São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
Em sã consciência, quem não quer essa mamata que o ex-ministro Palocci teve/tem: ganhou o que ganhou, não explicou a origem para ninguém, saiu aplaudido, ovacionado -pena que sem os ovos- em Brasília e, de quebra, vai ganhar quase R$ 27 mil pelos próximos quatro meses? Como disse Fernando de Barros e Silva (Opinião, 10/6), "depois que o PT descobriu o capitalismo, os tucanos parecem gerentes de fábrica".
DANIEL AUGUSTO JR. (São Paulo, SP)

Satiagraha
É para duvidar de um país em que o Superior Tribunal de Justiça decide anular provas de uma operação como a Satiagraha -assim como fez também com a Operação Castelo de Areia.
É inacreditável que se dê tanta importância à forma e tão pouco ao conteúdo e à veracidade ou não das provas.
O que é uma ameaça à nação é essa "Justiça", tão preocupada com o direito das grandes corporações, dos grandes empresários, dos políticos poderosos e tão irresponsável diante dos interesses da maioria dos cidadãos brasileiros.
SERGIO MARRONE RIBEIRO (Botucatu, SP)

 

Com base na decisão do Superior Tribunal de Justiça anulando as provas produzidas pela Operação Satiagraha, podemos cunhar nova máxima: "Contra provas há argumentos legais".
PAULO EDUARDO GRIMALDI (Cotia, SP)

Palestina
Também sou a favor do Estado da Palestina, assim como a maioria dos israelenses já demonstrou em pesquisas de opinião.
Essa posição, porém, não pode ser baseada em mentiras e distorções, como fez Emir Mourad ("O Estado da Palestina já!", "Tendências/Debates", 12/6).
Os palestinos que apostaram na destruição de Israel em vez de criar seu próprio Estado devem pagar o preço de sua intransigência e beligerância. Voltar à estaca zero seria como dar ao apostador o direito de ir à lotérica pedir seu dinheiro de volta depois de não ter seus números sorteados.
ARTUR HOLENDER (São Paulo, SP)

 

Certamente todo povo tem direito à autodeterminação. Porém, para o sucesso da proclamação, é necessário acertar-se com o vizinho. Sem diálogos e acertos de uma fronteira mutuamente reconhecida, pode-se desembocar em nova guerra em vez da paz tão desejada. Já em 1947-48, a Liga Árabe havia rejeitado a repartição da Palestina para a criação de um segundo Estado árabe. O primeiro é, hoje, a Jordânia. Torçamos para que os erros não se repitam.
SALOMON S. MIZRAHI (São Carlos, SP)

Telecomunicações
A colunista Maria Inês Dolci comentou em sua coluna -e com razão- que temos serviço ruim e caro de telecomunicações no país ("Teleproblemas", Mercado, ontem). Também temos menos por mais no Brasil quando falamos de eletrônicos, automóveis, combustível e energia elétrica. Em todos os itens, a carga tributária é elevadíssima.
O dinheiro vai para o governo, e sabemos todos que dele não se pode esperar sabedoria na administração desses recursos. Se tal valor ficasse na mão das empresas desses setores, o dinheiro seria investido no próprio negócio (ou daria mais lucro, no entanto, atraindo mais investidores) e resultaria em produtos e serviços melhores e/ou mais baratos.
RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

Eletropaulo
Sobre a reportagem "Alckmin manda apurar contrato com empresa de energia" (Cotidiano, 11/6), afirmo que a expansão de oferta, prevista no contrato da AES, deveria ter sido planejada e realizada desde o início.
Isso permitiria o investimento em energia mais limpa. Entretanto o governo não fiscalizou como deveria e agora a AES tenta viabilizar uma termelétrica em caráter de emergência.
O projeto é tão ruim que a análise de dispersão dos poluentes da termelétrica foi feita com base em dados meteorológicos de uma estação localizada em São José dos Campos, a mais de 100 km do local. Até quando a emergência vai ser o carimbo de projetos dessa natureza?
WILSON CABRAL DE SOUSA JUNIOR, professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (São José dos Campos, SP)

Jaleco
Óbvio que é constrangedor (e só isso) a figura de um profissional com um jaleco (dentista, médico, fisioterapeuta, enfermeiro, veterinário etc.) na rua ou em um supermercado, mas atribuir a essa vestimenta o potencial de contaminação (embasamento para a criação da lei) é muito pouco confiável. Senão, todos os profissionais da saúde que usam roupa branca ou uniforme também seriam vetores dessa nefasta contaminação.
Reitero, devemos educar. Estabelecer condições favoráveis para que ações educativas ocorram naturalmente. Qual o serviço de saúde, público ou privado, que disponibiliza um armário para todos os seus funcionários?
HUMBERTO SALGADO FILHO, cirurgião pediátrico (São Paulo, SP)

Divisão do Pará
Se o Pará for dividido em três novos Estados, a União terá de gastar mais para sustentá-los, ou seja, parte dos impostos arrecadados dos outros Estados será canalizada para esses novos membros da Federação.
Sendo assim, toda a população brasileira deveria ser consultada sobre a divisão do Pará.
MATEUS PASCHOARELLI VEIGA (Uberlândia, MG)

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