São Paulo, quarta-feira, 12 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Sarney
Ao justificar o uso de um helicóptero do governo do Maranhão para passear com sua família, o senador José Sarney demonstra que sua única preocupação como homem público é saber o que o Brasil tem a oferecer para ele, para sua família e para seus apaniguados. É lamentável que um homem público na sua posição e na sua idade n?o tenha a menor ideia do que é ser cidadão.
MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

Corrupção
A impunidade impera porque a população permite que bandidos de terno e gravata roubem dinheiro público, mas ninguém faz nada. Melhor, faz, sim, reelege os tais candidatos. Só teremos um país digno quando tivermos um povo que conheça os seus direitos e brigue por eles sempre que necessário, e não apenas quando o protesto vira "modinha".
LEONARDO DAMIN (Itatiba, SP)

Política
Angeli, parabéns! Sua charge de ontem foi um retrato fiel da nossa sociedade política. Já está no mural do meu escritório!
NINA CARDOSO (Londrina, PR)

Luto no humor
Morreu mais um brasileiro sonhador. José Vasconcellos sonhou em criar algo similar à Disneylândia. Infelizmente, o projeto não vingou, mas sonhar é preciso. Só vale aquilo que tentamos e José tentou.
ANIBAL VILARI (São Paulo, SP)

 

Que tristeza senti ao saber da morte do humorista José Vasconcellos, um dos maiores comediantes do país. Vasconcellos foi um dos primeiros, senão o primeiro, "stand up" dos nossos palcos. Além dos personagens que criou, todos hilários, Vasconcellos impressionava pela "limpeza" de suas piadas e anedotas. Digo limpeza, pois Vasconcellos nunca precisou usar de palavras de baixo calão para fazer rir. Com José Vasconcellos morre a alegria de contar piadas e histórias hilárias como só ele sabia contar.
IVAN JUBERT GUIMARÃES (São Paulo, SP)

Publicidade
Excelente e esclarecedor o artigo "Publicidade e infantilização da sociedade" ("Tendências/Debates"), de autoria de Taís Gasparian, que pôs um ponto final na questão da intromissão do Estado na propaganda e deixou bem evidente o perigo de pretender infantilizar a sociedade e o viés fascista de certas atitudes supostamente protetoras.
MARIA LUIZA JUSTO NASCIMENTO (Santos, SP)

Educação
Quero agradecer a gentileza com que Morris Kachani me entrevistou e dizer-lhe que não sou, exatamente, contra as provas na sala de aula ("Não tem que angustiar a criança com prova na aula", Cotidiano, 9/10), mesmo porque é difícil ensinar sem salas de aula e sem avaliações.
Acredito que cada professor deveria ter, como os médicos têm de seus pacientes, uma ficha anamnésica para acompanhar, em profundidade, cada um de seus alunos. Qualquer professor atento, ao final de um ano, tem a obrigação natural de fazer, sem grandes erros, a avaliação do aproveitamento do seu grupo. Eu me pergunto a razão pela qual a criança tem que provar que aprendeu. Adquirir os conhecimentos essenciais para a vida não é Olimpíada.
Dar, por exemplo, um prêmio de primeiro lugar a um aluno mais competente parece-me que é um modo de agradar a um só indivíduo e deixar infelizes os outros 29 da sala. Nem sempre o prêmio vai fazer, ao longo da vida, o premiado chegar à frente dos outros. Conheci inúmeros meninos que adoravam humilhar seus coleguinhas com suas medalhas e que se perderam pelo caminho.
A coisa que eu mais queria dizer era que, no ensino fundamental, ler é muito mais importante do que estudar.
ZIRALDO, escritor e cartunista (Rio de Janeiro, RJ)

Greves
A população deve compreender que a greve é um direito democrático e que, se alguma categoria está paralisada, é porque não é bem remunerada. Devido aos transtornos causados, são naturais as críticas aos movimentos, mas os verdadeiros responsáveis são os que pagam pouco.
JOÃO GERALDO MORSELLI ALVES (Bocaina, SP)

Direitos humanos
Acredito nas boas intenções do governo quanto ao combate à tortura, já que sua chefe diz ter sido uma torturada durante sua luta para implantar um sistema diferente no Brasil.
Mas só vou acreditar nas boas intenções quando constatar que se iniciou um combate por meio da educação e da reforma das polícias brasileiras, que enchem cidadãos de bofetadas e pancadas durante suas revistas, como fizeram com um funcionário meu há pouco mais de dez dias.
Canso de ver abordagens policiais cheias de violência excessiva e gratuita, partindo do princípio de que todo o "elemento" é culpado até prova em contrário, desde que seja pobre.
CAMILO MANUEL S. PEREIRA BRAVO DE CHABY (Curitiba, PR)

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