São Paulo, domingo, 14 de novembro de 2010 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Judiciário O presidente do STF, Cezar Peluso, defende o aumento de 56% para os servidores da Justiça. Meu filho, aprovado em concurso para cargo de nível médio no Judiciário, com 56% de aumento, ganharia mais do que eu, professora-adjunta (com mestrado e doutorado) de uma universidade federal. Não sei se é ele que ganha bem ou eu é que ganho mal, mas há aqui disparidade inaceitável, que desvaloriza não só a educação formal, mas a carreira acadêmica e o estímulo à produção de conhecimento e inovação em ciência e tecnologia no país! MARIA INÊS AZAMBUJA (Porto Alegre, RS)
"O copioso sistema processual pátrio" foi a expressão usada pelo ministro do STF Gilmar Mendes para justificar a lerdeza de nossa Justiça. Ele não é apenas copioso, chega a ser ridículo: a Justiça, até para decidir se um palhaço é analfabeto, é lenta. E como evitar a "procrastinação infinita" dos processos, apontada por Claudio Weber Abramo, com uma Constituição que, ao invés de ser uma clara e sucinta carta de princípios, é um extenso texto de intenções, muitas delas ainda não cumpridas? Uma Constituição dezenas de vezes emendada demonstra sua baixa aderência à realidade nacional. ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)
Preconceito
No texto "Sim, eu tenho preconceito", Leandro Narloch escreve com maestria sobre o assunto, de forma ampla e com conhecimento da alma humana. NORBERTO OSAKI (Ribeirão Preto, SP)
É lamentável o texto "Em defesa da estudante Mayara", da advogada Janaina Conceição Paschoal (Opinião, 12/11), minimizando o ato extremamente racista da estudante Mayara Petruso, ao compará-lo com a alegada estratégia de Lula, de dividir o país entre ricos e pobres. Nenhum argumento pode justificar declarações claramente discriminatórias como as de Mayara, sejam elas contra nordestinos, paulistas, negros ou homossexuais. Minimizar a declaração de Mayara Petruso permite relativizar até o nazismo. SANDRO SILVA (Rio de Janeiro, RJ)
Tiririca
Em relação à reportagem "Promotor quer que Tiririca faça novo teste" (Poder, 13/11), o teste deveria ser aplicado aos 1.300.000 eleitores do Tiririca. Mas, como os analfabetos podem votar, ele não teria efeito prático: só apontaria mais 1.300.000 analfabetos. VICTOR HUGO MOREIRA MORAES (Pouso Alegre, MG)
Com o devido respeito ao Ministério Público, gostaria de protestar contra a atuação infeliz do promotor que atua no caso da diplomação de Tiririca. Pode-se discordar da votação expressiva de Tiririca, mas devemos ser justos e aceitar o resultado das urnas, respeitar a democracia e a soberania popular. Tiririca já provou ser alfabetizado e preencher os requisitos exigidos pelo TRE. Parece que o referido promotor gosta dos holofotes da mídia e deveria se ocupar com questões mais relevantes. RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
Copa
USP
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