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PAINEL DO LEITOR
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Medicina
"Felizmente o problema médico
como deve ser enfocado (editorial
"Diplomas na UTI", Opinião, pág.
A2, 12/12).
Deve-se parabenizar o jornal
quando age com presteza."
CARLOS ALBERTO PESSOA ROSA (Atibaia, SP)
Ocupação do solo
"A foto de uma família em meio
ao bombardeio de gases, na Primeira Página de ontem, constrange e revela a que ponto se pode chegar no cumprimento imoderado,
obsessivo e sem ponderação de
uma ordem judicial.
Chama a atenção o fato de que as
ocupações irregulares de terrenos
urbanos, se justificadas, em parte,
pela desigualdade social no Brasil,
constituem a evidência da negligência de nossas autoridades, que
não cuidam do problema da habitação e ainda permitem construções
rudimentares e ilegais nos arrabaldes de nossas cidades."
LUIZ ANTONIO SAMPAIO GOUVEIA (São Paulo, SP)
"Lamentável a reportagem da
Folha sobre a desocupação atrabiliária e desumana da favela na marginal Pinheiros. Destacou em manchete o caos no trânsito decorrente
dessa ação e não mencionou em nenhum momento a responsabilidade
da prefeitura e do governo do Estado no evento.
Seus representantes maiores
(Kassab e Serra) não se pronunciaram sobre assunto tão grave, uma
vez que envolvia vidas humanas."
JACIR GOMES SOARES (São Paulo, SP)
Tróia do sertão
"Vinicius Mota ("Perto da Tróia
sertaneja", Opinião, 11/12), com coragem, expõe de maneira translúcida as fragilidades de Euclydes da
Cunha, impregnado de um positivismo reles, superficial e de segunda mão, de preconceitos de sua
época e de um cientificismo barato
e já superado na Europa quando o
empregou (?) para tentar interpretar a realidade brasileira.
Euclydes teve o seu momento, e
merece nosso aplauso. Repetir as
fórmulas euclidianas mais de um
século depois, como se sua ciência
fosse algo "insuperável", é de uma
infantilidade imperdoável.
O paralelo com dom Luiz Cappio
é pertinente (ou impertinente, dependendo de quem leia). Nossas
autoridades sempre trataram o diferente, particularmente quando
dissidente, com descaso, preconceito e, no limite, violência."
LÁZARO CURVÊLO CHAVES, presidente do Instituto
de Pesquisas Sociais Euclides da Cunha
(São José do Rio Pardo, SP)
Câmara e rodízio
"A respeito do editorial "Vale-tudo na Câmara" (Opinião, 11/12), a
bancada do PSDB esclarece que declarou seu voto contrário aos projetos 16/2006, que pretende acabar
com o rodízio de carros na cidade, e
406/2007, que exclui categorias do
mesmo rodízio. Votamos favoravelmente ao projeto 719/2007, que altera as regras do rodízio. Os três
projetos foram aprovados em primeira votação.
Nossos votos foram externados
ao microfone. Conhecemos o teor
de cada um. Em nenhum momento
este prestigiado jornal informou
sobre como votaram os partidos
nem procurou um vereador do
PSDB para conhecer nossa opinião.
Ao leitor fica a impressão de que os
55 vereadores votaram "sim" a tais
contradições."
CARLOS ALBERTO BEZERRA JÚNIOR, líder da bancada (São Paulo, SP)
"Registro a imprecisão desta
Folha no tocante à aprovação pela
Câmara Municipal dos projetos de
lei dos vereadores Ricardo Teixeira
(PSDB) e Adilson Amadeu (PTB).
A reportagem de 10/12 (Cotidiano) e o editorial de 11/12 tentaram
induzir os leitores do jornal a erro,
visto que anotaram a aprovação dos
referidos projetos -ainda em primeira votação- como sendo "unanimidade" entre os vereadores.
Faltou citar, por exemplo, que a
bancada do PT registrou voto contrário aos dois projetos."
JOÃO ANTONIO, vereador pelo PT, presidente da
Comissão de Constituição, Justiça e Legislação
Participativa da Câmara (São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas Rogério Pagnan e Alencar Izidoro -
A reportagem informou que os
projetos foram aprovados em
primeira votação, mas não necessariamente por unanimidade. O pacote de projetos foi
aprovado em votação simbólica
(devido ao acordo de lideranças, incluindo PT e PSDB) e, por
esse motivo, não há anotação de
como votou cada vereador, segundo a Presidência da Câmara.
Datafolha
"Inscrito na Executiva Municipal
do PMDB como pré-candidato à
Prefeitura do Rio, o deputado federal Marcelo Itagiba não teve o seu
nome incluído pelo Datafolha na
recente pesquisa sobre a sucessão
em 2008 (Brasil, 9/12).
A Folha informou que "o PT realizará prévia para definir seu candidato, e aparecem ainda como pré-concorrentes os deputados estaduais Edson Santos e Alessandro
Molon, não-incluídos no Datafolha
em razão de restrições ao número
máximo de cenários pesquisados".
Se a razão apresentada para a
não-inclusão dos dois pré-candidatos petistas tiver sido a mesma para
a do deputado Marcelo Itagiba, como se justifica a inclusão de um político do Partido Progressista (PP),
cuja sigla, segundo sua direção regional, não irá lançar candidatos,
pois assumiu o compromisso de
apoiar o candidato do PMDB?"
RICARDO GOUVEIA, assessor de imprensa do deputado Marcelo Itagiba (Brasília, DF)
Nota da Redação - Há limitações
operacionais ao número de cenários que o Datafolha pode
pesquisar. No Rio, pré-candidatos de partidos como PMDB,
PT e PDT deixaram de ser incluídos no levantamento por
essa razão.
Classe média
"É raro ver uma observação do
cotidiano tão incisiva, exata e com
tanto humor como nessa última coluna da Cecília Giannetti ("Arrastão
classe média", Ilustrada, 11/12).
Senti-me transposto de corpo e
alma para a situação descrita. É
certamente uma das melhores crônicas que já li, na tradição de mestres como Nelson Rodrigues e vários outros que marcaram época.
Realmente não entendo a reação
negativa no "Painel do Leitor".
Onde está o senso de humor das
pessoas? O politicamente correto
roubou?"
FABIO NEVES (Rio de Janeiro, RJ)
"Se pretendeu ser engraçada, a
senhora Cecília Giannetti não conseguiu.
Pergunto: será que foi ela que interpelou o senador Aloizio Mercadante com o "olha lá, eles estão chegando, tomando conta de tudo"
("Eles estão chegando", "Tendências/Debates", 29/11)?
O senador tinha razão: logo a elite
iria reclamar que seus templos (no
caso deste arquivo, os shoppings)
estariam sendo invadidos por aqueles que até há pouco não tinham
condições de -vejam que absurdo!- consumir."
PAULO CESAR DIAS GOMES (São Paulo, SP)
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