|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Israel x palestinos
"Em primeiro lugar, quero parabenizar a Folha pelo excepcional
trabalho na cobertura isenta dos
conflitos entre o Exército de Israel
e a população da faixa de Gaza.
Aproveito para expor meu ponto
de vista ao jornalista Salomão
Schvartzman, a quem admiro de
muito longa data e que sempre pregou ser democrático.
No entanto, nos assuntos que dizem respeito a Israel, nota-se uma
tendência óbvia. Ao contrário do
que ele diz, Israel pratica uma democracia "sui generis", posto que
seu comitê eleitoral decidiu proibir
a participação nas eleições de partidos árabes-israelenses. Por outro
lado, sobre a proporção que ele
questiona como medir, posso dar-lhe uma dica: é o combate simétrico
direto com seus oponentes.
A desproporção está no uso de
armamentos sofisticados, bombas,
mísseis -inclusive armas químicas
proibidas- e toda uma parafernália
contra uma população inteira para
impor-lhes sua vontade, o que deixa de ser um diálogo."
MOHAMAD SOUBHI SMAILI (Guarulhos, SP)
"Em "Tendências/Debates" de
ontem, Salomão Schvartzman e Zevi Ghivelder cinicamente perguntam: como medir proporção?
Tenho umas dicas: se de um lado
houver uma dezena de mortos (e
metade causada por fogo amigo) e
de outro mais de mil mortos e milhares de feridos graves -de onde
sairão milhares de outros mortos,
sem falar de aleijados e paraplégicos-, é porque há uma gritante desproporção nesta "guerra".
Centenas de criancinhas covardemente assassinadas apenas em
um dos lados também é forte indício de desproporção."
GILBERTO TADEU DE LIMA (São Caetano do Sul, SP)
"Excelente o texto de João Pereira Coutinho de ontem ("Sem mudar
as palavras", Ilustrada), que responde com fatos e argumentos aos
que o atacam infundadamente.
Esclarece e se contrapõe com segurança aos que o criticam, corajosamente mantendo uma visão e
opinião lúcidas sobre a realidade do
conflito Israel-Hamas, resistindo
às hordas de patrulheiros ideológicos, ou nem tanto, que o acossam.
Parabéns à Folha e a nós, seus
leitores, por tão bom articulista."
JAQUES MENDEL RECHTER (São Paulo, SP)
Educação
"O editorial "Professor faz falta"
(Opinião, ontem) mostra mais
uma vez que o jornal está do lado do
governador Serra ao colocar a culpa
nos professores sobre os dados
ruins na educação.
Por que o jornal nunca pergunta
o motivo das faltas dos professores? Se algum repórter do jornal
pegasse uma carga completa de aulas por um mês, veria qual é a situação real dos educadores.
Salas lotadas, violência de alunos
contra professores e progressão
continuada, que obriga os docentes
a passarem alunos para fazer estatísticas "boas" para o governo e, no
final, receber de salário pouco mais
de R$ 1.500.
Assim como o governo, o jornal
ignora tudo isso."
JOÃO HUMBERTO VENTURINI, professor de biologia
da rede estadual (Piracicaba, SP)
Saúde
"Jamais me conformei com o fato
de o governo, instituidor e responsável pelo SUS, pagar planos de saúde para seus funcionários.
O pior é que os R$ 48 milhões da
Câmara significam 1,2% do que o
governo federal gasta com planos
de seus funcionários e em mais sete
estatais.
Quando reitor da Unicamp, e no
Hospital Pérola Byington (SP), nos
anos 80 e 90, oferecemos o serviço
SUS aos funcionários. E deu certo.
Além deles, milhares de cidadãos
desistiram de seus planos de saúde
e foram gratuitamente bem atendidos nesses hospitais.
O que acontece na Câmara é apenas uma amostra lamentável dessa
política de privatização acrítica e da
dicotomia da saúde brasileira: saúde pobre para os pobres e no mercado para quem puder pagar ou tenha
padrinho. A maior propaganda dos
planos de saúde quem faz é o governo, oferecendo um SUS precário e
ainda os financiando."
JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI , deputado federal
-DEM-SP (Brasília, DF)
Demissões
"Grandes montadoras ameaçam
demitir trabalhadores por causa da
crise. E muitas dessas empresas ganharam isenções de impostos para
se instalar no país. Estados disputaram essas fábricas, oferecendo vantagens, porque gerariam empregos.
Durante bastante tempo, montadoras pagaram salários bem abaixo
dos das matrizes e se livraram de
impostos. Agora demitem ou ameaçam demitir.
Os que foram generosos com essas empresas nos devem dinheiro e
explicações."
JOÃO CARLOS VIEGAS (Niterói, RJ)
Sabesp
"Sobre o artigo "Propaganda para
2010" (Opinião, 12/1), a Sabesp esclarece que, desde as leis estaduais
12.292/2006 e 1.025/ 2007, a empresa pode atuar não só em âmbito
regional como em nacional e internacional, tendo firmado acordos de
cooperação com empresas de saneamento do Brasil e do exterior,
como com a Cesan, do Espírito
Santo, e com a Costa Rica.
Existe, portanto, interesse comercial direto. Por isso é importante investir na construção de imagem institucional da Sabesp fora de
São Paulo. As publicidades mencionadas fazem de promoção de evento esportivo do qual a Sabesp é uma
das patrocinadoras.
Além do interesse da empresa
em incentivar atividades associadas à saúde e ao bem-estar, várias
das modalidades esportivas do
evento foram promovidas na cidade e no litoral paulista. A visibilidade nacional deve-se diretamente ao
fato de que não existem cotas publicitárias locais ou regionais para a
referida promoção -todos os
anúncios são obrigatoriamente veiculados em território nacional."
PAULA FONTENELLE, gerente de comunicação da
Sabesp (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Marylin Tatton, diretora-executiva da Associação Parceria Contra as
Drogas (São Paulo, SP); Juscelino
Gadelha, vereador pelo PSDB-SP
(São Paulo, SP); Cirilo Braga (São
Carlos, SP); Luiz Thadeu Nunes e
Silva (São Luís, MA); Luiz Guilherme Brom, superintendente
institucional da Fecap -Fundação
Escola de Comércio Álvares Penteado (São Paulo, SP); Fernando
Cezar (Rio de Janeiro, RJ); José R.
A. de Sant'anna (Salvador, BA);
Izabel Avallone (São Paulo, SP);
Filipe Luiz Ribeiro Sousa (São
Carlos, SP).
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Mateus Soares de Azevedo: Egoísmo coletivo Próximo Texto: Erramos Índice
|