São Paulo, quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Enchentes Temos que lamentar e chorar pelos que estão perdendo tudo e até a vida devido às chuvas e, principalmente, ao descaso das autoridades, que fingem que vão tomar atitudes, mas nunca tomam. Como pode o país se preocupar em gastar bilhões para organizar Copa do Mundo e Olimpíada, mas deixar centenas de pessoas morando em lugares perigosos ou sem lugar para morar. JEAN CÉSAR VASCONCELOS (Rio Claro, SP)   Em relação ao editorial "Chuva de problemas" (Opinião, ontem), cabe ressaltar que o transporte individual não é, no caso de SP, uma "escolha coletiva". O paulistano não tem escolha: ou pega o carro, ou fica em casa. Os poderes estaduais e municipais nunca privilegiaram investimentos em transporte público, preferindo a opção pela construção de grandes obras viárias. PEDRO ZECCHIN (Paris, França)   As informações sobre a má administração dos problemas de enchentes e alagamentos em São Paulo são estarrecedoras. Nós, contribuintes, pagamos um dinheirão com a promessa de solução das inundações na marginal Tietê e constatamos que o problema não foi resolvido. O governador e o prefeito de São Paulo sempre apontam como culpada a chuva e não fazem suas obrigações, que são as políticas públicas de prevenção. O drama se repete todo ano. FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)   Talvez o problema das enchentes seja mais político do que socioambiental. Desenvolver ações preventivas para minimizar o problema não dá votos. MARTE FERREIRA DA SILVA (Atibaia, SP)   As obras para prevenir o problema das cheias não são muito visíveis. Não se podem colocar nessas obras placas que eternizam os nomes de seus executores. Por isso, os projetos são excluídos dos planos dos políticos. JOÃO COELHO VÍTOLA (Brasília, DF) Belas Artes Excelente a reflexão feita por Nabil Bonduki ("Tendências/Debates") sobre o verdadeiro significado do Cine Belas Artes para São Paulo. Esse cinema deveria, sim, ser tombado como patrimônio histórico da cidade. RICARDO ACEDO NABARRO (São Paulo, SP)   No "Painel do Leitor" de ontem, o leitor Rogerio Rodrigues da Rocha comparou a passeata pelo cinema Belas Artes, na qual eu estava presente, com as enchentes. Os manifestantes estavam e estão defendendo um dos ícones da cultura paulistana. Ali, havia estudantes, trabalhadores e gente interessada em cultura. Não é um lamento pequeno-burguês. Quero dar duas dicas ao senhor Rogerio: forme um grupo para fazer uma passeata contra as enchentes e depois vá assistir a um filminho -no Belas Artes, é claro. MARIA TEREZA REIS SANTOS (São Paulo, SP) Latim Na sua coluna de ontem ("A segunda morte do latim", Opinião), Helio Schwartsman informa que o novo delegado-geral de São Paulo, Marcos Carneiro, saiu de sua pele para se revelar um lobo voraz e saltar na jugular do latim, proibindo o seu uso nos boletins de ocorrência. Ictu oculi (num piscar de olhos), não sei quais possam ser os propósitos do ilustre delegado-geral, tampouco se a sua determinação melhorará a eficiência da polícia. Talvez melhor fizesse se proibisse os estupros e os assassinatos diuturnos cometidos contra a língua portuguesa nos mesmos boletins de ocorrência. De todo modo, Sua Excelência não deve esquecer-se de que o seu cargo é de confiança, ou seja, de nomeação e exoneração ad nutum (ao menor sinal). ANTONIO CARLOS AUGUSTO GAMA, advogado e professor de direito (Ribeirão Preto, SP) Lula Ao ler a coluna de Ruy Castro de ontem, concluo que o ex-presidente Lula merece uma alcunha que considero propícia ao que foi o governo dele: "Lula, o presidente do Brasil nas horas boas", já que ele sempre se omitiu -ou não sabia- das tragédias que aconteceram bem debaixo de suas barbas. GUILHERME CORTEZI BUCCIRONI (São Paulo, SP)   Lula foi homenageado pelos Correios com o lançamento de um selo. Cá entre nós: antes ele receber a homenagem de uma empresa nacional que estava sob seu comando do que receber o selo de qualidade total no seu governo pela ISO. Aí o homem ficaria insuportável. WALTER LEMOS FILHO (Florianópolis, SC) Boas-festas A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Sérgio Quadros, diretor-geral da Editora Moderna (São Paulo, SP); Isaac Finguermann (São Paulo, SP); Edinho Araújo, deputado federal eleito pelo PMDB-SP (Brasília, DF); Elko Perissinotti (São Paulo, SP); Paulo Roberto Girão Lessa (Fortaleza, CE); Christopher Cowdray (Londres, Inglaterra); Alexandre Ricardo Cupri Aranha, Prefeitura de Gavião Peixoto (Gavião Peixoto, SP); Rodney Vergili, Digital Assessoria Comunicação Integrada (São Paulo, SP); Luiz Henrique Porto, assessoria de imprensa da Prefeitura de Sertãozinho (Sertãozinho, SP); Bal Harbour °(São Paulo, SP); Passaredo Linhas Aéreas (Ribeirão Preto, SP) e X-Mart (São Paulo, SP). 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