São Paulo, quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Medicina
"Felizmente o problema médico como deve ser enfocado (editorial "Diplomas na UTI", Opinião, pág. A2, 12/12). Deve-se parabenizar o jornal quando age com presteza."
CARLOS ALBERTO PESSOA ROSA (Atibaia, SP)

Ocupação do solo
"A foto de uma família em meio ao bombardeio de gases, na Primeira Página de ontem, constrange e revela a que ponto se pode chegar no cumprimento imoderado, obsessivo e sem ponderação de uma ordem judicial. Chama a atenção o fato de que as ocupações irregulares de terrenos urbanos, se justificadas, em parte, pela desigualdade social no Brasil, constituem a evidência da negligência de nossas autoridades, que não cuidam do problema da habitação e ainda permitem construções rudimentares e ilegais nos arrabaldes de nossas cidades."
LUIZ ANTONIO SAMPAIO GOUVEIA (São Paulo, SP)

"Lamentável a reportagem da Folha sobre a desocupação atrabiliária e desumana da favela na marginal Pinheiros. Destacou em manchete o caos no trânsito decorrente dessa ação e não mencionou em nenhum momento a responsabilidade da prefeitura e do governo do Estado no evento. Seus representantes maiores (Kassab e Serra) não se pronunciaram sobre assunto tão grave, uma vez que envolvia vidas humanas."
JACIR GOMES SOARES (São Paulo, SP)

Tróia do sertão
"Vinicius Mota ("Perto da Tróia sertaneja", Opinião, 11/12), com coragem, expõe de maneira translúcida as fragilidades de Euclydes da Cunha, impregnado de um positivismo reles, superficial e de segunda mão, de preconceitos de sua época e de um cientificismo barato e já superado na Europa quando o empregou (?) para tentar interpretar a realidade brasileira. Euclydes teve o seu momento, e merece nosso aplauso. Repetir as fórmulas euclidianas mais de um século depois, como se sua ciência fosse algo "insuperável", é de uma infantilidade imperdoável. O paralelo com dom Luiz Cappio é pertinente (ou impertinente, dependendo de quem leia). Nossas autoridades sempre trataram o diferente, particularmente quando dissidente, com descaso, preconceito e, no limite, violência."
LÁZARO CURVÊLO CHAVES, presidente do Instituto de Pesquisas Sociais Euclides da Cunha (São José do Rio Pardo, SP)

Câmara e rodízio
"A respeito do editorial "Vale-tudo na Câmara" (Opinião, 11/12), a bancada do PSDB esclarece que declarou seu voto contrário aos projetos 16/2006, que pretende acabar com o rodízio de carros na cidade, e 406/2007, que exclui categorias do mesmo rodízio. Votamos favoravelmente ao projeto 719/2007, que altera as regras do rodízio. Os três projetos foram aprovados em primeira votação. Nossos votos foram externados ao microfone. Conhecemos o teor de cada um. Em nenhum momento este prestigiado jornal informou sobre como votaram os partidos nem procurou um vereador do PSDB para conhecer nossa opinião. Ao leitor fica a impressão de que os 55 vereadores votaram "sim" a tais contradições."
CARLOS ALBERTO BEZERRA JÚNIOR, líder da bancada (São Paulo, SP)

"Registro a imprecisão desta Folha no tocante à aprovação pela Câmara Municipal dos projetos de lei dos vereadores Ricardo Teixeira (PSDB) e Adilson Amadeu (PTB). A reportagem de 10/12 (Cotidiano) e o editorial de 11/12 tentaram induzir os leitores do jornal a erro, visto que anotaram a aprovação dos referidos projetos -ainda em primeira votação- como sendo "unanimidade" entre os vereadores. Faltou citar, por exemplo, que a bancada do PT registrou voto contrário aos dois projetos."
JOÃO ANTONIO, vereador pelo PT, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa da Câmara (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas Rogério Pagnan e Alencar Izidoro - A reportagem informou que os projetos foram aprovados em primeira votação, mas não necessariamente por unanimidade. O pacote de projetos foi aprovado em votação simbólica (devido ao acordo de lideranças, incluindo PT e PSDB) e, por esse motivo, não há anotação de como votou cada vereador, segundo a Presidência da Câmara.

Datafolha
"Inscrito na Executiva Municipal do PMDB como pré-candidato à Prefeitura do Rio, o deputado federal Marcelo Itagiba não teve o seu nome incluído pelo Datafolha na recente pesquisa sobre a sucessão em 2008 (Brasil, 9/12).
A Folha informou que "o PT realizará prévia para definir seu candidato, e aparecem ainda como pré-concorrentes os deputados estaduais Edson Santos e Alessandro Molon, não-incluídos no Datafolha em razão de restrições ao número máximo de cenários pesquisados".
Se a razão apresentada para a não-inclusão dos dois pré-candidatos petistas tiver sido a mesma para a do deputado Marcelo Itagiba, como se justifica a inclusão de um político do Partido Progressista (PP), cuja sigla, segundo sua direção regional, não irá lançar candidatos, pois assumiu o compromisso de apoiar o candidato do PMDB?"
RICARDO GOUVEIA, assessor de imprensa do deputado Marcelo Itagiba (Brasília, DF)

Nota da Redação - Há limitações operacionais ao número de cenários que o Datafolha pode pesquisar. No Rio, pré-candidatos de partidos como PMDB, PT e PDT deixaram de ser incluídos no levantamento por essa razão.

Classe média
"É raro ver uma observação do cotidiano tão incisiva, exata e com tanto humor como nessa última coluna da Cecília Giannetti ("Arrastão classe média", Ilustrada, 11/12). Senti-me transposto de corpo e alma para a situação descrita. É certamente uma das melhores crônicas que já li, na tradição de mestres como Nelson Rodrigues e vários outros que marcaram época. Realmente não entendo a reação negativa no "Painel do Leitor". Onde está o senso de humor das pessoas? O politicamente correto roubou?"
FABIO NEVES (Rio de Janeiro, RJ)

"Se pretendeu ser engraçada, a senhora Cecília Giannetti não conseguiu. Pergunto: será que foi ela que interpelou o senador Aloizio Mercadante com o "olha lá, eles estão chegando, tomando conta de tudo" ("Eles estão chegando", "Tendências/Debates", 29/11)? O senador tinha razão: logo a elite iria reclamar que seus templos (no caso deste arquivo, os shoppings) estariam sendo invadidos por aqueles que até há pouco não tinham condições de -vejam que absurdo!- consumir."
PAULO CESAR DIAS GOMES (São Paulo, SP)

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