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Esporte
"Como advogada e atleta, não
posso deixar de dar uma sugestão
após ter lido a maravilhosa entrevista do mito das pistas Carl Lewis
que a Folha publicou ontem (""Vou
tirar o esporte da lama", diz lenda
das pistas').
Os atletas que vão representar
nosso país nos próximos Jogos
Pan-americanos deveriam ser obrigados pelos dirigentes esportivos a
ler e a entender a entrevista de Lewis. Precisamos de gente com atitude para mudar esse cenário de
desconfiança. Afinal, o esporte deve ser um criadouro de bons exemplos, e não de trapaceiros.
Parabéns a Carl Lewis pela iniciativa e parabéns à Folha por mais
uma vez brindar-nos com uma entrevista tão surpreendente."
TATIANA FIGERES (São Paulo, SP)
Violência
"A respeito da coluna de Ruy Castro de ontem ("Longe da mídia", pág.
A2), gostaria de deixar aqui minha
total concordância.
Moro em Belo Horizonte e, há
pouco mais de um mês, foi encontrado boiando no rio Arrudas o corpo de uma menina de pouco mais de
um mês, morta brutalmente. O que
mais me choca é que só saiu uma
notinha pequena no jornal e não se
leu mais nada sobre o assunto.
É um fato para pensar a razão de
coisas tão bárbaras só tomarem
proporções tão grandes se acontecidas no Rio de Janeiro."
MARIA MARTA NAVARRO BARRA
(Belo Horizonte, MG)
"Desde a semana passada estou
constrangido com o estranho desaparecimento do "caso Gabrielli Eichholz" da imprensa.
Escrevo para parabenizar Ruy
Castro, que, ontem, chamou atenção para esse assunto. Foi de muita
coragem, pois atuou como um ombudsman e relembrou esse fato lamentável".
RODRIGO AUGUSTO VIEIRA (Tatuí, SP)
Ensinar
"É muito triste para nós, brasileiros e paulistas, lermos as respostas
do senhor Paulo Renato Souza, ex-ministro da Educação, e da senhora
Rose Neubauer, ex-secretária estadual da Educação, nas entrevistas
concedidas a esse jornal sobre os
baixos resultados apresentados pelos alunos das escolas públicas do
Estado de São Paulo no exame aplicado pelo governo federal (Cotidiano, 12/3).
Aquele que foi ministro critica
aquela que foi secretária, que, por
fim, critica o senhor Gabriel Chalita. Será que essas pessoas que ocuparam altas responsabilidades nas
políticas educacionais não foram
capazes de prever as más conseqüências que hoje são apontadas? O
ensino malfeito é desperdício de investimento, danoso ao aluno e irreparável. Ensinar bem é tão fácil e
eles complicam."
AÉCIO BATISTA DE SOUZA (São Paulo, SP)
"O estrondoso fracasso da educação estatal paulista nos revela uma
irônica situação em que a cobra
morde o próprio rabo. Junto com as
demais políticas de avaliação educacional, vociferadas como panacéia para todos os problemas educacionais nos intermináveis anos
FHC/Covas/Alckmin, o Enem tinha como intenção criar "critérios"
de qualidade para legitimar o status
quo do ensino brasileiro.
Entre a surpresa de uns e o lamento de outros, o que restou? O
desempenho das escolas paulistas
no último exame apenas demonstra
que tucanos não são competentes
nem mesmo para nivelar a educação por baixo.
Nem é o caso de entrar nos méritos do exame: a ocasião sugere que o
governo paulista repense os vetos
orçamentários que vem aplicando à
educação. Ainda é tempo."
LALO WATANABE MINTO , doutorando em educação
pela Faculdade de Educação da Unicamp (Campinas, SP)
Saúde
"Complemento informações da
reportagem "RS e MG são os que investem menos em saúde, diz ministério" (Cotidiano, 11/3).
Nos últimos quatro anos, os investimentos do Estado em saúde
são crescentes: R$ 1,1 bilhão em
2003 e R$ 2,17 bilhões em 2006.
Para 2007, esse orçamento é de R$
2,46 bilhões. Entre 2003 e 2006, o
número de óbitos em menores de 1
ano por mil nascidos vivos caiu de
17,97 para 15,17, queda de 15,4%; a
mortalidade materna caiu 21,2%.
Foram investidos R$ 63 milhões
em equipamentos para 2.500 equipes do Programa Saúde da Família
(PSF) e para 120 maternidades."
HUGO TEIXEIRA , superintendente de imprensa do
governo de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)
Cinema nacional
"Foi estranho ler ontem o comentário do editor-assistente da
Ilustrada sobre o filme "Antônia"
("Público de cinema rejeita pobreza). No seu comentário, ele diz também que o público que pode freqüentar cinema (classe média-alta,
na opinião dele) não quer ver pobre
na tela. E ilustra sua afirmação com
comentário de um leitor de blog
que diz mais ou menos a mesma
coisa.
Eu fico pensando como definir os
resultados de "Cidade de Deus", "Carandiru", "Central do Brasil", "Amarelo Manga" e até "2 Filhos de Francisco" -e, quem sabe, mais remotamente, "Pixote'?.
Ou são filmes que não "retratam a
indigesta realidade" nem "o mundo
das favelas, da pobreza e das injustiças sociais" ou o sucesso de público
se deve aos espectadores que estão
abaixo da classe média-alta, que
não podem ir ao cinema, mas devem ter dado um jeitinho de ir assistir ao menos a esses filmes."
ITHAMAR LEMBO (São Paulo, SP)
Atraente, mas letal
"Marcelo Gleiser, no caderno
Mais! de domingo passado ("Luz
estranha'), asseverou que Marie
Curie (1867-1934) e o marido se
empolgaram com a descoberta da
radioatividade natural, por Henri
Becquerel, e que ela amava a luz
verde-azulada que alguns minerais
radioativos emitem.
Lembrando-me do triste episódio do ferro-velho em Goiás, em
1987, no qual várias pessoas morreram e outras ficaram irremediavelmente enfermas pela exposição ao
Césio-137, fiquei pasmo de o colunista não registrar (como desencorajamento de manuseio a quem
desconhecesse esses materiais) que
ela morreu justamente pela excessiva exposição à radioatividade, vitimada por leucemia."
EURÍPEDES KÜHL (Ribeirão Preto, SP)
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