São Paulo, terça-feira, 13 de julho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Copa-2014
A Copa no Brasil vai custar cerca de R$ 33 bilhões, talvez mais ("E agora?", Especial, ontem). Quando a gente vê como vive a maioria do povo brasileiro, com necessidades básicas como saúde, moradia, educação, não dá para não sentir vergonha de ser brasileiro. Não é possível que nossos dirigentes não pensem nisso.
O que os desvalidos, desdentados e miseráveis vão ganhar com essa Copa? É a eterna politica do pão e circo.
TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

 

Fiquei horrorizada com as noticias publicadas em Esporte de que o prefeito Gilberto Kassab está "apenas jogando para a plateia são-paulina" no assunto Morumbi ("Painel FC", 7/7). Li, depois, que o presidente Lula também está jogando com os são-paulinos sobre o mesmo assunto. Os políticos estão "jogando" com a população brasileira inteira, principalmente com os paulistanos, torcedores de qualquer clube. Numa época em que a grande maioria dos estádios, ao redor do mundo, são pequenos, e considerando que já temos um estádio para muitas pessoas (Morumbi), por que continuam insistindo em construir outro, com um custo astronômico?
Por que os paulistanos têm que ser submissos à ditadura da CBF? Ou da Fifa?
SONIA MARIA GONÇALVES PAVANELLI (São Paulo, SP)

Seleção
Se a CBF busca um modelo para o novo técnico da seleção, é só olhar para o técnico da Espanha, valorizando seus meninos, dando tranquilidade para o time. Resultado: Espanha campeã do mundo pela primeira vez.
O técnico Del Bosque se parece muito com Felipão, não só fisicamente, mas na eficiência. Pela reação de seus jogadores logo após a conquista, parece ser muito querido, conseguindo tirar de seus jogadores com amizade tudo aquilo que o zangado Dunga nunca conseguiria na marra.
MÁRCIO M. CARVALHO (Bauru, SP)

Eleições
O artigo de Valdo Cruz "Grana no colchão, sei não..." (Opinião, 11/7) vem reacender a questão tratada na reportagem "Poupança no colchão" (Poder, 7/7) quando constata que 15 candidatos a cargos majoritários (Presidência, Senado e governos estaduais) declararam ao TSE que detinham dinheiro em espécie em suas moradias. O montante nestas condições da lista dos candidatos atinge R$ 3,5 milhões. A reportagem analisa que essa atitude é legal, mas não é lógica.
Os textos trazem à tona a discussão sobre a incoerência desses procedimentos. Embora a Ficha Limpa tenha sido um avanço, ainda requer muitas melhorias. A mensagem dos textos leva-nos a refletir sobre os meandros e a transparência do processo eleitoral vigente.
JOSÉ ROBERTO MEDINA LANDIM (Ribeirão Preto, SP)

Publicidade
A Folha publicou reportagem que demonstra e atesta que o "Governo de SP mais do que dobra gasto de publicidade" (Poder, ontem). Sabemos perfeitamente de que se trata de propaganda eleitoral em vésperas de eleições, mas é sempre assim, os órgãos fiscalizadores fingem que está tudo ok. Enquanto isso, a educação paulista perde até para os Estados mais pobres. Sem contar os salários do funcionalismo. Mas para isso não existe verba.
JARBAS DE SOUZA JUNIOR (Assis, SP)

 

Não é de espantar o aumento de gastos com propaganda do governo estadual. É a sanha do PSDB, que para tanto entregou o banco Nossa Caixa nas mãos do Banco do Brasil.
Para quem era cliente Nossa Caixa, tudo funcionava bem; agora, com a transformação em BB, o serviço está um caos.
LUÍS FERNANDO AGA (São José do Rio Pardo, SP)

Liberdade de imprensa
No programa de governo de Dilma do PT, "rubricado e não assinado", foi proposto o controle social estatal da imprensa.
Agora o tucanato de Serra, com a história do pedágio, diz o que pode ou não na TV Cultura, paga por nós, contribuintes. No mesmo saco, vai ser difícil distinguir qual o monstrengo mais feio e nocivo: Chávez, Dilma ou Serra (em ordem alfabética).
IVAN FILHO (Curitiba, PR)

Pondé
Quem conhece a produção acadêmica do professor Luiz Felipe Pondé sabe que se trata de um intelectual sério. Todavia, o colunista poderia ser menos previsível e ofensivo em seus textos.
Por trás de seu discurso "transgressor" e "ousado", parece repousar o mais absoluto puritanismo. No texto "100%" (Ilustrada, ontem), o colunista faz jocosas críticas aos defensores da boa forma, da vida longa, da saúde perfeita. Despende forças para criticar banalidades, futilidades.
Poderia reservar energias para abordar temas mais relevantes, por exemplo, os assuntos políticos ou a postura da igreja quanto ao uso da camisinha, o aborto, a homossexualidade etc.
SIDNEI FERREIRA DE VARES (São Paulo, SP)

Especulação imobiliária
No artigo "Lei combate especulação, mas é limitada" ("Tendências/Debates", ontem), o professor Nabil Bonduki manifesta preocupação com suposto argumento do Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo) contra a aplicação do IPTU progressivo. O Secovi congrega empresas formais que vivem da incorporação e da administração de edifícios urbanos e que se beneficiarão com a disponibilidade de mais solos urbanos úteis. Repudiamos a especulação, pois ela impede a boa ocupação urbana.
Entretanto, é irrefutável que tanto a Constituição Federal quanto o Estatuto da Cidade mencionam claramente "solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado" e estabelecem penalidade de "parcelamento ou edificação compulsórios", o que seria incabível a um prédio já construído. O argumento é pela constitucionalidade e o Secovi pede obediência ou adaptação à lei maior, sob pena de aumentarmos a insegurança jurídica no país ao permitir que uma norma descumpra lei superior.
JOÃO CRESTANA, presidente do Secovi (São Paulo, SP)

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