São Paulo, domingo, 12 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Brindes para médicos
"É de suma importância que o Conselho Federal de Medicina crie regulamentações na distribuição de benefícios das empresas farmacêuticas aos médicos (Editoriais, 11/ 10). Presentes e brindes fazem parte de um sistema que torna a reciprocidade uma obrigação, misturando interesse e desinteresse, obrigação e liberdade e, também, misturam as pessoas (empresas) que se presenteiam. Esse esquema pode interferir no tratamento final do paciente. Agora, esse exemplo do órgão de medicina deveria ser seguido de imediato pelas organizações e comissões de magistrados e, principalmente, de políticos, profissões nas quais "dar, receber e retribuir" são bastante comuns na manutenção das relações e com prejuízos importantes para a sociedade como um todo."
CASSIANO BARBOSA (Marabá, PA)
 
"A notícia da regulamentação de distribuição de benefícios me fez suscitar uma lembrança e conseqüentemente dúvidas. No ano passado uma grande empresa farmacêutica promoveu uma festa de gala, com show de Roberto Carlos e coquetel impecável em comemoração ao aniversário da empresa. A presença do alto escalão dos governos de São Paulo e Federal, bem como de membros da área da saúde de gestões anteriores e atuais, era maciça; médicos eram o que menos havia nessa festa. A festa deveria ter só médicos, não?"
LUDMILA BELUCCI TOSCANO MAZZARO (Santo André, SP)

Crise financeira
"A derrocada das Bolsas, leia-se da jogatina e farra financeira de banqueiros e especuladores, e a falência moral daqueles garotos americanos petulantes que ficavam avaliando a confiabilidade dos otários internacionais, é apenas uma sombra de outra quebradeira muito pior, que esse modelo está produzindo. É a falência ambiental, a morte do planeta para os humanos. Essa não vai ter G7 que atalhe, porque será a vez do grande consenso do Já-Era."
JOSÉ ISAAC PILATI (Florianópolis, SC)

Igreja Católica
"O papa Bento 16 defendeu a beatificação (Mundo, 10/10) de Pio 12, acusado por uns historiadores e inocentado por outros de ter se omitido diante do extermínio dos judeus na Segunda Guerra Mundial. No direito comum internacional, é quase unânime a premissa de que a dúvida inocenta o réu. No direito canônico segue-se a mesma opinião. No entanto para ser beatificado como santo, jamais poderia existir essa desconfiança desconfortável contra o papa Pio 12. Bento 16 deve rever seus conceitos."
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

 
"A respeito das colocações do sr. Roberto Zanin, do escritório de comunicação do Opus Dei no Brasil ("Painel do Leitor", 10/10): "O Opus Dei é uma estrutura jurisdicional". Trata-se então de um poder atribuído a uma autoridade da própria Igreja Católica para fazer cumprir suas regras e punir quem as infrinja em áreas afetas à própria instituição religiosa. "Não intervém para nada em política; é absolutamente alheio a qualquer tendência, grupo ou regime político, econômico, cultural ou ideológico", "sempre defendeu a liberdade política de seus membros". Com a palavra o teólogo e escritor Leonardo Boff, cujas manifestações "livres" nunca sofreram intervenção da Igreja Católica."
JOSÉ DE FREITAS GUIMARÃES (Paulínia, SP)

Saúde mental
"Excelente o artigo do professor Jair de Jesus Mari nesta Folha ("Não há saúde sem saúde mental", "Tendências/Debates", 10/10). Realmente atual e claro, consegue colocar a doença mental ao lado de outras patologias não tão freqüentes, mas provocando incapacidades muitas vezes superiores. Os profissionais liberais que dependem exclusivamente do seu trabalho no dia-a-dia, quando ficam doentes, mesmo tendo um seguro para dias parados, não recebem nada, mesmo que paguem um seguro caríssimo, que exclui pura e simplesmente "doenças psíquicas"."
GEORGE BITAR (Santos, SP)

 
"Louvo e endosso a posição, a um só tempo sensível e equilibrada, do prof. dr. Jair de Jesus Mari, em prol de uma assistência pública mais digna à saúde mental, que, afinal, lhe deveriam dispensar nossos gestores e governantes. A esse propósito, há alguns meses, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo encaminhou carta ao governador de São Paulo, sr. José Serra, solicitando-lhe a implantação de leitos psiquiátricos suficientes em hospitais gerais públicos regidos pelo SUS, conforme reza a lei estadual nº 12.060, de autoria do deputado Pedro Tobias [PSDB], aprovada em 2005, e que estabelecia como prazo de implantação desses leitos a data limite de setembro de 2008. Não obtivemos qualquer resposta ou satisfação. E os leitos existentes remanescem escassos."
MAURO ARANHA DE LIMA , conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Violência
"Não posso pensar que a pena de morte fira algum princípio quando vejo todos os dias pessoas sendo assassinadas por "dejetos biológicos" que a sociedade produz e não sabe o que fazer com eles. Pergunto aos defensores dos direitos humanos, que por sinal não se manifestam quando cidadãos são assassinados, se é justo nós cidadãos bancarmos esses vermes na prisão, lembrando que ao sair eles cometem crimes piores. É justo?"
JORGE LÚCIO DA SILVA DANTAS (São Paulo, SP)

Telemarketing
"Referente ao publicado no "Painel do Leitor" em 10/10 por Cacalo Kfouri, realmente é "imoral" ganhar dinheiro à custa do sossego alheio. Por outro lado, se essas empresas forem fechadas, não se sabe como direcionar essa mão-de-obra jovem (a maioria em seu primeiro emprego), nem como essas pessoas vão ajudar a complementar a sua renda familiar."
FELIPE BARROSO DO NASCIMENTO (Osasco, SP)

Eleições
"A reportagem publicada na Folha no dia 9/10 sob o título "Apesar das investidas do Planalto, PTB declara apoio a democrata" afirma que o ex-governador Geraldo Alckmin não respondeu um telefonema meu. Mais uma vez não é verdade. Dei um único telefonema para o ex-governador Alckmin e fui atendido por ele quando o cumprimentei pela votação recebida nas eleições paulistanas. A única coisa certa na matéria é que não fui ouvido sobre o assunto. A outra coisa quase certa é que o ex-governador Alckmin também não foi ouvido. A reportagem presta um desserviço ao jornal e aos seus leitores."
ALDO REBELO, deputado federal -PC do B-SP (Brasília, DF)

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