São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Chuvas
Em um país onde os cidadãos usam o cinto de segurança para não tomar multa, e não pela segurança; em um país onde os suplentes de deputados assumem a 20 dias do término do mandato e admitem que vão usar a verba de gabinete para contratar funcionários porque a lei assim o permite; em um país onde os chefes da nação liberam verbas milionárias para ajudar no socorro às vítimas de catástrofes, mas não se preocupam em saber para onde foi o dinheiro repassado para evitá-las; em um país onde... é melhor tirar um passaporte (diplomático?) e me mandar.
FABIO FERRARI (Tatuí, SP)

 

Nunca na história deste país morreram tantas pessoas em uma mesma temporada de chuvas. De novo, ouvimos as mesmas justificativas e promessas.
Com as alegres cores da democracia, nosso "trem" segue sufocando as vítimas dos profissionais da politicagem.
ROBERTO JANUÁRIO (Campo Limpo Paulista, SP)

 

Não sou especialista em nada, mas diante das tragédias recorrentes deixo duas questões para serem respondidas por eles, os especialistas. Primeira: quantas vidas seriam salvas com a aplicação do tal R$ 1 bilhão (orçado) para as obras do Maracanã? Segunda: o que é mais vergonhoso para o Brasil, abrir mão da Copa do Mundo ou deixar morrer mais de 500 pessoas numa noite por descaso público?
CLAUDIO VIVEIROS (São Paulo, SP)

 

Um planejamento adequado do escoamento das águas das chuvas, com cidades com menos cimento e asfalto e uma organização urbana feita por especialistas, guiado pelos planos diretores e leis de zoneamento que não atendam apenas a interesses imobiliários, são fundamentais para evitar tragédias como a ocorrida em cidades do Rio.
Planos de evacuação de áreas e alertas contra possíveis tragédias também só serão possíveis com investimento em educação e pesquisa. Temos um panorama árduo a construir.
LUCIANO RODOLFO DE MOURA MACHADO , professor de geografia (São José dos Campos, SP)

Consulta
O editorial "Consulta disciplinada" (Opinião, ontem) aborda tema de grande importância. Mas o que deveria contar ao ser cobrada a segunda consulta é o tempo gasto para atender o paciente.
A segunda consulta -aquela que seria só para mostrar os resultados de exames- muitas vezes demora mais que a primeira. Nela, o médico deve expor com clareza tudo o que se relaciona com o diagnóstico: causas, cuidados físicos, dieta alimentar adequada, medicação necessária etc.
Sendo assim, nada mais justo do que cobrar essa segunda consulta. Paciente satisfeito e médico devidamente remunerado.
GERALDO SIFFERT JR , médico (Rio de Janeiro, RJ)

Álcool
Parabéns ao psiquiatra Carlos Salgado pela opinião "A seleção movida a álcool" ("Tendências/ Debates", ontem). Quem dera os "heróis" da pátria se preocupassem mais com as consequências de seus atos do que com o dinheiro que chega às suas contas.
LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

 

Assim como fazer propaganda de material bélico, fazer propaganda de bebida alcoólica exige do figurante um certo senso de responsabilidade, pois sua simples aparição pode desencadear ações fora de seu controle. Será que técnicos e jogadores de futebol que fazem tais propagandas de bebidas alcoólicas têm filhos, sobrinhos ou adolescentes próximos e sabem quão vulneráveis são nossos jovens?
ELIANE PINOTTI BORGUETTI (São Paulo, SP)

Petrolina
Em relação à reportagem "Governo apura negócio feito por ministro" (Poder, 12/1), informamos que a alienação do imóvel em Petrolina, de 151.251 m2, que pertenceu à União, obedeceu a todas as formalidades jurídicas.
A Cia. do Vale, vencedora da licitação, cumpriu as obrigações atribuídas: construiu creche, com custo igual ao valor de mercado, e adimpliu o encargo da construção do shopping -logo, toda a área passou a ser de domínio privado.
As transações referentes ao hotel foram feitas no âmbito privado, não havendo, por consequência, quebra de norma ou de regra jurídica aplicável. É uma inverdade que a licença prévia de 2006 tenha sido dada à Funcef. O envolvimento da Funcef no negócio se iniciou em 2007, quando o senhor Fernando Bezerra Coelho já não era prefeito de Petrolina.
GREICY PESSOA , assessora de comunicação do Ministério da Integração Nacional (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA RUBENS VALENTE - A informação sobre a aprovação do projeto em 2006 consta do edital da Funcef.

Folha
O texto "Ação contra blog visa impedir o uso de domínio e logotipo" (Poder, ontem) pode ter causado a falsa impressão de que há ligação entre a revista "Trip" e/ou a empresa que a edita, a Trip Editora, e o assunto de que trata o referido texto. Meu cargo na empresa é o de redator-chefe da revista "Trip". A identificação incorreta - diretor editorial da revista "Trip"- pode reforçar essa interpretação equivocada por parte dos leitores da Folha.
É importante esclarecer que tanto o extinto Falha de S.Paulo quanto o Desculpe a Nossa Falha são iniciativas absolutamente pessoais, e nenhum membro da editora ou de sua diretoria foi consultado antes ou durante a criação e a execução dos blogs.
LINO ITO BOCCHINI, redator-chefe da revista "Trip" (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

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