São Paulo, domingo, 13 de abril de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Isabella Nardoni
"Muito lúcido o editorial sobre o comportamento da mídia ("O caso Isabella", 12/4). Há uma parte da mídia que pode ser classificada de abutre: julga e condena pessoas que nem sequer figuram como indiciadas. Nesses casos, geralmente, a polícia trabalha mal, o Ministério Público também (ambos sempre procurando os holofotes) e parte do Judiciário idem: a prisão temporária somente foi decretada para obrigar ambos os suspeitos a confessarem. Nenhum dos requisitos estava presente. Com a decretação, estava preparada a poção para a execração pública de ambos. Felizmente, o Judiciário atua -e bem-, o que, contudo, não tira a responsabilidade da mídia, da polícia e do Ministério Público. No Brasil, o princípio da presunção de inocência é preceito constitucional: ninguém será considerado culpado até que transite em julgado a sentença que o tenha condenado."
SILVIO ARTUR DIAS DA SILVA (Campinas,SP)
 

"No editorial "O caso Isabella", a Folha foi muito complacente com o pai e a madrasta da garotinha brutalmente assassinada. Tudo bem que os dois, até agora, sejam inocentes, ou até mesmo o sejam de fato e para sempre. Tudo bem que este jornal se porte contra os prejulgamentos e os gritos de assassinos dirigidos a esse casal. A Folha, porém, se esquece de que Isabella estava sob guarda e responsabilidade de Alexandre e Anna Carolina. Eles foram, no mínimo, omissos. Por omissões menos graves, vários pais já foram condenados judicial e socialmente."
WASHINGTON RAMOS (Teresina,PI)

Aposentadoria
"Quem escreveu o editorial "Demagogia no Senado" (11/4) com certeza não tem mais de 60 anos, não pagou INSS sobre dez salários mínimos e hoje recebe o equivalente ao pagamento do plano de saúde, que cobra de acordo com a idade, nem gasta uma fábula com farmácia, com remédios que aumentam acima da inflação. E, com certeza, não vai precisar sobreviver de aposentadoria quando envelhecer ou pensa que não vai envelhecer."
NILZA PEREIRA RUBO (São Paulo, SP)

 

"Nós, aposentados, gostaríamos de saber do senador Aloizio Mercadante o que o incentivou a criticar os seus pares que aprovaram a emenda do senador Paulo Paim, que estabelece o mesmo percentual de reajuste dado ao mínimo para os aposentados, e a afirmar que eles vão provocar mais um rombo na Previdência ("Painel", 10/4). Senador, duvidamos que o sr. não saiba quais são os verdadeiros responsáveis pela falência da Previdência. Estamos fartos de ser responsabilizados pelos rombos e roubos que jamais cometemos e de ser roubados nas aposentadorias que conseguimos com o nosso trabalho honesto. Sua indiferença com os aposentados nos preocupa."
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

Lula 3
"O povo quer e me apóia". A que povo se refere o deputado Devanir Ribeiro ("Mônica Bergamo", 11/4)? Sou morador de Sapopemba e filiado ao Partido dos Trabalhadores e, definitivamente, não apóio esse projeto do nobre deputado. Não se pode fazer o mesmo que FHC e querer mudar a regra no meio do jogo eleitoral. Creio que o Deva, como é carinhosamente chamado, está conseguindo seus 15 minutos de fama; aliás, já se passaram 14 minutos. Quem está com o cronômetro?"
PEDRO BATISTA (São Paulo, SP)

Indenizações
"É uma aberração jurídica e ética essa transferência de dinheiro público do povo brasileiro, que não não deve absolutamente nada à ditadura ("Comissão aprovou R$ 2,9 bi de indenização a anistiados", Brasil, 12/4). Podemos observar, claramente, que várias partes "ganham': o político que assinou a liberação ganha apoio de pessoas influentes; o advogado, comissão de 20%, e o beneficiário, o resultado do suor do povo brasileiro."
UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)

Professores
"O governo Serra conseguiu aprovar o seu projeto que trata das faltas dos servidores públicos ("Assembléia aprova projeto que limita falta de servidor", Cotidiano, 10/4). No caso específico dos professores, cujas faltas foram sobejamente veiculadas pela imprensa e pela Secretaria da Educação, a medida pode até impressionar e angariar a simpatia dos desinformados sobre educação. Mas nós, que conhecemos profundamente as adversidades, podemos afirmar que, enquanto não forem resolvidos problemas como insegurança, baixos salários e estresse, as faltas continuarão. O professor não falta por prazer, mas porque, de fato, precisa. Necessidade que, muitas vezes, conhecemos por outro nome: medo."
PALMIRO MENNUCCI , presidente do Centro do Professorado Paulista (São Paulo, SP)

Doping científico
"A enquete da "Nature" ("Cientista usa drogas para turbinar desempenho", Ciência, 11/4) é realmente preocupante, pois, se dentro da comunidade científica, encontramos um percentual que se droga gratuitamente apenas para melhorar o seu desempenho metabólico em prol das pesquisas, é um mau exemplo para a sociedade como um todo. Se os cientistas podem, outros, de pouco pensar, vão se achar no direito de fazê-lo por motivos pessoais ou competição social."
MARTE FERREIRA DA SILVA (Atibaia,SP)

Filha de Dilma
"Era de se esperar mais -ou o correto seria esperar menos?- da Paula, filha da Dilma. Não é de bom tom, segundo a etiqueta, em sua lista de presentes de casamento, fazer as exigências relatadas por Mônica Bergamo ("A lista de Dilma", 12/4). Em represália, sugiro que os convidados passem pela 25 de Março e nela comprem seus presentes. Quanto ao Lula, convidado-mor, ele, sim, pode oferecer o presente máximo: um cartão corporativo internacional, com o qual os nubentes terão todas as suas imposições e inusitados desejos satisfeitos."
ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba,SP)

Folhinha
"Eu já tive dengue e não desejaria que ninguém fosse acometido dos males decorrentes dessa epidemia, pois, se os cuidados básicos forem negligenciados ela poderá matar crianças, adultos e idosos. Gostei de ler a reportagem "O mosquito ataca" (Folhinha, 12/4), uma eficiente orientação sobre a doença às crianças. É preciso mobilizar todas as frentes de educação sanitária para cercear a epidemia, que se alastra vorazmente pelo Brasil.
Há sempre muitas possibilidades de se estudar e educar crianças e jovens, a partir de um tema, alvo do interesse e preocupação de todos. É só querer e articular forças; ganhamos todos com o esforço conjunto."
DORALICE ARAÚJO (Curitiba,PR)

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