São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Trem-bala
O título do editorial "Elefante sobre trilhos" (Opinião, ontem) poderia perfeitamente batizar o trem-bala. Trata-se de um evidente erro estratégico em um país com tanto a fazer em infraestrutura. Os paulistas da região metropolitana e os cariocas, que seriam beneficiados pelo trem-bala, agradeceriam se o valor do projeto fosse empregado na ampliação dos sistemas metroferroviários, diminuindo os congestionamentos em suas cidades. Ainda há tempo para que prevaleça o bom senso.
AIRTON REIS JÚNIOR (Guarulhos, SP)

 


Gostaria de expressar meu apoio aos comentários de Elio Gaspari (Poder, ontem), quando ele afirma que o trem-bala deixou de ser um projeto e passou a ser uma obsessão. Por que não pensar em alternativas? Investimentos em linhas de metrô que liguem os centros das cidades aos dos aeroportos de Santos Dumont e Congonhas, por exemplo.
CARLOS MIGUEL FALCOCHIO (Vitória, ES)

Ladrão x otário
Excelente o artigo de Vera Guimarães (Opinião, ontem). Nós consumidores somos tratados pelas empresas de TV a cabo como meros otários, além de estarmos sujeitos a centenas de reprises, somos ainda obrigados a engolir goela abaixo dublagens e traduções erradas.
WILSON NUNES HIPOLITO (Santos, SP)

SUS
Como professor aposentado da Faculdade de Medicina da USP, confesso que me afastei da linha de frente de atendimento à população, mas continuo acompanhando o que ocorre ali. O elogio ao atendimento SUS é apenas meia verdade. Minha estatística é diferente da do articulista Elio Gaspari ("O SUS é mais bem avaliado por quem o usa", Poder, ontem): os pacientes que conheço que foram atendidos pelo SUS em hospitais universitários, como o Hospital das Clínicas, são muito mais gratos e elogiosos do que sua estatística demonstra. O problema é chegar lá. Enquanto um conveniado de seguro privado consegue marcar consulta e fazer exames em tempo razoável, quem bate às portas do SUS para uma tomografia e outros exames "mais sofisticados" enfrenta uma longa espera.
EDER C. R. QUINTÃO (São Paulo, SP)

 


Interessante a análise da opinião dos usuários do SUS, que têm melhor impressão do sistema do que pessoas como eu, que fugiram dele, pagando um convênio privado, a cada dia mais esculhambado e parecido com o que eu supunha que fosse o SUS. Uma das razões da decadência desse outro sistema é que, tão logo um médico consegue encher seu consultório com pacientes que pagam a consulta integralmente ("particular"), ele ou deixa de atender os pacientes com convênio ou faz com que a espera por um horário para tais pacientes demore meses.
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Nova classe média Na entrevista "É um erro falar que existe nova classe média no Brasil" (Poder, ontem), concordo com o sociólogo Jessé Souza com relação ao ponto de vista que falta à nova classe -por ele denominada "batalhadores"- o capital intelectual. Mas o lado positivo para o país é que essa nova classe já se preocupa com o futuro "capital intelectual" de seus filhos.
FRANCISCO DE ASSIS MOURA ARAUJO (Teresina, PI)

Romário
Depois de ser flagrado na praia em pleno dia de sessão do Congresso, agora Romário diz, sobre o salário mínimo, que "nem sempre mais é melhor" (Poder, 11/2). Começou mal. Ele poderia dar o exemplo rejeitando muitos dos benefícios que vai receber pra ficar apenas três dias por semana em Brasília.
SÉRGIO APARECIDO NARDELLI (São Paulo, SP)

Suíça e Egito
A civilizada e ordeira Suíça, mais uma vez, torna-se receptadora de fortunas roubadas de povos pelo mundo afora. Desta vez, acolhe a fortuna de Mubarak, retirada do povo egípcio. Uma vergonha. Até quando esse país vai continuar acobertando criminosos mundiais?
ANDRÉ COUTINHO (Campinas, SP)

Minha história
Impossível segurar as lágrimas ao ler o depoimento de Lúcia Helena Françoso à jornalista Cláudia Collucci (Saúde, ontem). Diante de tanta dor, fortaleza e doçura sintetizadas na expressão facial e na história dessa mãe guerreira, percebi que não precisava e nem devia dizer nada. Deixo para você, Lúcia Helena, o meu abraço silencioso e solidário.
REGINA COELI BALDIN SAPONARA (São Paulo, SP)

Ciência
O colunista Marcelo Gleiser escreveu um artigo "defendendo a ciência" (Ciência, ontem), como expressou em seu próprio título. Será mesmo? Até que ponto essa cruzada contra os criacionistas não está inflamando o fundamentalismo religioso a partir de um "fundamentalismo científico"? Para "defender a ciência" é preciso não alimentar esse pseudodebate. Primeiro, porque os "ismos" reduzem a complexa polifonia em ambos universos de conhecimento. Segundo, porque a teoria da evolução e a narrativa do Gêneses estão em planos epistemológicos distintos e compará-los seria deturpar suas naturezas.
LUIS GUSTAVO D"CARLOS BARBOSA (Belo Horizonte, MG)

 


Eu, como milhares de leitores, adoro o Marcelo Gleiser, físico tão brilhante quanto uma estrela. Mas em seu artigo de ontem ("Defendendo a Ciência"), ele caiu no buraco negro ao usar a palavra "denegrir", uma palavra preconceituosa. Seria ótimo se o autor autorizasse a publicação do seu e-mail, para o leitor trocar algumas informações com ele. O bom professor é aquele que também aprende com os alunos.
JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

TV Cultura
Acompanhamos na semana passada as notícias envolvendo a TV Cultura. Demissões, punição por falhas administrativas, o contrato com o STF, etc. Como telespectador e ex-diretor de programa da emissora, o mais importante é o que menos se fala: a qualidade da programação. A TV Cultura tem um compromisso com o povo paulista. Há 40 anos educa e diverte. É direito adquirido da população do Estado. Por isso, o objetivo da nova gestão de produzir menos e terceirizar a maior parte da programação exige planejamento, estudo e sensibilidade. Filho da TV, assim como milhões de pessoas, continuarei torcendo por um cenário melhor.
LEO LONGO (São Paulo, SP)

Thor
O nome do rapaz é Thor, mas ele está mais para He-Man. Não estamos muito interessados na vida de um filhinho de papai que aos 9 anos de idade já participava de "negociatas" e que agora, aos 19, abre sua primeira empresa. Partidão pra quem?
JONATHAS LIMA DO NASCIMENTO (São Paulo, SP)

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