São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 2011

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Corrupção
São muito promissoras e importantes essas mobilizações contra a corrupção realizadas nas principais capitais do país. Faço parte de uma geração que pouco se lembra das manifestações dos "caras-pintadas", que saíram às ruas pedindo o impeachment de Collor. Mas o fato é que, de lá para cá, muitos foram os escândalos políticos e poucas as manifestações.
Aliás, a meu ver, o episódio do mensalão, que ainda aguarda julgamento do Supremo, foi tão ou mais grave que os fatos que derrubaram o ex-presidente Collor. Que essas manifestações ganhem força e apoio, sobretudo, da imprensa.
ION ARTUR MIRANDA DE ANDRADE (São Paulo, SP)

Greve
Greve é a última opção de quem reivindica e não é atendido. Os carteiros pararam, e foram lançadas sobre eles ilações depreciativas. Injustiça, pois o nosso carteiro é obrigado a fazer hora extra, percorre vários quilômetros diariamente, anda sob o sol e sob a chuva, é humilhado por chefes despreparados, é mordido por cachorro, é assaltado constantemente e carrega peso.
A atual greve teve a marca da insensibilidade nas negociações, principalmente por parte dos antigos sindicalistas que hoje ocupam o Ministério das Comunicações e a presidência dos Correios. Os representantes dos empregados falharam também. Restou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) pronunciar-se.
FÁBIO SIQUEIRA (Uberaba, MG)

 

Vergonhoso o pouco caso que nossos políticos fazem do povo ao não regulamentar as greves no setor público. São verdadeiras férias remuneradas, prejudicando a população e interrompendo serviços públicos, que já são de péssima qualidade. Por causa da malfadada estabilidade, sabem que não vão ser demitidos e que vão receber os dias parados. Por isso deitam e rolam.
ALTINO FORTUNA (São Paulo, SP)

Inflação
A maior vítima da inflação é o trabalhador. Várias categorias entram em greve todos os anos e pedem aumentos de 20%, 30% ou 40% nos salários, enquanto a inflação fica entre 5% e 7%.
As empresas relutam, mas acabam cedendo e promovem reajustes de 8%, 9% ou 10%. Para compensar, as empresas repassam os custos para os consumidores, mas em percentual bem maior (15% ou 25%). No fim, quem paga é o trabalhador.
ALBERTO BENEDITO DE SOUZA (São Paulo, SP)

Crise
Claro que todo mundo sabe que o marxismo é coisa de dinossauros. O chato é que o mundo é um lugar tão atrasado que dá para quebrar o galho perfeitamente com essa filosofia.
Clóvis Rossi surpreendeu-se com o fato de que os governos da Europa vão sustentar mais um banco falido ("Há almoço grátis. Para a banca", Mundo, 11/10). Marx nem piscaria o olho nessa. Para o barbudo, banqueiro sempre teve almoço grátis.
CLÁUDIO SEBASTIÃO DA CONCEIÇÃO (Rio de Janeiro, RJ)

Dia das Crianças
Fantástica e oportuna a charge de Jean na Folha de ontem (Opinião). Os filhos de hoje estão mais carentes de afeto do que de bens materiais. O aconchego familiar acalenta e enobrece a alma.
Dignifica o ser humano e o eterniza. Coisas materiais, buscadas em lojas, mofam com o tempo. O amor, o afeto, o carinho... jamais. Compreende-se por que há tantas crianças abandonadas nas ruas.
Embarcam no falso e fácil "carrinho" dos vícios. Não têm quem lhes deem compreensão, educação, respeito: "carinho".
SEBASTIÃO CÉLIO PEREIRA (Estiva, MG)

Segurança
Em relação à coluna "Trauma" (Opinião, 8/10), a Secretaria da Segurança Pública esclarece que, diferentemente do que foi narrado pela senadora Marta Suplicy, a Polícia Civil de São Paulo, no mesmo dia em que tomou conhecimento do crime, um roubo a residência, desenvolveu diligências que culminaram na recuperação de dois carros roubados -um Corolla, em Cotia, e uma Santa Fe, daquela família da capital.
No local, uma favela da zona sul, também foram encontrados dois tablets que haviam sido levados. A polícia prossegue na investigação para recuperar outros bens, identificar e prender os infratores.
Com um telefonema ao gabinete da Segurança, a senadora teria recebido os esclarecimentos ora prestados.
ENIO LUCCIOLA, coordenador de comunicação e imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Saúde
É necessário um esclarecimento quanto ao debate sobre recomendar ou não o exame de PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês) para detecção do câncer de próstata ("Médicos pedem fim de exame de sangue para câncer de próstata", Saúde, 7/10). Os médicos se manifestam, mas sempre falta o lado dos pacientes.
Estudos mostram que, para cada paciente cuja vida é salva com rastreamento (utilizando não só o PSA), outros 48 são tratados com cirurgia, radioterapia, quimioterapia, castração química ou cirúrgica sem benefício.
Boa parte desses 48 acaba impotente, com incontinência urinária ou problemas intestinais. Alguns morrem em decorrência do tratamento.
Apesar dos dados acima, muitos homens querem se submeter ao rastreamento; outros, não. A questão, sempre omitida nos debates, é que os urologistas brasileiros, em sua maioria, recomendam o rastreamento sem informar aos pacientes sobre seus riscos e seus resultados medíocres.
Nessa escolha, o que deve prevalecer são os valores dos pacientes, que não poderão fazer suas escolhas se não forem corretamente informados.
FRANCISCO J. B. DE AGUIAR, assistente da Clínica Médica de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

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