São Paulo, domingo, 13 de março de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Japão
A tragédia que se abateu sobre o Japão não é diferente de outras tantas que têm enlutado recentemente países como a Indonésia, o Chile e o Haiti. Parece que o planeta Terra está se revoltando com tantas explorações de suas potencialidades. Acima de tudo o homem deveria se conscientizar de sua insignificância para conter os elementos da natureza e voltar a uma reflexão para um progresso sustentável para que não venha não ter mais condições de habitabilidade.
JAIR GOMES COELHO (Vassouras, RJ)

 


Impressionante, infeliz, impiedosa e sem nenhuma sensibilidade a charge editada por este jornal na pág. A2 de ontem. Como pode um jornal como a Folha permitir esta divulgação em um momento tão infeliz? O autor nem ao menos se identifica no desenho, uma vergonha. O momento pelo qual passam nossos irmãos japoneses não permite tamanha insensibilidade.
RUBENS MANOEL PARANHOS BELLO (Jandira, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia abaixo a seção "Erramos".

Segurança
O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, de forma ousada e corajosa, passou a ter um controle direto da Corregedoria da Polícia Civil, tornando-a mais independente, investigativa e disciplinadora, com o objetivo principal de recuperar o controle estatal sobre a chamada "banda podre" da Polícia Civil.
O marco foi histórico e pela primeira vez nunca se viu tanta exoneração de policiais envolvidos em crimes graves. Muitos policiais ainda estão em investigação, e a fila é grande para outras demissões. Tais ações enérgicas justificam as desestabilizações contra o secretário, feitas por grupos com interesses escusos.
Se o secretário tiver fôlego e o apoio do governador Geraldo Alckmin, a moralização da Polícia Civil será um marco importante para nossa sociedade e para a própria instituição policial.
ANTONIO CARLOS OZÓRIO NUNES, promotor de Justiça Criminal de Taubaté (Taubaté, SP)

 


Acabei de ler a Folha e fiquei com a sensação de que São Paulo está atolado em um mar de lama: o governador Geraldo Alckmin está completamente perdido no meio de uma guerra insana na Secretaria de Segurança; o prefeito Gilberto Kassab está mais empenhado em articular "esquemas" para burlar a legislação eleitoral do que em resolver os imensos problemas que os paulistanos enfrentam cotidianamente; e o presidente da Assembleia Legislativa paulista, Barros Munhoz, enterrado até o pescoço em suspeitas de fraude e apropriação de dinheiro público. Socorro!
FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

Televisão
Sinceramente, gostaríamos de saber quais são os critérios que um censor utiliza para classificar programas não recomendáveis para menores. Eles parecem hoje bem tolerantes, no limite do pornográfico. Anteontem, na novela "Insensato Coração", Deborah Secco abriu suas pernas generosamente para receber seu parceiro, que acariciou suas coxas até a altura de sua cintura. Não deu nem para piscar. Aí ficamos em dúvida se era novela das oito ou uma cena de Bruna Surfistinha, certamente não aconselhável em meios familiares. A continuar nessa toada, essa novela deveria ser exibida após as 24 horas.
JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

Pesos e medidas
A preocupação do leitor Francisco Paulo, de Niterói, é procedente ("Painel do Leitor", 12/3). É preciso padronizar os produtos para se ter um mínimo de certeza do que estamos comprando. Quanta água é injetada com a ajuda da proteína vegetal em cada frango abatido? Qual é a densidade dos atomatados, o que é tomate e o que é água? A dona de casa só percebe depois de abrir. Quanta água há numa embalagem de camarão? Não é preciso gelo para abaixar a temperatura do produto. Por que o morango da última fileira é cinco vezes menor que os da primeira? A lista é grande. É preciso combater a picaretagem entre empresários.
JOSÉ ROBERTO HEBLING (Caraguatatuba, SP)

Esporte
Todos os transtornos mencionados no caderno Esporte de 12/3 ("Palmeiras vê sócios sumirem por causa das obras da Arena Palestra") eram perfeitamente previsíveis. Não há obra de engenharia de grande porte que não atrase em relação ao cronograma inicial. Imprevistos são detetados apenas durante a sua execução.
Mas privar os associados de utilizar um magnífico patrimônio social e esportivo em local privilegiado por um período indeterminado é um verdadeiro suicídio.
ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

Anistia
Gostaria de sugerir à Folha que recolha dados da Comissão de Anistia sobre as caravanas que ela vem realizando. Os dividendos políticos desses julgamentos públicos são muito interessantes para os seus membros e para o próprio Ministério da Justiça.
Mas para os que há anos esperam o justo reconhecimento, trata-se de um verdadeiro desastre. Podemos citar o caso dos cabos da Marinha, onde várias pessoas foram indevidamente agraciadas com verbas e agora receberão os benefícios por um bom tempo.
Além disso, desrespeita-se a Constituição quando burlam a fila e não priorizam o julgamento dos incapazes. E pessoas que não eram filiadas a nenhuma agremiação poderão morrer sem as devidas reparações. Vejam os que serão beneficiados na caravana de março, comparem as datas de entrada dos requerimentos e percebam quantos ficarão para trás.
ANTONIO EUGENIO DO NASCIMENTO (Rio de Janeiro, RJ)

Cotidiano
Após o Carnaval voltamos ao nosso dia a dia, onde nos confrontamos com os mesmos problemas, como o caos na educação pública, na saúde e na segurança. E o aumento das vítimas nas rodovias federais durante a festa momesca nos traz de volta à dura realidade da falta de educação e de preparo do brasileiro para conviver com o trânsito e com o próximo. Ou seja, não nos iludamos. Como diz a conhecida canção: "Tudo tomou seu lugar depois que a banda passou".
ERIVAN AUGUSTO SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

Oligopólios
Diante dos oligopólios nos setores de telecomunicações e planos de saúde, entre outros, que prejudicam muito os consumidores e a livre concorrência, resta risível a afirmação feita pelo presidente do Cade no artigo "Um bom ano para a defesa da concorrência" (Opinião, 11/ 3), de que os esforços do Cade "distinguem o Brasil pela maturidade institucional que foi capaz de desenvolver na defesa da livre concorrência e da livre iniciativa".
ELISEU ROSENDO NUNEZ VICIANA (São Paulo, SP)

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