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Octavio Frias de Oliveira
"Gostaria de registrar meu sincero sentimento de pesar pelo falecimento de Octavio Frias de Oliveira,
ao mesmo tempo expressando particularmente a profunda admiração
que por ele sempre nutri.
Sob todos os aspectos, o dr. Octavio foi exemplo. Exemplo de coragem, independência e honestidade
como jornalista, mesmo que se dissesse "apenas um empresário". Nos
negócios, foi exemplo de homem de
visão e empreendedorismo, sabendo como poucos vislumbrar novos
nichos editoriais e formas de mídia.
O conglomerado Folha, como não
poderia deixar de ser, é reflexo desse seu espírito inovador, independente e corajoso.
Pessoalmente, sempre fui alvo de
toda a atenção e gentileza por parte
dele, em quem sempre encontrei
portas abertas, construindo assim,
ao longo dos anos, uma profícua relação de mútuo respeito. Chamava-me especialmente a atenção sua
humildade, nunca ostentando e jamais valendo-se de sua posição e
poder. Era também portador de
uma natural e imensa elegância interior, refletida na sua discrição no
agir e sinceridade nas palavras."
TASSO JEREISSATI, senador pelo PSDB-CE (Brasília, DF)
"É com grande pesar que venho
solidarizar-me diante de perda tão
lamentável para a família Frias de
Oliveira, para a imprensa e, sobretudo, para a sociedade brasileira,
agora órfã de um dos maiores nomes da comunicação e da democracia do nosso país, que como poucos
soube conduzir com coragem ímpar a bandeira da liberdade de expressão sob qualquer governo.
Octavio Frias de Oliveira foi um
desses homens que se tornaram indispensáveis à vida do cidadão brasileiro, sobretudo durante os difíceis tempos do regime militar no
país. Um verdadeiro guardião da liberdade de imprensa, cuja conduta,
com sua ação na Folha, influenciou
decisivamente o processo de abertura política, que culminou com a
derrocada do período ditatorial no
Brasil.
A Folha hoje, graças a esse espírito corajoso e determinado de Octavio Frias de Oliveira, é indubitavelmente um dos bastiões da liberdade democrática no país."
JOÃO ALVES FILHO, ex-governador de Sergipe
(Aracaju, SE)
"Neste momento de dor, desejo
transmitir-lhes o nosso sentimento
de pesar pelo falecimento do senhor Octavio Frias de Oliveira."
MÁRCIO ARTUR LAURELLI CYPRIANO, diretor-presidente do Banco Bradesco (Osasco, SP)
"Com a morte de Octavio Frias de
Oliveira, o Brasil perdeu um cidadão e empresário dos mais notáveis,
que contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento da imprensa brasileira e o conseqüente
fortalecimento da democracia no
país."
ROBERTO EGYDIO SETUBAL, presidente do Banco
Itaú Holding Financeira (São Paulo, SP)
"Em nome da Associação Comercial do Rio de Janeiro e no meu nome, apresento sincero pesar pelo
falecimento do jornalista Octavio
Frias de Oliveira, que nos deixa um
exemplo de ética, obstinação e capacidade de empreender projetos
significativos para o desenvolvimento nacional."
OLAVO MONTEIRO DE CARVALHO, presidente da
ACRJ -Associação Comercial do Rio de Janeiro
(Rio de Janeiro, RJ)
Ensino superior
"Minha entrevista publicada no
caderno Cotidiano e a reportagem
estampada na mesma edição, da
qual só tomei conhecimento ontem, podem deixar margem a interpretações equivocadas. Pela delicadeza da questão e em respeito aos
leitores deste jornal, quero deixar
claro que não há nem haverá no governo Serra nenhum ferimento à
autonomia universitária. As universidades continuarão sendo autônomas na proposição e na execução dos orçamentos aprovados. No
que diz respeito à execução orçamentária, as universidades estão
sujeitas aos mesmos preceitos
constitucionais e legais aceitos e
praticados por Assembléia Legislativa, Poder Judiciário, Ministério
Público e Tribunal de Contas do
Estado.
Neste ano as universidades farão
seus remanejamentos da mesma
forma que têm feito nos últimos
anos. É importante salientar que
questões como Cruesp, contingenciamento, aposentadoria, vinculação orçamentária, financiamento
de pesquisa, e tantas outras, ou
nunca existiram ou já foram totalmente superadas."
JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI, secretário de Ensino
Superior do governo de São Paulo
(São Paulo, SP)
TV pública
"Duas observações a propósito de
reportagens publicadas pela Folha
sobre a sessão de encerramento do
1º Fórum Nacional de TVs Públicas
(Brasil, 12/5): 1), a Carta de Brasília, da qual fui um dos redatores,
não "repete praticamente o conceito de TV pública defendido pelo governo", pois ocorre o exato contrário; o governo é que, auspiciosamente, está assumindo as teses
propostas há anos pelas instituições do campo público de televisão,
para a reforma desse segmento e a
efetivação do que está disposto nos
artigos 221 e 223 da Constituição;
um mínimo de reportagem seria
suficiente para constatar isso; 2) O
presidente Lula não falou para
"uma claque que o aplaudia", e sim
para dirigentes e integrantes de 180
canais de televisão educativos, legislativos, comunitários e universitários, além de intelectuais, artistas, produtores independentes e
militantes da democracia na mídia;
eles o aplaudiram, justa e entusiasticamente, porque sentem-se atendidos em suas demandas e com certeza repudiam, como eu, o tratamento ofensivo que mereceram
deste jornal."
GABRIEL PRIOLLI, presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária (São Paulo, SP)
Morte
"É no mínimo revoltante a notícia "Doente morre após corte de luz
por falta de pagamento" (Cotidiano, 12/ 5). A incompetência e a ingerência dos serviços ao público
agora têm até mesmo o poder de
condenar uma pessoa à morte.
Quem já passou por humilhação semelhante nos serviços de telefonia
cada vez mais comum, conforme
narrado por Eliane Cantanhêde em
seu artigo no dia 6 de maio ("Apagão celular"), pode imaginar o desespero da família ao tentar ligar a
energia em sua casa para conseguir
o mais básico dos direitos, que é o
direito à vida.
E o mais grave é sensação de que,
mesmo depois de um absurdo desses, nada vai mudar. No fim, só restará à família lamentar a perda e a
toda a sociedade rezar na esperança
de que isso não aconteça novamente."
FABIO TIRELO (Braga, Portugal)
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