nos tais "serviços de proteção ao crédito" por não ter dinheiro para pagar a prestação da
geladeira, discutir se uma condenação por um colegiado é suficiente ou não para impedir a
candidatura de políticos acusados de crimes é apenas o que parece: circo, palhaçada.
CELSO BALLOTI (São Paulo, SP)
Juruna 2.0
A Folha contempla seus leitores compondo o melhor quadro
jornalístico do país. É o caso de
Elio Gaspari ("Leandro e seu vídeo são o Juruna 2.0", Poder, ontem) contando a conversa do jovem Leandro com o presidente Lula e o governador Cabral, toda gravada por Leandro, na qual as "otoridades" baixam o nível. Leandro,
tal qual Juruna, registra tudo; e coloca no YouTube, graças a Deus.
HELENA CAVALLARI (São Paulo, SP)
Dilma
Não entendo a ideia fixa do
presidente da República quando
diz que "o Brasil precisa de uma
mãe que cuide do país" ("Lula
reclama de como Dilma foi tratada no "JN" e critica tucanos", Poder, ontem). Quando Dilma, candidata de Lula, tenta fazer colar
em sua figura feminina o papel
dessa "mãe" de todos os brasileiros, o quadro se completa.
Se essa é a melhor estratégia do
PT para atrair o voto feminino,
apelando para o lado maternal de
cada mulher, posso garantir à
candidata que a mulher brasileira
mudou muito e para melhor.
ELIANA BIANCO (São Paulo, SP)
Direito autoral
A propósito da reportagem
com a superintendente do Ecad
("Fã de MPB, "dona" do Ecad ironiza reforma legal", Ilustrada,
ontem), é fundamental incluir os
direitos do consumidor na discussão do direito autoral, pois trata-se sobretudo de consumo de cultura. Não é questão de reclamar da
qualidade do produto, como ironizou Glória Braga, mas sim do direito de dispor dos bens culturais
que adquirimos, ou seja: se compro um DVD, devo ter o direito de
uso do produto da forma como
achar cabível, conforme os dispositivos legais.
Se de fato a entidade tivesse
adotado ao longo desses anos
uma política transparente e coerente de cobrança dos direitos,
não estaria hoje em xeque.
PATRÍCIA RIBAS DOS SANTOS (Curitiba, PR)
Celular
Quero me juntar ao protesto/apelo de Ruy Castro ("Cacarejos a
10 mil pés", Opinião, ontem)
contra o uso de aparelho celular
no interior de aviões da TAM.
Proponho aplicar ao uso do celular a mesma lei do uso de fumar,
essa sim, um verdadeiro sucesso.
ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)
TV digital
Gostaria de saber quem está
com a razão: os fabricantes dos
televisores modernos, cujo marketing vende as maravilhas de se
assistir a TV nas enormes telas
de 40 ou 50 polegadas, ou os fabricantes e operadoras de celular, que agora, segundo a Folha
("Teles se unem por TV digital no
celular", Mercado, ontem), vão
oferecer o serviço de TV digital nas
diminutas telas de 2 polegadas? O
usuário poderá baixar filmes sob
demanda, mas quem será capaz
de assistir a um filme durante
duas horas numa tela a 30 centímetros de seus olhos?
CARLOS CESAR FERRANTE (São Paulo, SP)
Esporte
O Ministério do Esporte repudia o raciocínio pueril - se não
de má-fé- da reportagem de titulo sensacionalista "Esporte faz
licitação por imagem melhor"
(Esporte, 10/8), sobre a concorrência 1/2010. É uma simplificação caracterizar como mera busca
de "imagem melhor" a iniciativa
do ministério, que é responsável
por materializar o ciclo de grandes
eventos esportivos, entre esses a
Copa-2014 e a Olimpíada-2016.
MARIZETE MUNDIM , chefe da assessoria de comunicação do Ministério do Esporte (Brasília, DF)
Aeroportos
Em relação ao texto "Aeroportos viram foco de embate em SP"
(Poder, 10/8), o governo de São
Paulo esclarece que, entre 2007 e
2010, foram investidos R$ 62 milhões para melhorar a segurança e
as condições dos 31 aeroportos administrados pelo Estado e todos
apresentam condições adequadas
de operação.
Sobre o aeroporto de Ribeirão
Preto, a reportagem erra ao dizer
que foi adotado o modelo de PPP
no processo de internacionalização. As obras estão sendo realizadas pelo próprio Estado. Parte importante da ampliação já foi realizada, como o aumento da largura
da pista, de 30 para 45 metros, e a
duplicação da área do terminal. O
processo de habilitação para voos
internacionais de passageiros já
foi solicitado e aguarda a autorização da Anac para ser efetivado.
PATRÍCIA GUEDES, assessora de imprensa da Secretaria Estadual dos Transportes (São Paulo, SP)
RESPOSTA DO JORNALISTA EVANDRO SPINELLI -
O contrato com a empresa que
construirá o terminal alfandegado de carga foi assinado em 2005
e ainda não está implantado. O
governo erra ao dizer que a internacionalização depende da
Anac. Desde 2002 o aeroporto
Leite Lopes está autorizado pela
Aeronáutica a operar voos internacionais de cargas.
BNDES
A Folha errou ao publicar a
manchete "BNDES repassa 57%
dos recursos a 12 empresas" (Primeira Página, 8/8). O mesmo
teor da reportagem também foi reproduzido no editorial "Hora da
verdade" (ontem). O texto fez um
recorte parcial dos dados disponibilizados pela instituição em seu
portal, sem considerar em seu cálculo as operações indiretas automáticas, responsáveis por parte
considerável das contratações e
desembolsos do banco, especialmente para micro, pequenas e médias empresas.
Considerando estas operações
de menor porte, que representam
23,5% dos desembolsos do Banco
entre janeiro de 2008 e junho de
2010, o peso dos 12 maiores clientes no conjunto das operações do
BNDES atinge 30,1%. Além disso,
a tendência recente não é de concentração, mas de uma maior
abrangência e democratização do
crédito do BNDES.
FÁBIO KERCHE, assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)
NOTA DA REDAÇÃO - Leia reportagem
sobre o BNDES à pág. B11.
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