São Paulo, domingo, 12 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Noel e Villa-Lobos
Discordo do título da reportagem sobre o centenário de Noel Rosa: "Livro põe Noel Rosa acima de Villa-Lobos" (Ilustrada, 10/12). Em nenhum momento o pesquisador da PUC-Rio Júlio Diniz diz que um está acima do outro, mas que a influência de Noel na música popular brasileira foi nitidamente maior.
Isso é óbvio.Villa-Lobos se inspirou no folclore e nas cantigas brasileiras para compor a mais vasta e notável obra erudita brasileira de todos os tempos. Muitíssimo apreciada pelo mundo afora, especialmente seu maravilhoso repertório para violão, de originalidade e sonoridade inigualáveis. Falar de influência de Villa-Lobos no Brasil seria imaginar ser possível semear no deserto.
HERCULANO KELLES (Belo Horizonte, MG)

Fernanda Torres
Sobre a estreia da coluna da atriz carioca Fernanda Torres na Ilustrada (ontem): absolutamente indispensável. Carne e espírito. E intelecto.
Como isso tudo fazia falta!
JOAQUIM MACHADO (Campinas, SP)

 


Muito bom passar a ler Fernanda Torres na Ilustrada! Nós, leitores, só ganhamos com o seu modo de pensar. O artigo de estreia está imperdível! Parabéns ao jornal por ter somado ao espaço uma mulher à frente de seu tempo.
CONSUELO APOCALYPSE (São Paulo, SP)

Salários
Caríssimo governador Geraldo Alckmin, o seu salário é dez vezes maior do que o de um professor. Para justificar seu aumento, o ideal seria que o senhor tivesse feito uma prova como a que os professores fizeram para conseguir um reajuste de 25% -reajuste que foi concedido a apenas 20% da categoria.
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

 


Talvez eu tenha uma opinião destoante da grande maioria, mas eu considero que são baixos os atuais salários pagos ao presidente, aos senadores e aos deputados face à responsabilidade e à importância dos cargos, e que os reajustes pleiteados os colocariam num valor mais adequado. Em minha opinião, o grande problema não está no salário, mas no número excessivo de senadores e deputados, que deveria ser reduzido a menos da metade do número atual.
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

Sem Parar
O sistema Sem Parar deveria ser de graça ou deveria ser cobrado apenas um valor simbólico, pois quem usa o aparelho, dá um bom lucro à empresa. Isso sem falar da economia com funcionários nos pedágios.
REGINALDO DE PAULA (Campinas, SP)

Minha história
Fiquei imensamente comovida, emocionada até, depois de ler "Da favela à Esplanada" (Poder, ontem) e ver a luta vitoriosa que teve o protagonista dessa história, Marivaldo Castro Pereira, nomeado, em setembro, para a Secretaria Nacional da Reforma do Judiciário.
Realmente, esse homem, aos 31 anos, é um exemplo vivo de luta, abnegação, perseverança e coragem, pois, apesar de ter nascido e vivido numa favela, sem as mínimas condições socioeconômicas, chegou a uma universidade pública (a melhor da América Latina) e se formou em direito. Parabéns, Marivaldo!
ANTONIA TAVARES DE SOUZA RODRIGUES (Vinhedo, SP)

 


Muito interessante o depoimento do secretário da Reforma do Judiciário, Marivaldo de Castro Pereira. O Valdo, como o conhecemos, sempre foi uma pessoa iluminada. Obstinado, bem-humorado, inteligente. Demorou muito pouco para se enturmar com os alunos da faculdade, muito embora a grande maioria, como eu, tenha estudado em caras escolas particulares.
É triste saber que o Valdo ainda é uma exceção no Brasil. Assim como foi um orgulho tê-lo como colega de turma, é um orgulho tê-lo no cargo que atualmente ocupa.
MÁRIO HENRIQUE DITTICIO, defensor público (São Paulo, SP)

WikiLeaks
Se o WikiLeaks tivesse divulgado os gastos sigilosos do governo Lula, feitos com cartões corporativos e que passam bem longe do portal de transparência que está na internet, o presidente estaria defendendo com tanto ardor Julian Assange, o fundador do site que revelou documentos secretos do governo americano?
ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

Fusca
Como presidente do Clube do Fusca de Poços de Caldas e, lógico, possuidor de um veículo de pobre e de nostálgico, um feinho, barulhento, desconfortável e suburbano Fusca 1979 bege-jamaica, venho a público dizer da minha decepção com o jornalista que escreveu essas besteiras sobre o carro ("Se meu fusca falasse", Ilustrada, 4/12).
Minha indignação é ver uma peça da história do automóvel ser julgada como se fosse uma banalidade. É claro que eu adoraria ter em minha garagem "um carro de rico", mas ao lado dele continuaria o meu antigo Fusca 79.
IDERALDO CRUZ (Poços de Caldas, MG)

Petrobras
Não surpreendem as investidas da Petrobras na cadeia produtiva do açúcar e do álcool (Mercado, ontem). A empresa deixou de ser apenas de petróleo para ser uma de energia. O Brasil não fez escolhas entre fontes energéticas convencionais e alternativas, e sim promoveu o desenvolvimento de ambas.
O grande salto tecnológico ocorrerá no setor quando a viabilidade do etanol de segunda geração (de celulose) e a implementação de biorrefinaria, com uso integral de todos os subprodutos da cana, competirão com a refinaria tradicional de petróleo.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES, professor na Escola de Engenharia de Lorena da USP (Lorena, SP)

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