São Paulo, segunda-feira, 13 de julho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Política
"Senhores políticos, como é triste e vergonhoso ler ontem que "11,5% dos brasileiros de 8 a 9 anos não sabem ler ou escrever" e, na mesma Primeira Página, "Indicação política incha gabinetes de senadores". Do jeito que vocês desviam os nossos tributos, somente um ser maior poderá erradicar o analfabetismo em 2022."
OSMAR LOUREIRO (Cravinhos, SP)

"Até há pouco tempo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizia não saber das falcatruas que proliferam em seu governo. Agora ficou mais ousado e passou a defender publicamente a podridão. Percebeu que a sociedade aceita. Aliás, não só aceita, aprova, como mostram as pesquisas de opinião. Até onde vai tudo isso? A falta de caráter da maioria dos dirigentes é visível até nos mínimos detalhes. Falta-lhes moral até para elaborar um currículo. Pobre Brasil."
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)

"O brasileiro não suporta mais tantos escândalos no Congresso (Senado e Câmara). Além da corrupção desenfreada, somos obrigados a assistir ao fisiologismo descarado praticado pelos congressistas. Não se pune ninguém, e esse Conselho de Ética é uma piada de muito mau gosto. Tudo com as bênçãos do nosso presidente, que acha tudo normal, desde que sejam "aliados". Só nos resta uma atitude drástica, mas necessária: votar em branco ou anular o voto. Quem sabe eles acordam para a realidade."
GILBERTO ALBERO (Garça, SP)

Sarney
"Em seu artigo "Pode repetir-se o castigo" ("Tendências/Debates", ontem), após afirmar que "Sarney tem algo que não agrada ao imediatismo da crítica popular. Quer fazer tudo dentro da lei porque a lei é a razão isenta da paixão", Saulo Ramos acusa "algumas pessoas" de um segundo "linchamento geral" impingido contra seu ex-chefe. O primeiro, diz, teria ocorrido no governo Sarney (1985-90). O resultado, conclui, "levou o Brasil a ser governado por um Fernando Collor". E profetiza: "O castigo pode repetir-se". Ora, ora, ainda que involuntariamente, o sr. Ramos acertou o alvo. Com uma ressalva. Não foi o "linchamento" do então presidente José Sarney que criou as condições para a ascensão de um Collor, mas única e exclusivamente seu longo, atribulado e questionável governo. Naquela oportunidade, o país perdeu, sim, a oportunidade de dar passos firmes no sentido da consolidação da democracia, livrando-se, de uma vez por todas, dos que fizeram o "ancien régime"."
TÚLIO VELHO BARRETO, cientista político e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Recife, PE)

"Fiquei tão indignada com a "defesa sonsa" que Saulo Ramos fez de José Sarney que precisei reler o artigo. Mas não, não havia me enganado, ele realmente defendeu o indefensável. A que ponto chegamos!"
SONIA MARIA PIVA AMARO (São José do Rio Preto, SP)

Alencar
"Como seria um governo José Alencar? Como ficaria o Brasil sob o comando desse verdadeiro guerreiro das Minas Gerais? Ao contemplarmos a coragem, obstinação e resignação com que esse homem vem enfrentando tão dura provação, não há como ignorar essas e outras perguntas. Por que as coisas têm que ser assim para nosso Brasil, meu santo Deus? Por que um homem como José Alencar não pode ser nosso presidente e ainda tem que passar por tamanho sofrimento?
Vejo um grande paralelo entre nosso vice-presidente e o Brasil. Ambos padecem de um terrível mal. O exemplar Alencar sofre a anomalia celular, enquanto o país sofre com o câncer moral que destrói nossa jovem democracia e desmoraliza nossas instituições. Que Deus tenha misericórdia desses dois gigantes diante de tamanha dor e impotência."
ROBERTO JANUÁRIO (Campo Limpo Paulista, SP)

Infecção hospitalar
"Revolta constatar os altos índices de infecções hospitalares em adultos e de mortalidade entre os recém-nascidos nos berçários dos hospitais por falta de higiene. Sou filho de médico que, enquanto viveu, recriminava constantemente inadvertidos colegas seus que transitavam nas ruas de jalecos brancos, os mesmos com os quais atendiam seus clientes.
Como entre nós brasileiros tudo é modismo, atualmente enfermeiros, fisioterapeutas, auxiliares de enfermagem, enfim, todos aqueles que compõem o quadro de servidores dos hospitais vivem desfilando de branco, levando e trazendo sorrateiramente as mais diversas bactérias e vírus. Com a palavra, as autoridades sanitárias."
SYLVIO PÉLICO LEITÃO FILHO (Rio de Janeiro, RJ)

Lattes
"É importante entender que a Plataforma Lattes funciona como o verdadeiro Portal da Transparência para os recursos públicos aplicados na área de ciência e tecnologia. Nela, os pesquisadores detalham não só os financiamentos que receberam de agências, como CNPq, Finep etc., mas também prestam contas dos resultados produzidos com tais recursos, em termos de artigos publicados, mestres e doutores formados, patentes obtidas etc.
A disponibilização pública de todas essas informações é o instrumento mais poderoso para detectar fraudes, além de enfrentar a questão de eventuais favorecimentos nos julgamentos de projetos de pesquisa, mencionada pelo professor Roberto Romano no artigo "A confiança na comunidade científica" ("Tendências/Debates", 11/7)."
MARCO TULIO VALENTE (Belo Horizonte, MG)

Calvino
"Quero parabenizar não só a Folha mas também Antônio Flávio Pierucci e Diana Lima pela reportagem publicada sobre João Calvino, em decorrência do aniversário de 500 anos de seu nascimento (Mais!, 12/7). Como vestibulando e mero curioso, agradeço a oportunidade de ter acesso a tais informações, que contribuirão imensamente para que eu eventualmente não cometa erros conceituais."
MURILO EDUARDO DOS REIS (Matão, SP)

Copa 2014
"Sobre as notas "A predileta" e "Lanterna", publicadas na edição de ontem da coluna "Painel FC" (Esporte, D2), gostaria de esclarecer que a enquete referida é uma votação informal, sem nenhum fundamento estatístico, o que permite a um mesmo internauta votar quantas vezes quiser. Com a enquete, não há pretensão de influenciar na escolha da cidade onde será realizado o jogo de abertura da Copa de 2014, uma prerrogativa exclusiva da Fifa/CBF.
Os temas das enquetes do site especial do Ministério do Turismo sobre a Copa de 2014, no ar desde o dia 2/7, mudarão a cada 15 dias. Por fim, o Ministério do Turismo repudia qualquer uso político do resultado do levantamento."
RONALD FREITAS, assessor de Imprensa do Ministério do Turismo (Brasília, DF)

Rosely Sayão
"Como mãe e psicóloga, venho parabenizar a colunista pelo belíssimo artigo "Falta de civilidade" (Equilíbrio, 9/7), que nos convida, através da reflexão do conceito de cidadania, a exercer o dever de adotar boas maneiras na convivência social.
Se hoje temos a visão de que o mundo e as relações mudaram para pior, a colunista aponta um caminho que pode mudar a atual conjuntura e, consequentemente, as relações presentes e futuras. Se todos nós hoje sonhamos com um mundo melhor, por que não começarmos fazendo nossa parte?"
ELAINE C. WADA LOPES (Ribeirão Preto, SP)

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