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PAINEL DO LEITOR
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Israel x palestinos
"Diante das inúmeras demonstrações de irascibilidade nas manifestações acerca do conflito no
Oriente Médio por parte de articulistas e leitores desta Folha, chega a
ser uma lufada de ar fresco o texto
de ontem de Luiz Felipe Pondé
na Ilustrada ("Dez teses sobre o
ódio').
É desconcertante ver a defesa
que ambos os lados fazem de um
conflito que tem suas particularidades históricas, particularidades
estas totalmente alheias à realidade
brasileira bem como à de boa parte
do mundo ocidental.
Apesar disso, muitos insistem em
tomar partido nessa disputa, como
se fossem verdadeiros arautos da
verdade defendida por Israel ou pelo Hamas.
O conflito no Oriente Médio, como bem disse o articulista, só pode
ser entendido se analisadas sua várias nuances.
Além disso, a tomada de partido
só serve aos interesses daqueles
que querem acima de tudo impor
uma visão unilateral sobre um conflito histórico e de características
heterogêneas. Portanto, nada melhor do que artigos esclarecedores
como esse para situar o leitor historicamente."
RENATO LINO DOS SANTOS CRUZ
(Visconde do Rio Branco, MG)
"O artigo de ontem de Luiz Felipe
Pondé revela cinismo, insensibilidade e indiferença diante da barbárie e do sofrimento alheio.
Pondé perdeu algo essencial
ao ser humano: a capacidade de
indignação."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
"Por que o senhor Daniel Finkelstein ("A opinião mundial não
nos salvará", caderno Mais!, 11/1),
no lugar de eufemismos como "opinião mundial" e "gestos internacionais" não usou a expressão "direito
internacional público'?"
NILSON SOARES (Rio de Janeiro, RJ)
Nuclear
"O Ministério da Defesa manifesta sua absoluta discordância da interpretação, contida na reportagem
"EUA cobram que Brasil aceite
maior fiscalização de seu programa
nuclear" (Brasil, 9/1), segundo a
qual a pretensão brasileira de expansão do uso da energia nuclear,
prevista na Estratégia Nacional de
Defesa, significaria lançar mão da
"bomba" atômica.
O texto da Estratégia não deixa
esse tipo de dúvida, pois cita explicitamente (página 5) alguns desses
outros usos, como geração de energia elétrica e aplicação nas áreas de
saúde e agricultura.
E é definitivo ao relembrar que
toda atividade nuclear no Brasil será destinada a fins pacíficos, não
apenas por o país já ser signatário
do Tratado de Não Proliferação de
Armas Nucleares mas, principalmente, por ter inscrito essa norma
na Constituição Federal (artigo 21,
inciso XXIII, alínea a), com a determinação de que "toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional".
Os leitores interessados poderão
consultar a íntegra da Estratégia no
sítio www.defesa.gov.br."
JOSÉ RAMOS , assessor especial de comunicação
social do Ministério da Defesa (Brasília, DF)
20 anos
"Há 20 anos aguardamos a regulamentação e o cumprimento integral de nossa Constituição.
Há 20 anos os egocêntricos e dissimulados políticos giram ao redor
dos próprios umbigos, de costas para os brasileiros.
Isso não é apenas incompetência,
é algo muito pior. Essas pessoas danosas à sociedade e covardemente
escondidas em buracos de impunidade ainda gritam arrogantemente
contra as mínimas investidas do Judiciário e do Ministério Público.
Todos os anos o Brasil tropeça
nos mesmos erros, nos mesmos
candidatos.
Nossos politiqueiros são a verdadeira razão dos males do país."
JÚLIO CÉSAR CALDAS ALVIM DE OLIVEIRA
(Rio de Janeiro, RJ)
Estradas
"O prazo, segundo o edital de licitação 13/CIC/97, para a concessionária de rodovias Tebe colocar os
telefones de emergência a cada quilômetro em três estradas da minha
região era março de 2003.
A Artesp transferiu esse prazo
para 2013.
Pelo que conversei com o então
secretário estadual dos Transportes, Dario Lopes, nos idos de 2005,
concluo que, ao chegar a 2013, a
Agência Reguladora dos Transportes do Estado de São Paulo fará alguma "alegação" de que esses telefones não são mais necessários porque os telefones celulares dos usuários cobririam essa necessidade.
Assim, mais esse item contratual
não será cumprido pela concessionária, a exemplo de dezenas de outros, graças às manobras da própria
Artesp em favor das concessionárias e em desfavor o usuário."
ORIVALDO TENORIO DE VASCONCELOS
(Monte Alto, SP)
Fotos
"Sobre a nota "Ditadura" (Mônica
Bergamo, Ilustrada, 9/1), a Digipix
esclarece que se dá o direito de não
produzir material que possa ser
considerado pornográfico, como
claramente descreve o termo de
uso com o qual todos os clientes são
obrigados a concordar antes de
contratar seus serviços. Para isso,
são adotados critérios objetivos,
um dos quais prevê a não produção
de imagens com genitais expostos.
A Digipix não analisa as imagens
com base em critérios artísticos,
função que não lhe cabe, e não se
trata de censura, já que não fica impedida a exposição ou a produção
por terceiros de tais imagens.
Por operar on-line, a Digipix adota antecipadamente critérios claros
de atuação e só tem acesso ao conteúdo dos materiais após eles serem processados. Ao contratar o
serviço, a representante de Gal Oppido, Kátia Kuwabara, manifestou-se ciente e concordou explicitamente com o termo de uso da empresa, que apenas o fez valer."
NATHÁLIA ROSA , Tree Comunicação
(São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Rodney Vergili, diretor da Digital
Assessoria - Comunicação Integrada (São Paulo, SP); Roberto Aroso
Cardoso, presidente da Telecom -
Associação Brasileira de Telecomunicações (Rio de Janeiro, RJ); Luiz
Claudio Zabatiero (Campinas,
SP); José Elias Aiex Neto (Foz do
Iguaçu, PR); Claudir José Mandelli (Tupã, SP); Universidade Cruzeiro do Sul (São Paulo, SP).
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