São Paulo, terça-feira, 13 de janeiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Israel x palestinos
"Diante das inúmeras demonstrações de irascibilidade nas manifestações acerca do conflito no Oriente Médio por parte de articulistas e leitores desta Folha, chega a ser uma lufada de ar fresco o texto de ontem de Luiz Felipe Pondé na Ilustrada ("Dez teses sobre o ódio'). É desconcertante ver a defesa que ambos os lados fazem de um conflito que tem suas particularidades históricas, particularidades estas totalmente alheias à realidade brasileira bem como à de boa parte do mundo ocidental. Apesar disso, muitos insistem em tomar partido nessa disputa, como se fossem verdadeiros arautos da verdade defendida por Israel ou pelo Hamas. O conflito no Oriente Médio, como bem disse o articulista, só pode ser entendido se analisadas sua várias nuances. Além disso, a tomada de partido só serve aos interesses daqueles que querem acima de tudo impor uma visão unilateral sobre um conflito histórico e de características heterogêneas. Portanto, nada melhor do que artigos esclarecedores como esse para situar o leitor historicamente."
RENATO LINO DOS SANTOS CRUZ
(Visconde do Rio Branco, MG)

 

"O artigo de ontem de Luiz Felipe Pondé revela cinismo, insensibilidade e indiferença diante da barbárie e do sofrimento alheio. Pondé perdeu algo essencial ao ser humano: a capacidade de indignação."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
 

"Por que o senhor Daniel Finkelstein ("A opinião mundial não nos salvará", caderno Mais!, 11/1), no lugar de eufemismos como "opinião mundial" e "gestos internacionais" não usou a expressão "direito internacional público'?"
NILSON SOARES (Rio de Janeiro, RJ)

Nuclear
"O Ministério da Defesa manifesta sua absoluta discordância da interpretação, contida na reportagem "EUA cobram que Brasil aceite maior fiscalização de seu programa nuclear" (Brasil, 9/1), segundo a qual a pretensão brasileira de expansão do uso da energia nuclear, prevista na Estratégia Nacional de Defesa, significaria lançar mão da "bomba" atômica. O texto da Estratégia não deixa esse tipo de dúvida, pois cita explicitamente (página 5) alguns desses outros usos, como geração de energia elétrica e aplicação nas áreas de saúde e agricultura. E é definitivo ao relembrar que toda atividade nuclear no Brasil será destinada a fins pacíficos, não apenas por o país já ser signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares mas, principalmente, por ter inscrito essa norma na Constituição Federal (artigo 21, inciso XXIII, alínea a), com a determinação de que "toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional". Os leitores interessados poderão consultar a íntegra da Estratégia no sítio www.defesa.gov.br."
JOSÉ RAMOS , assessor especial de comunicação social do Ministério da Defesa (Brasília, DF)

20 anos
"Há 20 anos aguardamos a regulamentação e o cumprimento integral de nossa Constituição. Há 20 anos os egocêntricos e dissimulados políticos giram ao redor dos próprios umbigos, de costas para os brasileiros. Isso não é apenas incompetência, é algo muito pior. Essas pessoas danosas à sociedade e covardemente escondidas em buracos de impunidade ainda gritam arrogantemente contra as mínimas investidas do Judiciário e do Ministério Público. Todos os anos o Brasil tropeça nos mesmos erros, nos mesmos candidatos. Nossos politiqueiros são a verdadeira razão dos males do país."
JÚLIO CÉSAR CALDAS ALVIM DE OLIVEIRA
(Rio de Janeiro, RJ)

Estradas
"O prazo, segundo o edital de licitação 13/CIC/97, para a concessionária de rodovias Tebe colocar os telefones de emergência a cada quilômetro em três estradas da minha região era março de 2003. A Artesp transferiu esse prazo para 2013. Pelo que conversei com o então secretário estadual dos Transportes, Dario Lopes, nos idos de 2005, concluo que, ao chegar a 2013, a Agência Reguladora dos Transportes do Estado de São Paulo fará alguma "alegação" de que esses telefones não são mais necessários porque os telefones celulares dos usuários cobririam essa necessidade. Assim, mais esse item contratual não será cumprido pela concessionária, a exemplo de dezenas de outros, graças às manobras da própria Artesp em favor das concessionárias e em desfavor o usuário."
ORIVALDO TENORIO DE VASCONCELOS
(Monte Alto, SP)

Fotos
"Sobre a nota "Ditadura" (Mônica Bergamo, Ilustrada, 9/1), a Digipix esclarece que se dá o direito de não produzir material que possa ser considerado pornográfico, como claramente descreve o termo de uso com o qual todos os clientes são obrigados a concordar antes de contratar seus serviços. Para isso, são adotados critérios objetivos, um dos quais prevê a não produção de imagens com genitais expostos. A Digipix não analisa as imagens com base em critérios artísticos, função que não lhe cabe, e não se trata de censura, já que não fica impedida a exposição ou a produção por terceiros de tais imagens. Por operar on-line, a Digipix adota antecipadamente critérios claros de atuação e só tem acesso ao conteúdo dos materiais após eles serem processados. Ao contratar o serviço, a representante de Gal Oppido, Kátia Kuwabara, manifestou-se ciente e concordou explicitamente com o termo de uso da empresa, que apenas o fez valer."
NATHÁLIA ROSA , Tree Comunicação (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Rodney Vergili, diretor da Digital Assessoria - Comunicação Integrada (São Paulo, SP); Roberto Aroso Cardoso, presidente da Telecom - Associação Brasileira de Telecomunicações (Rio de Janeiro, RJ); Luiz Claudio Zabatiero (Campinas, SP); José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR); Claudir José Mandelli (Tupã, SP); Universidade Cruzeiro do Sul (São Paulo, SP).

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