São Paulo, sábado, 14 de fevereiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Professores
"Então não há data prevista para concurso público de professor no Estado de São Paulo ("Concurso para professor ainda não tem data", Cotidiano, 12/2)?
O governo paulista iludiu a opinião pública ou prefere ter na rede professores nota zero? Até quando as fatídicas atribuições de aulas?
Até quando professores desmotivados por saberem que foram preteridos por outros cujo saber acadêmico foi-nos revelado na malsinada provinha? Até quando os tucanos vão tratar servidores públicos estratégicos como pedra no sapato? Perguntas obrigatórias, para as quais as respostas são aguardadas há anos."
RENATO ALESSANDRO DA SILVA (Limeira, SP)

 

"Expresso a minha indignação em relação à Apeoesp, que, para defender uma minoria incompetente e preguiçosa, derrubou a única chance de verdadeiros educadores ministrarem suas aulas e ajudarem os alunos das escolas públicas a terem uma educação de qualidade. Como profissional da educação, me sinto uma perfeita idiota, pois sou uma professora capacitada, comprometida com o meu trabalho. Prova disso é que errei apenas uma questão da prova aplicada pelo Estado. Eu não tenho culpa se os professores antigos não se interessaram em ler uma apostila de 60 páginas. E, se eles não estudaram para uma prova que poderia prejudicá-los profissionalmente, dificilmente trabalharão todo o material que o governo do Estado tem fornecido aos alunos como tentativa esmerada de melhorar o ensino público."
CLÁUDIA VIANA DOS SANTOS , professora da rede pública do Estado (Mauá, SP)

 

"É muito triste a situação em que está a educação pública em relação aos professores temporários no Estado mais rico da nação.
Faço parte dela há pelo menos 25 anos e, em todo esse tempo, pouca ou nenhuma ação foi proposta por quem deveria cuidar de proporcionar aos professores possibilidades de acesso ao conhecimento, cursar boas faculdades, fazer bons cursos e ter boas leituras para melhorar sua qualificação.
Para romper com a barreira da qualificação só nos resta o empenho, a determinação e a utilização de recursos pessoais, o que, infelizmente, para muitos não é possível."
ALDA REGINA STECKE (Campinas, SP)

Paraíba
"Sobre o quadro que acompanhou a reportagem "TSE julga 8 governadores e abre debate sobre "terceiro turno" (Brasil, ontem), é importante esclarecer que o governador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, em nenhum momento foi acusado na Justiça de compra de votos.
O governador é acusado pelo suposto uso promocional do programa Ciranda de Serviços -mas a última edição do programa no ano de 2006 ocorreu antes do início da campanha eleitoral- e também pela suposta inexistência de leis e de orçamentos para a execução de programas sociais, mas as leis e os orçamentos existem (leis 7.020, de 22 de novembro de 2001, e 7.611, de 30 de junho de 2004).
O governador ratifica a expectativa de que o reexame da matéria pelos ministros do TSE evidenciará a sua inocência."
ROGER FERREIRA , assessoria do governador da Paraíba (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas Fernando Barros de Mello e Ana Flor - Segundo o TSE, há a acusação de prática de captação ilícita de sufrágio (processos: RO 1497 e RCED 737).

Homicídios em SP
"Diferentemente do publicado na reportagem "Mortes com característica de execução aumentam 22,5% no Estado em 2008" (Cotidiano, 12/2), São Paulo registrou 4.877 homicídios dolosos em 2007 e 4.426 em 2008. Os números equivocadamente apontados na reportagem como de homicídios dolosos -5.153, em 2007, e 4.690, em 2008- são de vítimas daqueles crimes, como é do conhecimento da reportagem e como corretamente publicou a Folha em 31 de janeiro.
Tanto o número de homicídios como o de vítimas são publicados, com toda transparência, tanto no "Diário Oficial" do Estado como no site da SSP (www.ssp.sp.gov.br)."
ENIO LUCCIOLA , assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista André Caramante - A reportagem está correta. Deixa claro que houve 4.690 homicídios (morte de uma pessoa praticada por outrem, como define o "Aurélio") dolosos em 2008.

Trotes
"Enquanto as instituições de ensino alegam "repudiar veementemente" os trotes violentos, eles continuam acontecendo.
Não seria o caso da expulsão sumária de todos os envolvidos para extinguir essa prática -mesmo quando ocorressem do lado de fora da universidade?"
CELSO GONÇALVES MORELLI (São Paulo, SP)

2010
"Foi bastante oportuno o editorial "Campanha biônica" (Opinião, ontem). O que o presidente Lula está fazendo, com total apoio do PT, é bastante preocupante, pois mostra que eles não estão nem aí para a Justiça Eleitoral e jogarão pesado nas próximas eleições.
O que essa ministra faz nos palanques e nos auditórios, falando sobre Bolsa Família, programas habitacionais, obras federais, investimentos de empresas estatais, é pura campanha eleitoral com dinheiro público, porque não tem nada a ver com as suas reais atribuições como ministra da Casa Civil.
Lamentavelmente, nossa Justiça eleitoral é cega ou finge que não vê.
Apenas a imprensa nos está alertando e cobrando providências."
CARLOS ALBERTO M. F. SANTOS (Pará de Minas, MG)

 

"Bastante corretas e coerentes as observações do editorial de ontem.
Mas, a bem da verdade, e em nome da imparcialidade propalada por este jornal, pergunto: já há previsão de data para publicar um editorial que comente o uso da máquina estadual pelo candidato/governador José Serra?
Se paira alguma dúvida, lembremos das campanhas publicitárias da Sabesp veiculadas em outros Estados, do estrondoso anúncio do PAC estadual, do estrondoso anúncio do túnel Santos/Guarujá, e por aí vai...
Como eu disse, o editorial é correto. Só espero que os senhores não deixem de fazer uma análise sobre a outra campanha, também já em curso."
MÁRCIO SAMPAIO DE CASTRO (Valinhos, SP)

Maconha
"Ao ouvir o pronunciamento de nosso ex-presidente FHC na reunião da Comissão Latino-Americana sobre drogas, vê-se o desconhecimento de nossas autoridades sobre o tema.
Segundo suas palavras, parte da solução dos problemas viria da descriminalização da maconha, para evitar que o mero usuário não fosse preso e, com isso, cursasse a escola do crime.
Ocorre que, desde 2006, com o advento da lei nº 11.343, o usuário já não pode mais ser preso, em hipótese nenhuma! Enquanto a questão das drogas não for seriamente tratada -com auxílio de profissionais das mais variadas áreas de conhecimento-, permaneceremos reféns da criminalidade."
RODRIGO NÉRY , promotor de Justiça (Capão Bonito, SP)

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