São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.
PAINEL DO LEITOR
Vergonhoso o pouco caso que nossos políticos fazem do povo ao não regulamentar as greves no setor público. São verdadeiras férias remuneradas, prejudicando a população e interrompendo serviços públicos, que já são de péssima qualidade. Por causa da malfadada estabilidade, sabem que não vão ser demitidos e que vão receber os dias parados. Por isso deitam e rolam. ALTINO FORTUNA (São Paulo, SP) Inflação A maior vítima da inflação é o trabalhador. Várias categorias entram em greve todos os anos e pedem aumentos de 20%, 30% ou 40% nos salários, enquanto a inflação fica entre 5% e 7%. As empresas relutam, mas acabam cedendo e promovem reajustes de 8%, 9% ou 10%. Para compensar, as empresas repassam os custos para os consumidores, mas em percentual bem maior (15% ou 25%). No fim, quem paga é o trabalhador. ALBERTO BENEDITO DE SOUZA (São Paulo, SP) Crise Claro que todo mundo sabe que o marxismo é coisa de dinossauros. O chato é que o mundo é um lugar tão atrasado que dá para quebrar o galho perfeitamente com essa filosofia. Clóvis Rossi surpreendeu-se com o fato de que os governos da Europa vão sustentar mais um banco falido ("Há almoço grátis. Para a banca", Mundo, 11/10). Marx nem piscaria o olho nessa. Para o barbudo, banqueiro sempre teve almoço grátis. CLÁUDIO SEBASTIÃO DA CONCEIÇÃO (Rio de Janeiro, RJ) Dia das Crianças Fantástica e oportuna a charge de Jean na Folha de ontem (Opinião). Os filhos de hoje estão mais carentes de afeto do que de bens materiais. O aconchego familiar acalenta e enobrece a alma. Dignifica o ser humano e o eterniza. Coisas materiais, buscadas em lojas, mofam com o tempo. O amor, o afeto, o carinho... jamais. Compreende-se por que há tantas crianças abandonadas nas ruas. Embarcam no falso e fácil "carrinho" dos vícios. Não têm quem lhes deem compreensão, educação, respeito: "carinho". SEBASTIÃO CÉLIO PEREIRA (Estiva, MG) Segurança Em relação à coluna "Trauma" (Opinião, 8/10), a Secretaria da Segurança Pública esclarece que, diferentemente do que foi narrado pela senadora Marta Suplicy, a Polícia Civil de São Paulo, no mesmo dia em que tomou conhecimento do crime, um roubo a residência, desenvolveu diligências que culminaram na recuperação de dois carros roubados -um Corolla, em Cotia, e uma Santa Fe, daquela família da capital. No local, uma favela da zona sul, também foram encontrados dois tablets que haviam sido levados. A polícia prossegue na investigação para recuperar outros bens, identificar e prender os infratores. Com um telefonema ao gabinete da Segurança, a senadora teria recebido os esclarecimentos ora prestados. ENIO LUCCIOLA, coordenador de comunicação e imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (São Paulo, SP) Saúde É necessário um esclarecimento quanto ao debate sobre recomendar ou não o exame de PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês) para detecção do câncer de próstata ("Médicos pedem fim de exame de sangue para câncer de próstata", Saúde, 7/10). Os médicos se manifestam, mas sempre falta o lado dos pacientes. Estudos mostram que, para cada paciente cuja vida é salva com rastreamento (utilizando não só o PSA), outros 48 são tratados com cirurgia, radioterapia, quimioterapia, castração química ou cirúrgica sem benefício. Boa parte desses 48 acaba impotente, com incontinência urinária ou problemas intestinais. Alguns morrem em decorrência do tratamento. Apesar dos dados acima, muitos homens querem se submeter ao rastreamento; outros, não. A questão, sempre omitida nos debates, é que os urologistas brasileiros, em sua maioria, recomendam o rastreamento sem informar aos pacientes sobre seus riscos e seus resultados medíocres. Nessa escolha, o que deve prevalecer são os valores dos pacientes, que não poderão fazer suas escolhas se não forem corretamente informados. FRANCISCO J. B. DE AGUIAR, assistente da Clínica Médica de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Janete Capiberibe: O Congresso tem que ser transparente Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |