São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Fusão
Será que Abilio Diniz realmente estava acreditando que o Grupo Casino aceitaria a fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour? O Casino tem participação no Pão de Açúcar e, segundo contrato, logo passará a administrador e Abilio Diniz cairá fora. Além do mais, na França, o Carrefour é o principal rival do Casino. Ou é muita ingenuidade de Abilio Diniz ou tem algo mais que não veio à tona.
CARLOS E. BARROS RODRIGUES (São Paulo, SP)

Minas
Como diz o ditado, "o papel aceita tudo...". O choque de gestão em Minas Gerais, todos sabem, é mera maquiagem. O texto "Minas em movimento" ("Tendências/Debates", ontem), do governador Antonio Anastasia, faz parecer que tudo no Estado é cor-de-rosa. Convido-os a uma visita à escola em que leciono.
Ainda estamos na era do bico de pena e do pincenê.
DOMINGOS JOSÉ DE SOUZA (Belo Horizonte, MG)

União partidária
A propósito do texto "PMDB festeja "casamento" com petistas" (Poder, ontem), digo: Amor à primeira vista/ De preferência, em manchete./ Como se fosse conquista,/ O que não passa de esquete.// É reunião de políticos,/ Cada qual querendo o seu./ Robusto ou raquítico,/ Nem sabe o que prometeu.// Reparem em cada sorriso/ Em toda fotografia./ Estômago é preciso/ Para tanta hipocrisia.// Há ainda o papagaio/ Que dizem ser de pirata./ Não falta nesse balaio/ A falsidade em cascata.
ANTONIO FRANCISCO DA SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

Lanzmann
Nada estética a polêmica entre Claude Lanzmann e o curador da Festa Literária Internacional de Paraty. Porém mostra que qualquer um pode ter, na ponta da língua, a arma universal da injúria. Não é caso encerrado, como escreveu o mediador na Folha ("Intelectual se coloca como único porta-voz de Auschwitz", Cotidiano, ontem), porque, mais cedo ou mais tarde, isso se repetirá.
É mais uma prova da força indireta do revisionismo que banaliza o filme "Shoah", pois, se diante de qualquer polêmica mais aguerrida, formos lançar mão do termo, logo teremos o próprio partido de volta. Está no campo do injustificável desqualificar alguém como nazista (ou atribuir-lhe atitude nazista), tendo como agravante ter apontado o dedo para alguém que resistiu -e sobreviveu- ao nacional-socialismo alemão.
PAULO ROSENBAUM (São Paulo, SP)

Maconha
Respondendo a Ruy Castro ("Dúvidas no fumacê", Opinião, ontem), diria que, do ponto de vista do pequeno usuário, a questão é bem simples: poderei plantar meu "pé de chá" no meu apartamento? Sem agrotóxico, sem intermediário e sem narcotráfico?
Quanto aos fumantes passivos fuzilando maconheiros, o mal seria menor: fuma-se em geral, se tanto, um ou dois baseados por dia, em vez de 20 ou 30 cigarros.
WILSON ALVES SENNE (Salvador, BA)

 

A descriminalização da maconha não preocupa o tráfico, uma vez que o baseado que continuará sendo vendido no mercado informal é, na realidade, uma mistura de crack e cocaína com maconha, conhecida como "mesclado". Essa droga é muito mais turbinada que a simples maconha.
Essa prática é rotineiramente utilizada pelo tráfico em razão da impaciência dos traficantes, que sabem que a maconha pura leva mais tempo para tornar os usuários dependentes. Será que os defensores da descriminalização da erva sabem disso?
JOSÉ EDUARDO W. DE A. CAVALCANTI (São Paulo, SP)

Processo
Ao contrário do que afirma o texto "Ministério Público tenta cassar ex-subprocurador" (Poder, ontem), sou testemunha de acusação nos processos judiciais e administrativo movidos contra o ex-subprocurador citado pelo jornal, sendo, portanto, vítima dele. Graças ao meu depoimento e às documentações por mim fornecidas é que houve a condição de acusação contra ele em todos os processos.
EDUARDO CUNHA, deputado federal pelo PMDB-RJ (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

Soldados
O leitor Leônidas Marques ("Painel do Leitor", ontem) sugere estender o discurso de Barack Obama sobre a importância dos soldados na sociedade americana para a sociedade brasileira, como se essa fosse a solução de todos os nossos males.
Ocorre que, nos EUA, as Forças Armadas nunca quebraram a ordem constitucional na qual o presidente da República é o comandante máximo.
ROSAN DE SOUSA AMARAL (Belo Horizonte, MG)

Recapeamento
Como revelou a reportagem "Após dois meses, vias recapeadas já apresentam falhas" (Cotidiano, 12/7), é inacreditável o desperdício de dinheiro público pela Prefeitura de São Paulo.
Há pouco mais de um ano, a rua Cel. Oscar Porto, no Paraíso, teve seu asfalto totalmente recapeado. E, não obstante a via encontrar-se em perfeito estado, lá está novamente a prefeitura quebrando o pavimento -na altura da esquina com a rua Rafael de Barros-, aparentemente para recapeá-lo novamente. Pago, é claro, por nós, contribuintes.
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR. (São Paulo, SP)

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