São Paulo, quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Israel x palestinos
"Em primeiro lugar, quero parabenizar a Folha pelo excepcional trabalho na cobertura isenta dos conflitos entre o Exército de Israel e a população da faixa de Gaza. Aproveito para expor meu ponto de vista ao jornalista Salomão Schvartzman, a quem admiro de muito longa data e que sempre pregou ser democrático. No entanto, nos assuntos que dizem respeito a Israel, nota-se uma tendência óbvia. Ao contrário do que ele diz, Israel pratica uma democracia "sui generis", posto que seu comitê eleitoral decidiu proibir a participação nas eleições de partidos árabes-israelenses. Por outro lado, sobre a proporção que ele questiona como medir, posso dar-lhe uma dica: é o combate simétrico direto com seus oponentes. A desproporção está no uso de armamentos sofisticados, bombas, mísseis -inclusive armas químicas proibidas- e toda uma parafernália contra uma população inteira para impor-lhes sua vontade, o que deixa de ser um diálogo."
MOHAMAD SOUBHI SMAILI (Guarulhos, SP)

 

"Em "Tendências/Debates" de ontem, Salomão Schvartzman e Zevi Ghivelder cinicamente perguntam: como medir proporção? Tenho umas dicas: se de um lado houver uma dezena de mortos (e metade causada por fogo amigo) e de outro mais de mil mortos e milhares de feridos graves -de onde sairão milhares de outros mortos, sem falar de aleijados e paraplégicos-, é porque há uma gritante desproporção nesta "guerra". Centenas de criancinhas covardemente assassinadas apenas em um dos lados também é forte indício de desproporção."
GILBERTO TADEU DE LIMA (São Caetano do Sul, SP)

 

"Excelente o texto de João Pereira Coutinho de ontem ("Sem mudar as palavras", Ilustrada), que responde com fatos e argumentos aos que o atacam infundadamente. Esclarece e se contrapõe com segurança aos que o criticam, corajosamente mantendo uma visão e opinião lúcidas sobre a realidade do conflito Israel-Hamas, resistindo às hordas de patrulheiros ideológicos, ou nem tanto, que o acossam. Parabéns à Folha e a nós, seus leitores, por tão bom articulista."
JAQUES MENDEL RECHTER (São Paulo, SP)

Educação
"O editorial "Professor faz falta" (Opinião, ontem) mostra mais uma vez que o jornal está do lado do governador Serra ao colocar a culpa nos professores sobre os dados ruins na educação. Por que o jornal nunca pergunta o motivo das faltas dos professores? Se algum repórter do jornal pegasse uma carga completa de aulas por um mês, veria qual é a situação real dos educadores. Salas lotadas, violência de alunos contra professores e progressão continuada, que obriga os docentes a passarem alunos para fazer estatísticas "boas" para o governo e, no final, receber de salário pouco mais de R$ 1.500. Assim como o governo, o jornal ignora tudo isso."
JOÃO HUMBERTO VENTURINI, professor de biologia da rede estadual (Piracicaba, SP)

Saúde
"Jamais me conformei com o fato de o governo, instituidor e responsável pelo SUS, pagar planos de saúde para seus funcionários. O pior é que os R$ 48 milhões da Câmara significam 1,2% do que o governo federal gasta com planos de seus funcionários e em mais sete estatais. Quando reitor da Unicamp, e no Hospital Pérola Byington (SP), nos anos 80 e 90, oferecemos o serviço SUS aos funcionários. E deu certo. Além deles, milhares de cidadãos desistiram de seus planos de saúde e foram gratuitamente bem atendidos nesses hospitais. O que acontece na Câmara é apenas uma amostra lamentável dessa política de privatização acrítica e da dicotomia da saúde brasileira: saúde pobre para os pobres e no mercado para quem puder pagar ou tenha padrinho. A maior propaganda dos planos de saúde quem faz é o governo, oferecendo um SUS precário e ainda os financiando."
JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI , deputado federal -DEM-SP (Brasília, DF)

Demissões
"Grandes montadoras ameaçam demitir trabalhadores por causa da crise. E muitas dessas empresas ganharam isenções de impostos para se instalar no país. Estados disputaram essas fábricas, oferecendo vantagens, porque gerariam empregos. Durante bastante tempo, montadoras pagaram salários bem abaixo dos das matrizes e se livraram de impostos. Agora demitem ou ameaçam demitir. Os que foram generosos com essas empresas nos devem dinheiro e explicações."
JOÃO CARLOS VIEGAS (Niterói, RJ)

Sabesp
"Sobre o artigo "Propaganda para 2010" (Opinião, 12/1), a Sabesp esclarece que, desde as leis estaduais 12.292/2006 e 1.025/ 2007, a empresa pode atuar não só em âmbito regional como em nacional e internacional, tendo firmado acordos de cooperação com empresas de saneamento do Brasil e do exterior, como com a Cesan, do Espírito Santo, e com a Costa Rica. Existe, portanto, interesse comercial direto. Por isso é importante investir na construção de imagem institucional da Sabesp fora de São Paulo. As publicidades mencionadas fazem de promoção de evento esportivo do qual a Sabesp é uma das patrocinadoras. Além do interesse da empresa em incentivar atividades associadas à saúde e ao bem-estar, várias das modalidades esportivas do evento foram promovidas na cidade e no litoral paulista. A visibilidade nacional deve-se diretamente ao fato de que não existem cotas publicitárias locais ou regionais para a referida promoção -todos os anúncios são obrigatoriamente veiculados em território nacional."
PAULA FONTENELLE, gerente de comunicação da Sabesp (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Marylin Tatton, diretora-executiva da Associação Parceria Contra as Drogas (São Paulo, SP); Juscelino Gadelha, vereador pelo PSDB-SP (São Paulo, SP); Cirilo Braga (São Carlos, SP); Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA); Luiz Guilherme Brom, superintendente institucional da Fecap -Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (São Paulo, SP); Fernando Cezar (Rio de Janeiro, RJ); José R. A. de Sant'anna (Salvador, BA); Izabel Avallone (São Paulo, SP); Filipe Luiz Ribeiro Sousa (São Carlos, SP).

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