São Paulo, segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Renda e dívida
"Parabéns à Folha por mostrar que a dívida do brasileiro cresce em progressão geométrica enquanto os salários crescem em proporção aritmética. Viver no Brasil é muito difícil. Pagamos impostos de Primeiro Mundo e recebemos serviços de Terceiro Mundo. Quando o brasileiro acordará para ver que está acumulando ouro de tolo? Pobre povo, semianalfabeto. Quando tem dois carros na garagem, pensa que é rico. Ricos estão ficando os empresários, que levam os nossos salários e, quando as coisas apertam, são os primeiros a reclamar com o governo."
FRANCISCO ALMEIDA FERRAZ (São José dos Campos, SP)

Censura
"Não precisei ler o artigo de Janio de Freitas de ontem ("A ameaça", Brasil) para entender um pouco mais sobre ética.
A chamada na Primeira Página ("Proibir divulgação de informação é, sim, censura') bastou para colocar a Folha em posição de defesa das liberdades, inclusive -e especialmente- da concorrência que muitos desejam eliminar. A imprensa deve se unir sempre que a informação for ameaçada, por qualquer poder."
SÉRGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)

 

"Minhas congratulações pelo editorial "Censura rediviva" (12/12). Corajoso, conciso e elegante.
Nada mais preciso que o "beliscão" aplicado com luva de pelica no STF, que, como guardião da Constituição, não deveria incorrer em tamanha contradição."
CARLOS M. CHAGAS (Rio de Janeiro, RJ)

Nova era
"A chamada "Nova Era" já chegou, e apresentou o seu grande líder: Barack Obama.
O relativismo e o cinismo, aos poucos, se infiltram nos poros da humanidade. O Nobel da Paz, ironica e descaradamente, tem discurso de guerra para justificar a paz. Como disse T. S. Eliot: "Os séculos dos séculos nos afastaram de Deus e do mar nos acercaram"."
MAURO CESAR DIAS (Vila Velha, ES)

José Dirceu
"Ao atacar-me grosseiramente na edição de 11/12 ("Homem de partido"), Fernando de Barros e Silva foi além do aceitável, mesmo para um jornalista abertamente de oposição. Fiquei estarrecido com o desrespeito ao princípio de presunção de inocência e com a tentativa leviana de levantar suspeitas sobre minha atuação profissional. Mas sei a razão desse vil ataque e dos próximos que virão. Com o esfacelamento ideológico, programático e moral da aliança PSDB-DEM, sobrou para alguns veículos de comunicação e seus colunistas o papel de organizar a oposição. Das palavras do senhor Barros e Silva salva-se o título. Sou, com muito orgulho, um homem de partido. Desde a minha juventude, dediquei o melhor de minha vida e energia à militância de esquerda e às lutas sociais. Nos últimos 30 anos, dediquei-me integralmente à construção do Partido dos Trabalhadores. Ao contrário das afirmações do colunista, colaborei para que nosso projeto fosse radicalmente democrático em seus métodos e em sua vida interna. Mesmo cassado e perseguido, sem cargos ou funções formais, continuei um militante ativo: no partido, no apoio aos movimentos sociais, na defesa do governo Lula, na solidariedade latino-americana. O carinho e o afeto que recebo dos filiados não dizem respeito a eventuais méritos pessoais, são apenas reflexos de décadas de lutas. O senhor Barros e Silva junta sua pena aos que gostariam de me ver afastado da luta política e do projeto de país inaugurado pelo presidente Lula. Para esses, até mesmo o direito de trabalhar deveria ser-me tolhido. Só tenho a lamentar que o colunista adote esse comportamento. Sua atitude, além de equivocada, está destinada ao fracasso. Ao lado de meus companheiros, aprendi a resistir, a sobreviver e a seguir adiante -simplesmente porque vale a pena enfrentar todas as dificuldades para construir um país justo, democrático e soberano."
JOSÉ DIRCEU (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Fernando de Barros e Silva - Apesar do país de Dirceu, este colunista ainda não se convenceu da existência de Papai Noel e insiste em acreditar em jornalismo independente.

Idade escolar
"Sobre a decisão do Conselho Nacional de Educação de liberar alunos de 5 anos no 1º ano do ensino fundamental ("Conselho libera aluno de 5 no 1º ano em 2010", Cotidiano, 11/12), gostaria de salientar que é muito triste ver que o ensino neste país ainda considera apenas a idade cronológica da criança para conduzi-la ao aprendizado.
Assim como muitas crianças são obrigadas a repetir de ano por não terem atingido a idade mínima exigida para o ano escolar correspondente, existem centenas de crianças que são forçadas a ingressar no ensino fundamental independentemente dos seus históricos maturacionais. Ambos os casos deixam marcas nas crianças.
Mas aquelas que não estão preparadas para o ano seguinte, apesar da idade, serão expostas a uma sequência de fracassos a partir dos quais irão construir as suas identidades.
Se os nossos governantes estiverem interessados em descobrir uma das razões do desinteresse dos alunos pela sala de aula, podem começar por esse ponto."
ELIANA BIANCO (São Paulo, SP)

Os Chaves(z)
"Adorei a homenagem que fizeram na internet para Chaves -não o presidente da Venezuela, mas, sim o humorista mexicano homônimo. Realmente, o Chaves é uma figura ímpar, que nos agrada há 25 anos pelo SBT. Ao menos um Chaves gostamos de ver na TV, embora ambos nos tragam diversão -uma, agradável; outra, desagradável."
FERNANDO CÉZAR (Petrópolis, RJ)

Tietê
"Em relação ao texto "Órgão sabia do risco de Tietê transbordar, mas não deu alerta" (Cotidiano, 11/ 12), esclareço que o Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura, no dia 8/12, decretou "estado de atenção" no município às 3h14. Tanto que o portal G1, da Globo, deu como manchete às 5h16: "Chuva leva CGE a colocar São Paulo em estado de atenção".
O estado de atenção é decretado quando o CGE detecta uma chuva com possibilidade de alagamentos na cidade. Com o estado de atenção, são acionadas a Companhia de Engenharia de Tráfego, a Defesa Civil e todas as secretarias municipais. Às 5h55, o CGE decretou o estado de alerta."
LUTHERO MAYNARD, imprensa da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas Afonso Benites e José Ernesto Credendio - O próprio gerente do CGE, Flávio dos Santos Rodrigues, disse à Folha, em entrevista gravada, que errou ao não ter dado o alerta quando surgiram indicações de que os rios iriam transbordar. O estado de atenção era apenas um indicativo de que haveria chuva forte, ele não trata da iminência do transbordamento.

Metrô
"O Metrô de São Paulo esclarece que não tem um jornal, diferentemente do que dá a entender a nota "Timing" ("Painel", 10/12)."
FABIO SCHIVARTCHE, (São Paulo, SP)

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