São Paulo, terça-feira, 15 de maio de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Octavio Frias de Oliveira
"Gostaria de registrar meu sincero sentimento de pesar pelo falecimento de Octavio Frias de Oliveira, ao mesmo tempo expressando particularmente a profunda admiração que por ele sempre nutri.
Sob todos os aspectos, o dr. Octavio foi exemplo. Exemplo de coragem, independência e honestidade como jornalista, mesmo que se dissesse "apenas um empresário". Nos negócios, foi exemplo de homem de visão e empreendedorismo, sabendo como poucos vislumbrar novos nichos editoriais e formas de mídia.
O conglomerado Folha, como não poderia deixar de ser, é reflexo desse seu espírito inovador, independente e corajoso. Pessoalmente, sempre fui alvo de toda a atenção e gentileza por parte dele, em quem sempre encontrei portas abertas, construindo assim, ao longo dos anos, uma profícua relação de mútuo respeito. Chamava-me especialmente a atenção sua humildade, nunca ostentando e jamais valendo-se de sua posição e poder. Era também portador de uma natural e imensa elegância interior, refletida na sua discrição no agir e sinceridade nas palavras."
TASSO JEREISSATI, senador pelo PSDB-CE (Brasília, DF)

"É com grande pesar que venho solidarizar-me diante de perda tão lamentável para a família Frias de Oliveira, para a imprensa e, sobretudo, para a sociedade brasileira, agora órfã de um dos maiores nomes da comunicação e da democracia do nosso país, que como poucos soube conduzir com coragem ímpar a bandeira da liberdade de expressão sob qualquer governo.
Octavio Frias de Oliveira foi um desses homens que se tornaram indispensáveis à vida do cidadão brasileiro, sobretudo durante os difíceis tempos do regime militar no país. Um verdadeiro guardião da liberdade de imprensa, cuja conduta, com sua ação na Folha, influenciou decisivamente o processo de abertura política, que culminou com a derrocada do período ditatorial no Brasil.
A Folha hoje, graças a esse espírito corajoso e determinado de Octavio Frias de Oliveira, é indubitavelmente um dos bastiões da liberdade democrática no país."
JOÃO ALVES FILHO, ex-governador de Sergipe (Aracaju, SE)

"Neste momento de dor, desejo transmitir-lhes o nosso sentimento de pesar pelo falecimento do senhor Octavio Frias de Oliveira."
MÁRCIO ARTUR LAURELLI CYPRIANO, diretor-presidente do Banco Bradesco (Osasco, SP)

"Com a morte de Octavio Frias de Oliveira, o Brasil perdeu um cidadão e empresário dos mais notáveis, que contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento da imprensa brasileira e o conseqüente fortalecimento da democracia no país."
ROBERTO EGYDIO SETUBAL, presidente do Banco Itaú Holding Financeira (São Paulo, SP)

"Em nome da Associação Comercial do Rio de Janeiro e no meu nome, apresento sincero pesar pelo falecimento do jornalista Octavio Frias de Oliveira, que nos deixa um exemplo de ética, obstinação e capacidade de empreender projetos significativos para o desenvolvimento nacional."
OLAVO MONTEIRO DE CARVALHO, presidente da ACRJ -Associação Comercial do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)

Ensino superior
"Minha entrevista publicada no caderno Cotidiano e a reportagem estampada na mesma edição, da qual só tomei conhecimento ontem, podem deixar margem a interpretações equivocadas. Pela delicadeza da questão e em respeito aos leitores deste jornal, quero deixar claro que não há nem haverá no governo Serra nenhum ferimento à autonomia universitária. As universidades continuarão sendo autônomas na proposição e na execução dos orçamentos aprovados. No que diz respeito à execução orçamentária, as universidades estão sujeitas aos mesmos preceitos constitucionais e legais aceitos e praticados por Assembléia Legislativa, Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado.
Neste ano as universidades farão seus remanejamentos da mesma forma que têm feito nos últimos anos. É importante salientar que questões como Cruesp, contingenciamento, aposentadoria, vinculação orçamentária, financiamento de pesquisa, e tantas outras, ou nunca existiram ou já foram totalmente superadas."
JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI, secretário de Ensino Superior do governo de São Paulo (São Paulo, SP)

TV pública
"Duas observações a propósito de reportagens publicadas pela Folha sobre a sessão de encerramento do 1º Fórum Nacional de TVs Públicas (Brasil, 12/5): 1), a Carta de Brasília, da qual fui um dos redatores, não "repete praticamente o conceito de TV pública defendido pelo governo", pois ocorre o exato contrário; o governo é que, auspiciosamente, está assumindo as teses propostas há anos pelas instituições do campo público de televisão, para a reforma desse segmento e a efetivação do que está disposto nos artigos 221 e 223 da Constituição; um mínimo de reportagem seria suficiente para constatar isso; 2) O presidente Lula não falou para "uma claque que o aplaudia", e sim para dirigentes e integrantes de 180 canais de televisão educativos, legislativos, comunitários e universitários, além de intelectuais, artistas, produtores independentes e militantes da democracia na mídia; eles o aplaudiram, justa e entusiasticamente, porque sentem-se atendidos em suas demandas e com certeza repudiam, como eu, o tratamento ofensivo que mereceram deste jornal."
GABRIEL PRIOLLI, presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária (São Paulo, SP)

Morte
"É no mínimo revoltante a notícia "Doente morre após corte de luz por falta de pagamento" (Cotidiano, 12/ 5). A incompetência e a ingerência dos serviços ao público agora têm até mesmo o poder de condenar uma pessoa à morte. Quem já passou por humilhação semelhante nos serviços de telefonia cada vez mais comum, conforme narrado por Eliane Cantanhêde em seu artigo no dia 6 de maio ("Apagão celular"), pode imaginar o desespero da família ao tentar ligar a energia em sua casa para conseguir o mais básico dos direitos, que é o direito à vida.
E o mais grave é sensação de que, mesmo depois de um absurdo desses, nada vai mudar. No fim, só restará à família lamentar a perda e a toda a sociedade rezar na esperança de que isso não aconteça novamente."
FABIO TIRELO (Braga, Portugal)

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