São Paulo, quinta-feira, 12 de novembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Apagão
"O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, tecnocrata, deu sua explicação para o apagão do PT: "Foi resultado de uma combinação inédita de fatores". Esses "fatores" a população vem sentindo do bolso: inchaço nas estatais, pois trocaram a competência pela militância, e falta de investimentos, gerando ineficiência nos serviços.
É o que dá colocar amadores em cargos onde se exige experiência. São capazes de culpar as condições climáticas. Se assim fosse, todas as vezes em que há ventos fortes ficaríamos sem energia."
LUCIANA LINS (Campinas, SP)

 

"Não demora muito e teremos que aguentar o mestre Chávez ensinando-nos a tomar banho de três minutos e a usar lanterna à noite."
CLÉA CORRÊA (São Paulo, SP)

Bolsa celular
"Sinceramente, quando acho que esse governo já esgotou o seu estoque de trapalhadas e fórmulas para o mau uso do dinheiro público, ele aparece com ideias como essa.
Quantas "bolsas" ainda teremos que sustentar para manter a popularidade do presidente Lula em alta?"
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

Geisy
"Acho importante a Uniban se manifestar publicamente sobre os fatos que levaram a essa reação animalesca daquela turba de estudantes. Com certeza não foi somente pelo fato de a garota estar vestida com minissaia, traje que há anos já não assusta nenhuma vovozinha.
É necessário considerar que a punição faz parte do processo educativo. Se hoje estamos presenciando a expansão da bandidagem, do tráfico de drogas e de tantos atos de violência, com certeza é porque estamos também vivenciando a cultura do "é proibido punir".
Se a atitude da garota transgride as regras básicas da universidade, esta tem, sim, o direito de fazer valer a sua autoridade, assim como teria o dever de punir também cada universitário que fez parte daquela turba de irracionais.
É importante analisar os fatos com profundidade antes de crucificar a universidade."
CECÍLIA MORICOCHI MORATO (Franca, SP)

 

"Só espero que a repercussão na mídia seja longa o suficiente para derrubar os (ir)responsáveis que inverteram os papéis entre vítima e réu, que deram declarações infelizes, que expulsaram e, pateticamente, "desexpulsaram" a aluna Geisy. E, aos puritanos que ainda a apedrejam mídia afora com a alegação da defesa do ambiente acadêmico dentro da Uniban, eu pergunto: que ambiente acadêmico?"
LUIS GUSTAVO DE OLIVEIRA MACHADO (São Paulo, SP)

 

"Nos anos 60/70, protestávamos contra a ditadura; nos anos 80/90, os estudantes protestavam contra a corrupção do governo Collor de Melo; já no século 21 os estudantes protestam contra o comprimento da saia de uma estudante. Que tristeza, o que esperar desses alunos? Mas, também, de uma "universidade" cujo reitor vem a público defender tais protestos, o que mais poderíamos esperar?"
CLÁUDIO ANTÔNIO PIRES DE ANDRADE (Taubaté, SP)

 

"Perna de fora não pode, mas ser a 159ª em 175 avaliadas pode."
GILBERTO ALVARES GIUSEPONE (São Paulo, SP)

 

"Diante da reação da ex-prefeita Marta Suplicy ("Universidade Taleban", 10/11), cabe perguntar: será que os estudantes que protestavam diante da Uniban anteontem, pedindo a expulsão da aluna Geisy, são os mesmos que se perguntaram no ano passado se o prefeito Kassab era casado e tinha filhos?"
MIRELLA VARGAS (São Paulo, SP)

Muro
"Perfeito Vinícius Torres Freire em sua coluna "Muros e mumunhas da história" (Dinheiro, 10/11). É uma falácia o argumento de alguns "especialistas" de que a queda do muro de Berlim propiciou a globalização e o forte crescimento econômico. Este último se desenvolveu baseado no "neoliberalismo irresponsável", enquanto ainda nos falta muito para alcançar o primeiro plenamente, pois vivemos num mundo onde as barreiras econômicas, as sobretaxas e os subsídios ainda são políticas governamentais."
JOSÉ GUILHERME SOARES (Uberaba, MG)

Precatórios
"Em defesa da emenda constitucional que adia o pagamento de precatórios, vários deputados apontam-lhe o suposto mérito de que os idosos passarão a ter prioridade no recebimento de seus créditos.
Valeria avisar os idosos acerca do embuste de que estão sendo vítimas, pois a suposta prioridade, longe de consistir no pagamento integral do que lhes é devido, restringe-se a uma quantia fixa, correspondente ao triplo do valor fixado para o pagamento das chamadas "obrigações de pequeno valor", equivalente hoje, para o Estado de São Paulo, a R$18 mil, e, para a Prefeitura de São Paulo, a R$ 12 mil.
Portanto, o idoso, independentemente do montante do seu crédito, receberá apenas R$ 54 mil se credor do Estado R$ 36 mil se credor da prefeitura -valores sujeitos ainda aos descontos do IR e dos honorários advocatícios.
O saldo do crédito dos idosos poderá ser pago aos netos e bisnetos, pois, pelo andar da carruagem, os filhos já estão fora da jogada."
VANIA MARIA ANDRADE DE AGUIAR, aposentada da prefeitura e sua credora (São Paulo, SP)

Cracolândia
"Era só o que faltava. A cracolândia mudou para a esquina mais famosa da cidade, a que fica entre as avenidas Ipiranga e São João. Não dá para acreditar que o gabinete do prefeito fica a menos de um quilômetro dali."
HAROLDO LOPES (São Paulo, SP)

Tráfico
"Causa perplexidade o editorial "Diretrizes em choque" (Opinião, ontem), em que se pretende colocar o chamado "pequeno traficante" numa posição de quase vítima do sistema, defendendo a aplicação de penas mais leves -até alternativas.
A Folha parece desconhecer as consequências que o tráfico de drogas gera na sociedade, sendo a raiz da maioria dos crimes graves.
Além disso, também parece ignorar a realidade do "tráfico formiga': o criminoso mantém consigo pequena quantidade de droga exatamente para, se flagrado, alegar posse para uso próprio -e diminuir o prejuízo financeiro que a apreensão da droga representará ao grupo.
Grupo, sim, por que o tráfico não é "artesanal". Aquele que vende nas ruas não é o mesmo que a produz ou a transporta. Então, qualquer "pequeno traficante" age sempre em associação criminosa. A diminuição do rigor penal -já benevolente- fomentará o aumento de pessoas dispostas a ganhar farto e fácil dinheiro com o tráfico."
JOSÉ FERNANDO CECCHI JÚNIOR (São Paulo, SP)

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