São Paulo, segunda-feira, 14 de setembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Made in Taiwan
"Depois do mensalão e das últimas ocorrências no Senado brasileiro, entre tantos outros exemplos nacionais lamentáveis, reportagem publicada no sábado (Mundo, pág. A17) soa como coisa de outro mundo. Ex-presidente de Taiwan foi punido com prisão perpétua por corrupção, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos. Lá, de nada adiantou Chen Shui-bian dizer que o dinheiro era "doação política". Foi condenado por "usar sua experiência e sua posição para causar mal ao país" (que coisa!).
No Brasil, causar mal ao país faz parte da biografia da maior parte dos que, além de nada sofrerem, ainda continuam na vida pública. E o pior: sempre bem votados. Quando esse tipo de "produto" made in Taiwan vai chegar aqui?"
ROBERTO JANUÁRIO (São Paulo, SP)

Censura prévia
"Racional e democrática a sentença do juiz Augusto Alves Moreira Junior que revogou a decisão (de outro juiz) que proibia José Simão, colunista desta Folha, de escrever sobre a atriz Juliana Paes e sua personagem Maya, da novela "Caminho das Índias" (Brasil, 12/9).
É a vitória da liberdade de expressão contra a censura. É a prova de que temos que confiar na Justiça. Nem todos os magistrados pensam e agem da mesma forma. A democracia agradece."
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

 

"Juliana Paes teve a petulância de insurgir-se contra um jornalista. Quando ela entrou na Justiça contra o colunista José Simão, não tinha ideia da força corporativista dos profissionais da imprensa. Tenho pena do que pode acontecer com ela. Como alguém já disse, "jornalistas ganham pouco, mas têm as armas. São como os policiais, só que mais perigosos"."
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

PV
"O leitor Ronaldo Ferraz ("Painel do Leitor", 12/9) escreve dizendo que ia admirando o programa de TV do PV, com Marina Silva, mas se decepcionou ao ver uma imagem do deputado Zequinha Sarney. Não ter optado pelo conforto político de ocultá-lo foi uma decisão consciente. Evidentemente, teria sido mais mais "marquetológico" ocultá-lo.
Entretanto, o deputado em questão tem uma atuação parlamentar ambientalista impecável, nacional e internacionalmente respeitada, e foi um bom ministro do Meio Ambiente. Preferimos o desgaste da transparência a ceder a linchamentos morais por associação familiar.
Na atuação dele no partido, até hoje, nada houve que o desabonasse. "Oportunismo" teria sido escondê-lo em razão da má imagem do pai, cujas práticas condenamos e cuja renúncia o PV defende no Senado Federal."
ALFREDO SIRKIS, vice-presidente do PV (Rio de Janeiro, RJ)

Edição digital
"Como se não bastasse ser o melhor jornal do Brasil, a Folha implanta o jornal digital, exatamente como o impresso. Era tudo o que queríamos eu e outros milhares de leitores habitantes de localidades em que o acesso às edições não é tão fácil e rápido. Parabéns, Folha."
NILSON PESSOA (Ilhéus, BA)

 

"Até que enfim a Folha lançou sua edição digital. O jornal segue um caminho consolidado por outros veículos da mídia, o da digitalização de seu conteúdo impresso. Por que não digitalizar também o conteúdo de edições históricas, como as da campanha pelas Diretas-Já, do impeachment de Collor, do ataque às torres gêmeas e da escolha do papa Bento 16?"
ROBERTO NASCIMENTO ANASTÁCIO (Rio Grande da Serra, SP)

Cotas
"É importante reconhecer o papel das ações afirmativas como instrumento de promoção social, incluindo aí o regime de cotas em universidades. O que parece discutível, contudo, é a utilização do nebuloso critério racial para a seleção de candidatos às vagas no ensino superior. Além de reafirmar o equivocado conceito de "raça", que serve apenas pra legitimar uma diferença que deveria ser irrelevante (cor da pele), o critério não contempla um contingente da população que também sofre muitas dificuldades para ingressar nas universidades. Não são necessários exemplos hipotéticos para confirmar isso. Basta visitar as favelas do Brasil para perceber que a pobreza é bastante heterogênea."
PAULO DE LYRA ELIAN (Rio de Janeiro, RJ)

F-1
"Alguém pode explicar a diferença entre bater no muro para um possível favorecimento do companheiro e tirar o pé do acelerador para um favorecimento óbvio do companheiro?"
DIAMANTINO GAMA FILHO (Avaré, SP)

 


"E segue o improvável Rubinho na luta pelo título. Quem apostaria nele a essa altura? Parabéns pela grande vitória, Rubens!"
MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

 


"Causou estranheza o tom da reportagem sobre o acordo de patrocínio entre o banco Santander e a Ferrari (Esporte, 11/9). A reportagem fala de possíveis gafes técnicas cometidas durante a coletiva de anúncio desse acordo, dando informações que, em nossa visão, eram irrelevantes aos leitores. Em vez de usar valioso espaço para falar de problemas técnicos de um evento, a reportagem poderia ter fornecido aos leitores do jornal outros dados sobre a parceria entre um dos maiores bancos do mundo e a equipe que mais venceu o campeonato de construtores da F-1."
FERNANDO BYINGTON EGYDIO MARTINS, diretor-executivo de Estratégia da Marca e Comunicação Corporativa do Grupo Santander Brasil (São Paulo, SP)

Prematuros
"Sobre a reportagem "Número de prematuros cresce 27% em dez anos" (Saúde, 11/9), esclarecemos que, para enfrentar o problema, o Ministério da Saúde tem realizado uma série de ações que colocam a saúde da criança entre suas prioridades. Uma delas é a formalização do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil Nordeste-Amazônia Legal, cujo foco está na redução da mortalidade neonatal (0 a 27 dias) e aloca ações e recursos prioritários na atenção ao parto e à criança de 255 municípios, responsáveis por 50% dos óbitos infantis. O pacto traz apoio ao reforço da infraestrutura da rede assistencial e para a qualificação dos profissionais.
Por outro lado, Estados também têm o compromisso de ampliar e qualificar as equipes neonatais, bancos de leite humano e leitos de UTI e UCI neonatais, estimular os hospitais a implementar o método canguru e a iniciativa hospital amigo da criança, instalar comitês estaduais e hospitalares de mortalidade materna e neonatal e ampliar a cobertura e qualificar a Estratégia de Saúde da Família (ESF). Com este conjunto de medidas, esperamos contribuir para a redução da mortalidade infantil no país."
PAULO HENRIQUE DE SOUZA, assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)

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