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Política
"Senhores políticos, como é triste
e vergonhoso ler ontem que "11,5%
dos brasileiros de 8 a 9 anos não sabem ler ou escrever" e, na mesma
Primeira Página, "Indicação política incha gabinetes de senadores".
Do jeito que vocês desviam os nossos tributos, somente um ser maior
poderá erradicar o analfabetismo
em 2022."
OSMAR LOUREIRO (Cravinhos, SP)
"Até há pouco tempo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizia
não saber das falcatruas que proliferam em seu governo. Agora ficou
mais ousado e passou a defender
publicamente a podridão. Percebeu
que a sociedade aceita. Aliás, não só
aceita, aprova, como mostram as
pesquisas de opinião. Até onde vai
tudo isso? A falta de caráter da
maioria dos dirigentes é visível até
nos mínimos detalhes. Falta-lhes
moral até para elaborar um currículo. Pobre Brasil."
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)
"O brasileiro não suporta mais
tantos escândalos no Congresso
(Senado e Câmara). Além da corrupção desenfreada, somos obrigados a assistir ao fisiologismo descarado praticado pelos congressistas.
Não se pune ninguém, e esse Conselho de Ética é uma piada de muito
mau gosto. Tudo com as bênçãos do
nosso presidente, que acha tudo
normal, desde que sejam "aliados".
Só nos resta uma atitude drástica,
mas necessária: votar em branco ou
anular o voto. Quem sabe eles acordam para a realidade."
GILBERTO ALBERO (Garça, SP)
Sarney
"Em seu artigo "Pode repetir-se o
castigo" ("Tendências/Debates", ontem), após afirmar que "Sarney tem
algo que não agrada ao imediatismo
da crítica popular. Quer fazer tudo
dentro da lei porque a lei é a razão
isenta da paixão", Saulo Ramos acusa "algumas pessoas" de um segundo
"linchamento geral" impingido contra seu ex-chefe. O primeiro, diz, teria ocorrido no governo Sarney
(1985-90). O resultado, conclui, "levou o Brasil a ser governado por um
Fernando Collor". E profetiza: "O
castigo pode repetir-se".
Ora, ora, ainda que involuntariamente, o sr. Ramos acertou o alvo.
Com uma ressalva. Não foi o "linchamento" do então presidente José Sarney que criou as condições
para a ascensão de um Collor, mas
única e exclusivamente seu longo,
atribulado e questionável governo.
Naquela oportunidade, o país perdeu, sim, a oportunidade de dar
passos firmes no sentido da consolidação da democracia, livrando-se,
de uma vez por todas, dos que fizeram o "ancien régime"."
TÚLIO VELHO BARRETO, cientista político e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Recife, PE)
"Fiquei tão indignada com a "defesa sonsa" que Saulo Ramos fez de
José Sarney que precisei reler o artigo. Mas não, não havia me enganado, ele realmente defendeu o indefensável. A que ponto chegamos!"
SONIA MARIA PIVA AMARO
(São José do Rio Preto, SP)
Alencar
"Como seria um governo José
Alencar? Como ficaria o Brasil sob o
comando desse verdadeiro guerreiro das Minas Gerais? Ao contemplarmos a coragem, obstinação e resignação com que esse homem vem
enfrentando tão dura provação, não
há como ignorar essas e outras perguntas. Por que as coisas têm que
ser assim para nosso Brasil, meu
santo Deus? Por que um homem
como José Alencar não pode ser
nosso presidente e ainda tem que
passar por tamanho sofrimento?
Vejo um grande paralelo entre
nosso vice-presidente e o Brasil.
Ambos padecem de um terrível
mal. O exemplar Alencar sofre a
anomalia celular, enquanto o país
sofre com o câncer moral que destrói nossa jovem democracia e desmoraliza nossas instituições.
Que Deus tenha misericórdia
desses dois gigantes diante de tamanha dor e impotência."
ROBERTO JANUÁRIO (Campo Limpo Paulista, SP)
Infecção hospitalar
"Revolta constatar os altos índices de infecções hospitalares em
adultos e de mortalidade entre os
recém-nascidos nos berçários dos
hospitais por falta de higiene. Sou
filho de médico que, enquanto viveu, recriminava constantemente
inadvertidos colegas seus que transitavam nas ruas de jalecos brancos,
os mesmos com os quais atendiam
seus clientes.
Como entre nós brasileiros tudo é modismo, atualmente enfermeiros, fisioterapeutas, auxiliares de enfermagem, enfim, todos aqueles que compõem o quadro
de servidores dos hospitais vivem
desfilando de branco, levando e trazendo sorrateiramente as mais diversas bactérias e vírus. Com a palavra, as autoridades sanitárias."
SYLVIO PÉLICO LEITÃO FILHO (Rio de Janeiro, RJ)
Lattes
"É importante entender que a
Plataforma Lattes funciona como o
verdadeiro Portal da Transparência
para os recursos públicos aplicados
na área de ciência e tecnologia. Nela, os pesquisadores detalham não
só os financiamentos que receberam de agências, como CNPq, Finep etc., mas também prestam contas dos resultados produzidos com
tais recursos, em termos de artigos
publicados, mestres e doutores formados, patentes obtidas etc.
A disponibilização pública de todas essas informações é o instrumento mais poderoso para detectar
fraudes, além de enfrentar a questão de eventuais favorecimentos
nos julgamentos de projetos de pesquisa, mencionada pelo professor
Roberto Romano no artigo "A confiança na comunidade científica"
("Tendências/Debates", 11/7)."
MARCO TULIO VALENTE (Belo Horizonte, MG)
Calvino
"Quero parabenizar não só a Folha mas também Antônio Flávio
Pierucci e Diana Lima pela reportagem publicada sobre João Calvino,
em decorrência do aniversário de
500 anos de seu nascimento
(Mais!, 12/7). Como vestibulando e
mero curioso, agradeço a oportunidade de ter acesso a tais informações, que contribuirão imensamente para que eu eventualmente não
cometa erros conceituais."
MURILO EDUARDO DOS REIS (Matão, SP)
Copa 2014
"Sobre as notas "A predileta" e
"Lanterna", publicadas na edição de
ontem da coluna "Painel FC" (Esporte, D2), gostaria de esclarecer
que a enquete referida é uma votação informal, sem nenhum fundamento estatístico, o que permite a
um mesmo internauta votar quantas vezes quiser. Com a enquete,
não há pretensão de influenciar na
escolha da cidade onde será realizado o jogo de abertura da Copa de
2014, uma prerrogativa exclusiva
da Fifa/CBF.
Os temas das enquetes do site especial do Ministério do
Turismo sobre a Copa de 2014, no
ar desde o dia 2/7, mudarão a cada
15 dias. Por fim, o Ministério do Turismo repudia qualquer uso político
do resultado do levantamento."
RONALD FREITAS, assessor de Imprensa do Ministério do Turismo (Brasília, DF)
Rosely Sayão
"Como mãe e psicóloga, venho
parabenizar a colunista pelo belíssimo artigo "Falta de civilidade"
(Equilíbrio, 9/7), que nos convida,
através da reflexão do conceito de
cidadania, a exercer o dever de adotar boas maneiras na convivência
social.
Se hoje temos a visão de que
o mundo e as relações mudaram
para pior, a colunista aponta um caminho que pode mudar a atual conjuntura e, consequentemente, as
relações presentes e futuras. Se todos nós hoje sonhamos com um
mundo melhor, por que não começarmos fazendo nossa parte?"
ELAINE C. WADA LOPES (Ribeirão Preto, SP)
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