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Apagão
"O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio
Zimmermann, tecnocrata, deu sua
explicação para o apagão do PT: "Foi
resultado de uma combinação inédita de fatores". Esses "fatores" a população vem sentindo do bolso: inchaço nas estatais, pois trocaram a
competência pela militância, e falta
de investimentos, gerando ineficiência nos serviços.
É o que dá colocar amadores em
cargos onde se exige experiência.
São capazes de culpar as condições
climáticas. Se assim fosse, todas as
vezes em que há ventos fortes ficaríamos sem energia."
LUCIANA LINS (Campinas, SP)
"Não demora muito e teremos
que aguentar o mestre Chávez ensinando-nos a tomar banho de três
minutos e a usar lanterna à noite."
CLÉA CORRÊA (São Paulo, SP)
Bolsa celular
"Sinceramente, quando acho que
esse governo já esgotou o seu estoque de trapalhadas e fórmulas para
o mau uso do dinheiro público, ele
aparece com ideias como essa.
Quantas "bolsas" ainda teremos que
sustentar para manter a popularidade do presidente Lula em alta?"
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)
Geisy
"Acho importante a Uniban se
manifestar publicamente sobre os
fatos que levaram a essa reação animalesca daquela turba de estudantes. Com certeza não foi somente
pelo fato de a garota estar vestida
com minissaia, traje que há anos já
não assusta nenhuma vovozinha.
É necessário considerar que a punição faz parte do processo educativo. Se hoje estamos presenciando a
expansão da bandidagem, do tráfico
de drogas e de tantos atos de violência, com certeza é porque estamos
também vivenciando a cultura do "é
proibido punir".
Se a atitude da garota transgride
as regras básicas da universidade,
esta tem, sim, o direito de fazer valer a sua autoridade, assim como teria o dever de punir também cada
universitário que fez parte daquela
turba de irracionais.
É importante analisar os fatos
com profundidade antes de crucificar a universidade."
CECÍLIA MORICOCHI MORATO (Franca, SP)
"Só espero que a repercussão na
mídia seja longa o suficiente para
derrubar os (ir)responsáveis que
inverteram os papéis entre vítima e
réu, que deram declarações infelizes, que expulsaram e, pateticamente, "desexpulsaram" a aluna
Geisy. E, aos puritanos que ainda a
apedrejam mídia afora com a alegação da defesa do ambiente acadêmico dentro da Uniban, eu pergunto:
que ambiente acadêmico?"
LUIS GUSTAVO DE OLIVEIRA MACHADO
(São Paulo, SP)
"Nos anos 60/70, protestávamos
contra a ditadura; nos anos 80/90,
os estudantes protestavam contra a
corrupção do governo Collor de
Melo; já no século 21 os estudantes
protestam contra o comprimento
da saia de uma estudante. Que tristeza, o que esperar desses alunos?
Mas, também, de uma "universidade" cujo reitor vem a público defender tais protestos, o que mais
poderíamos esperar?"
CLÁUDIO ANTÔNIO PIRES DE ANDRADE
(Taubaté, SP)
"Perna de fora não pode, mas ser
a 159ª em 175 avaliadas pode."
GILBERTO ALVARES GIUSEPONE (São Paulo, SP)
"Diante da reação da ex-prefeita
Marta Suplicy ("Universidade Taleban", 10/11), cabe perguntar: será
que os estudantes que protestavam
diante da Uniban anteontem, pedindo a expulsão da aluna Geisy,
são os mesmos que se perguntaram
no ano passado se o prefeito Kassab
era casado e tinha filhos?"
MIRELLA VARGAS (São Paulo, SP)
Muro
"Perfeito Vinícius Torres Freire
em sua coluna "Muros e mumunhas
da história" (Dinheiro, 10/11). É
uma falácia o argumento de alguns
"especialistas" de que a queda do
muro de Berlim propiciou a globalização e o forte crescimento econômico. Este último se desenvolveu
baseado no "neoliberalismo irresponsável", enquanto ainda nos falta
muito para alcançar o primeiro plenamente, pois vivemos num mundo onde as barreiras econômicas, as
sobretaxas e os subsídios ainda são
políticas governamentais."
JOSÉ GUILHERME SOARES (Uberaba, MG)
Precatórios
"Em defesa da emenda constitucional que adia o pagamento de precatórios, vários deputados apontam-lhe o suposto mérito de que os
idosos passarão a ter prioridade no
recebimento de seus créditos.
Valeria avisar os idosos acerca do
embuste de que estão sendo vítimas, pois a suposta prioridade, longe de consistir no pagamento integral do que lhes é devido, restringe-se a uma quantia fixa, correspondente ao triplo do valor fixado para
o pagamento das chamadas "obrigações de pequeno valor", equivalente
hoje, para o Estado de São Paulo, a
R$18 mil, e, para a Prefeitura de São
Paulo, a R$ 12 mil.
Portanto, o idoso, independentemente do montante do seu crédito,
receberá apenas R$ 54 mil se credor
do Estado R$ 36 mil se credor da
prefeitura -valores sujeitos ainda
aos descontos do IR e dos honorários advocatícios.
O saldo do crédito dos idosos poderá ser pago aos netos e bisnetos,
pois, pelo andar da carruagem, os filhos já estão fora da jogada."
VANIA MARIA ANDRADE DE AGUIAR, aposentada da
prefeitura e sua credora (São Paulo, SP)
Cracolândia
"Era só o que faltava. A cracolândia mudou para a esquina mais famosa da cidade, a que fica entre as
avenidas Ipiranga e São João.
Não dá para acreditar que o gabinete do prefeito fica a menos de um
quilômetro dali."
HAROLDO LOPES (São Paulo, SP)
Tráfico
"Causa perplexidade o editorial
"Diretrizes em choque" (Opinião,
ontem), em que se pretende colocar o chamado "pequeno traficante"
numa posição de quase vítima do
sistema, defendendo a aplicação de
penas mais leves -até alternativas.
A Folha parece desconhecer as
consequências que o tráfico de drogas gera na sociedade, sendo a raiz
da maioria dos crimes graves.
Além disso, também parece ignorar a realidade do "tráfico formiga':
o criminoso mantém consigo pequena quantidade de droga exatamente para, se flagrado, alegar posse para uso próprio -e diminuir o
prejuízo financeiro que a apreensão da droga representará ao grupo.
Grupo, sim, por que o tráfico não
é "artesanal". Aquele que vende nas
ruas não é o mesmo que a produz
ou a transporta. Então, qualquer
"pequeno traficante" age sempre em
associação criminosa. A diminuição do rigor penal -já benevolente- fomentará o aumento de pessoas dispostas a ganhar farto e fácil
dinheiro com o tráfico."
JOSÉ FERNANDO CECCHI JÚNIOR (São Paulo, SP)
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