São Paulo, terça-feira, 14 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
"Mais uma vez o PT mostra sua cara nesta campanha ridícula e odiosa, atacando a vida pessoal do prefeito Gilberto Kassab. E vindo de uma "psicóloga" fica mais vergonhoso ainda.
Onde está aquela ética que o PT tanto apregoava quando era oposição? Foi-se na lama com os mensaleiros, sanguessugas, dossiês, dólares na cueca etc..."
WAGNER J. CALLEGARI (Limeira, SP)

 

"Rompi publicamente com Marta Suplicy em 2003, após testemunhar o seu descaso diante das necessidades políticas da comunidade homossexual, que votou nela em peso.
O ápice de sua gestão foi de agressividade explícita: a então prefeita fez baixar as grades da prefeitura, e sua Guarda Civil barrou a passagem de um grupo de militantes homossexuais que pedia uma audiência.
Agora essa senhora deixou cair de vez a máscara. A antiga feminista esqueceu tudo o que dizia.
Será que o excesso de botox lhe virou a cabeça a ponto de achar que é um crime ser solteiro e não ter filhos, como ela "acusa" o seu adversário político? O tempo é o senhor da razão: acuada em sua carreira política periclitante, dona Marta mostrou que seu progressismo não passa de um rótulo demagogo e exibiu o seu lado mais legítimo: o moralismo oportunista."
JOÃO SILVÉRIO TREVISAN , escritor (São Paulo, SP)

 

"Com o que então a ilustre sexóloga e defensora de minorias resolveu partir para o ataque pessoal? Ô, Marta, que coisa feia!"
BOLÍVAR LAMOUNIER , cientista político (São Paulo, SP)

 

"Sou carioca, morador no Rio de Janeiro e não vou ter de decidir entre Kassab e Marta.
Mas, se eu fosse paulistano, certamente não me importaria com a vida privada de Kassab, que só a ele diz respeito, já que ela nunca interferiu na sua vida de homem público.
Que insinuações sórdidas são essas? Será que Marta quer dar a entender que existe algum problema com o comportamento sexual de Kassab?
Logo ela, a mulher liberada, que se fez na vida à custa da defesa da livre opção sexual das pessoas. Que vergonha!"
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

 

"Lula, que faz campanha ostensiva em favor de Marta Suplicy, foi vítima, na campanha presidencial de 1989, de uma das mais execráveis tentativas de difamação da história política brasileira, quando teve sua privacidade exposta num depoimento de sua ex-namorada, Miriam Cordeiro, no programa político de Fernando Collor.
A própria candidata à Prefeitura de São Paulo, quando do seu divórcio do senador Eduardo Suplicy e posterior casamento com Luis Favre, foi vítima desse tipo de patifaria.
É lamentável que o seu partido, o PT, se sirva desse expediente abominável, que foi severamente repudiado no passado, para tentar atingir Gilberto Kassab.
O Brasil inteiro, pela importância da cidade de São Paulo e pelo envolvimento pessoal do presidente da República, está de olho na campanha paulista. E é medonho o que se vê."
TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

 

"Diferentemente do que disse a candidata Marta Suplicy no debate da TV Bandeirantes no domingo à noite, esclareço que as emissões de títulos para pagamento de precatórios foram iniciadas no governo de Luiza Erundina (à época no PT) e tiveram prosseguimento no governo de Paulo Maluf, tendo como secretário de Finanças Celso Pitta. Assim, fica muito claro que na minha gestão à frente da Secretaria de Finanças não foi emitido nenhum título para pagamento de precatórios, ao contrário do que disse a candidata.
Esclareço também que nos anos de 1997, 1998 e 1999, quando estive à frente da referida secretaria, a elaboração e a execução orçamentária eram de responsabilidade daquela pasta, e não da Secretaria de Planejamento, cujo titular era Gilberto Kassab."
JOSÉ ANTONIO DE FREITAS , ex-secretário de Finanças (São Paulo, SP)

 

"Em relação à nota "Governo impede acesso a relatório de auditoria" (Brasil, pág. A11, ontem), o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) esclarece que a fiscalização realizada é um instrumento interno que, conforme determina a legislação, fica à disposição dos órgãos de controle, como Ministério Público e Controladoria Geral da União.
Por isso o relatório preliminar não foi repassado ao jornalista que o solicitou.
Representantes da Justiça Eleitoral e da Advocacia Geral da União acompanharam a equipe de fiscalização do MDS em três municípios do Nordeste após denúncia publicada pelo jornal de uso eleitoral do Bolsa Família.
As informações sobre a averiguação, inclusive o relato de que as pessoas ouvidas não mantiveram a versão de ameaça ou de pressão para votar em determinado candidato, foram repassadas à Folha."
ÂNGELA CARRATO , coordenadora da assessoria de comunicação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Brasília, DF)

Alencastro
"Parabéns à Folha pela contração do brilhante historiador Luiz Felipe de Alencastro como colunista do caderno Mais!. Sua estréia no domingo, com o artigo "Expresso do Oriente", em que destacou com riqueza de conhecimento a catástrofe financeira desencadeada pelos EUA, dá clara sinalização aos novos caminhos de poder na Ásia, sob a hegemonia do capitalismo chinês."
JOSÉ MARIA DE A. PELLES (Goiânia, GO)

Educação
"Danilo Vicente, coordenador de Imprensa da Secretaria de Estado da Educação, disse nesta seção em 11/10: "Esta secretaria gasta R$ 10 bilhões por ano com funcionários".
Bingo! Está explicada a situação horrível da educação em São Paulo. Eles vêem educação como gasto, não como investimento.
O senhor Danilo só se esqueceu de dizer que o dinheiro "gasto" é nosso."
ALEX FABIANO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

Defensoria
"O sistema jurídico, em suma, é composto pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pela Defesa, todos equiparados pela Constituição Federal.
No caso das pessoas que não podem pagar advogado, cabe à Defensoria Pública a defesa de seus interesses. Trata-se de nobre função, exercida após aprovação em dificílimo concurso público, e que, no Estado de São Paulo, foi implementada tão-somente em 2006, apesar de a Constituição Federal prevê-la desde 1988, ou seja, veio com 18 anos de atraso.
Contamos com um quadro de 400 defensores públicos, estamos presentes em apenas 22 cidades do Estado e percebemos entre um terço e um quarto do que percebem juízes e promotores de Justiça, que somam, aproximadamente, 2.220 e 1.700 representantes.
A pergunta é: por que o Governo do Estado de São Paulo se recusa a valorizar a instituição jurídica que defende os carentes?"
JOÃO HENRIQUE IMPERIA MARTINI , THAIS DOS SANTOS LIMA, NÁDIA TAFARELLO SOARES, PATRÍCIA MALLITE IMPERATO e RODRIGO CÉSAR JERONYMO, defensores públicos do Estado (Jundiaí, SP)

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