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PAINEL DO LEITOR
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Renan
"Não fosse pelo risco de não aprovação da famigerada CPMF, a tropa
de elite governamental continuaria
acomodando com muita honra o
matreiro Renan Calheiros.
Essa tropa sempre serviu para
azeitar escusos projetos, com sobras orçamentárias de peso, muito
convenientes para Dirceu e comparsas abrirem com verbas tentadoras caminhos tortuosos e convenientes para o seu abominável projeto de perpetuação no poder."
GERALDO SIFFERT JÚNIOR (Rio de Janeiro, RJ)
Huck e Ferréz
"O texto de Ferréz publicado em
8/10 ("Pensamentos de um correria') não deveria provocar tanta reação. Ele está bem de acordo com a
nossa forte tradição estética realista-naturalista. Vejamos. Em "Memórias de um Sargento de Milícias",
vemos um pilantra se tornar uma
autoridade; de Chico Buarque, escutamos uma música em que um
menor delinqüente é comparado a
Emerson Fittipaldi; Hélio Oiticica
usou cocaína como matéria-prima
de sua arte; Rubem Fonseca e seu
bando de imitadores enaltecem
bandidos frios e cruéis... Chega! A
lista é imensa.
No país da bandalheira, sobram
textos realista-naturalistas que endeusam criminosos e faltam obras
de arte como "Grande Sertão: Veredas", nas quais eles são executados
sumariamente.
Portanto, nada mais tradicional
do que o texto de Ferréz."
WASHINGTON RAMOS (Teresina, PI)
"Ame-o ou deixe-o.
Não pertenço ao Bope, não sou
"correria", muito menos Luciano
Huck, e não sou petista. Existe saída para mim?"
JOSÉ ROBERTO DE JESUS (Capão Bonito, SP)
CPMF
"Mais difícil do que pagar impostos é ter que agüentar o terrorismo
econômico que o governo vem fazendo ("Mantega ameaça Senado
com outros impostos", caderno
Brasil, 11/10).
A desculpa para nos tungar é
sempre a mesma: "o Brasil vai afundar". Já ouvimos isso inúmeras vezes, e sempre o governo jogando a
culpa em nós, que trabalhamos no
mínimo cinco meses por ano para
pagar o que em países mais socialmente humanos daria para não
mais ver o caos na saúde, na segurança pública, nas estradas e em todos os lugares em que o governo deveria atuar mas não atua.
Lula, Mantega, Palocci e principalmente o senhor Mercadante deveriam ter vergonha de pedir ao povo brasileiro para continuar pagando mais caro pelas suas incompetências.
Todos esperam que o Senado comece a sua depuração moral, votando contra a CPMF e mostrando que
é sim uma casa do povo."
ARNALDO COMERLATI (São Paulo, SP)
Furando a fila
"É um absurdo esta modalidade
adotada pelos parques: "Parques autorizam quem paga mais a furar a fila" (Cotidiano, 9/10).
Como essas crianças que freqüentam os parques e estão em fase
de formação do caráter poderão
aprender o básico de respeito ao
próximo, ética e valores morais?
Ainda não fui com minha filha a
esses parques e agora tenho um
bom motivo para não ir.
Faço uma proposta a quem está
disposto a pagar para furar a fila.
Em vez de levar seu filho a esses
parques, leve-o a um parque ou
praça pública. E que ele leve alguns
de seus brinquedos para partilhar
com as crianças que lá estejam.
Teremos adultos melhores e um
país melhor."
VALTER CHAVES (São Paulo, SP)
Paulo Renato
"Parabenizo a Folha pela reportagem "Paulo Renato submete artigo a banco" (Brasil, 10/10).
O teor do texto é grave e faz com
que o nosso imaginário se pergunte: o presidente do Bradesco é revisor de texto? Claro que não. O Bradesco tem interesse na compra do
Besc? Claro que sim. O Bradesco
tem interesse que o Banco do Brasil
fique com o Besc? Claro que não.
O que o senhor Paulo Renato fez
coloca em dúvida a clareza e a lisura
das privatizações dos bancos estaduais, do Proer e da liqüidação de
alguns bancos privados quando o
partido do senhor Paulo Renato, o
PSDB, foi governo."
HÉLIO TOMAZ DE AQUINO (São Paulo, SP)
Escolas de medicina
"Em relação ao artigo de Raul Cutait de 11/10 ("Até que enfim!'), informo que há mais de 30 anos publicamos artigos em jornais locais e
no jornal da Associação Médica
Brasileira sugerindo a não-autorização de abertura de novas faculdades de medicina e a fiscalização e
até o fechamento de faculdades que
funcionavam em precárias condições. Passaram-se mais de 30 anos e
nada foi feito. Ou melhor, ocorreu
uma pletora de faculdades de medicina.
Somos, em muitos locais do Brasil, um médico para 200 habitantes,
quando a ONU estabelece como índice ideal um médico por mil habitantes. O que falta neste pais é a
prevenção e a profilaxia.
Volta a pergunta: de quem é a culpa? Da AMB, do CRM ou do MEC?"
ALVACI FOCHI, médico (Poloni, SP)
Infraero
"Em relação ao texto "Infraero
tem desvio anual de R$ 100 mi, segundo auditoria" (Brasil, 10/10),
cabem alguns esclarecimentos.
1 - O contrato entre a Infraero e a
FS3 Comunicação foi perfeitamente regular e obedeceu a todos os parâmetros legais, uma vez que a dispensa de licitação se deu em razão
de não haver programa similar no
mercado.
2 - O contrato foi firmado para o
desenvolvimento de uma solução
tecnológica para o gerenciamento
dos pontos de publicidade em 65
aeroportos administrados pela Infraero. Na vigência do contrato, a
FS3 realizou todo o trabalho necessário para que o programa pudesse
entrar em funcionamento, visitando todos os 65 aeroportos.
3 - Antes da contratação, estimava-se que a Infraero dispusesse de
2,8 mil pontos de publicidade. Após
o levantamento da FS3, constatou-se que os pontos explorados pelas
concessionárias nos aeroportos
brasileiros superavam os 5,5 mil.
Por isso aponta-se um potencial de
aumento da receita de vendas de
espaços publicitários.
4 - O programa desenvolvido aumentaria consideravelmente a arrecadação da Infraero com os espaços publicitários nos aeroportos,
uma vez que esse controle, à época,
apresentava uma série de deficiências.
5 - A FS3 também realizou treinamento com toda a gerência comercial da Infraero para a operação
do sistema. Tudo o que a empresa
se comprometeu a fazer foi feito
dentro do prazo. O sistema Advantage v.2 não está sendo usado pela
Infraero porque sua licença de uso
expirou e o contrato foi suspenso."
MAURÍCIO KHALIL REIS, Original 123 Comunicações, assessoria de imprensa da FS3
(São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Marta
Salomon - O desvio de R$ 100
milhões apontado pela Controladoria Geral da União deve-se
à falta de controle sobre a comercialização de espaços publicitários nos aeroportos. Em relação ao contrato com a FS3, ao
contrário do que afirma a empresa, a auditoria da CGU concluiu que a contratação foi irregular e, por causa disso, mandou demitir seis dirigentes da
Infraero por ato de improbidade administrativa.
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