São Paulo, domingo, 15 de julho de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Vaias
"Vibrei demais com a primeira medalha conquistada pelos brasileiros neste Pan! Está de parabéns a equipe de "90 mil atletas" que vaiou estrepitosamente Lula por seis vezes seguidas na abertura dos Jogos. Medalha de ouro na modalidade vergonha na cara! Obrigado, Rio!"
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)
 

"Minha cidade maravilhosa deu emocionante mostra de como interromper o atual marasmo político, ao vaiar, por várias vezes, o presidente Lula na cerimônia de abertura do Pan. Depois de tantas evidências de envolvimento do Lula em inúmeras tramóias, estava mesmo faltando uma bela e ampla manifestação popular de repulsa como essa. Viva o povo carioca."
CLAUDIO JANOWITZER (Rio de Janeiro, RJ)
 

"Para um sujeito que nunca soube de nada, ontem, lá no Maracanã, na abertura do Pan, ele começou a saber de alguma coisa. Parabéns, Rio de Janeiro."
OSWALDO MACEK (São Paulo, SP)
 

"Foi maravilhosa a festa de abertura do Pan, mas infelizmente manchada pela injustificada e ofensiva vaia ao presidente Lula, figura aclamada no mundo todo. Talvez os cariocas não saibam que a realização dos Jogos só foi possível graças à determinação pessoal do presidente e à intervenção financeira do governo federal. Vale o ditado popular: "Não se deve dar pérolas aos porcos"."
CESAR URBANO DE SANTI (Camboriú, SC)
 

"Uma nova modalidade foi iniciada nos Jogos Pan-Americanos: o salto com vaia."
MARCOS LUKASZEWIGZ (Maringá, PR)

Conar e o álcool
"Corajoso e correto o artigo "O Conar não funciona para o álcool" ("Tendências/Debates", 12/7). A hipocrisia e a omissão das autoridades brasileiras têm levado milhões ao alcoolismo. Até quando a pressão do grupo mídia, publicidade e fabricantes de bebidas alcoólicas, leia-se de cerveja, vai vencer essa batalha? Num país em que uma cervejaria patrocina eventos esportivos, sem constrangimentos, o que mais podemos esperar?"
CARLOS ANTÔNIO MENDES LESSA (Brasília, DF)

Plágio
"O episódio do suposto plágio envolvendo o atual diretor do Instituto de Física da USP revelou à sociedade comportamentos bem conhecidos por quem vivencia os bastidores da vida acadêmica. O corporativismo, as trocas de favores e as disputas por status e poder formam uma politicagem que determina o padrão das relações na academia. Esse padrão extrapola os limites das universidades e invade o ambiente das agências de fomento à pesquisa. Interesses escusos invadem a cena, e a construção soberana do conhecimento fica em segundo plano. Nesse cenário, o plágio não é o pior exemplo que a comunidade científica passa para alunos e jovens pesquisadores brasileiros."
RAFAEL BORGES MERLO , aluno de física da Unicamp (Campinas, SP)

Delegado-empresário
"Se até o delegado-geral da polícia de São Paulo, autoridade máxima da instituição, precisa fazer bico como empresário ("Delegado-geral é sócio de firma de segurança", Cotidiano, 13/7), o que dirá dos funcionários menos graduados. Acho que a máquina que paga o verdadeiro salário dos policiais não é o Estado, mas a que faz jogos de azar, no boteco da minha rua."
PEDRO M. PEREIRA (São Paulo, SP)

Radar
"No mês passado, entrou em vigor a lei que proíbe os radares escondidos atrás de postes, placas, árvores etc. sem nenhuma sinalização. Mas o que vemos é que continuam escondidos e sem nenhum aviso. A única resposta que vi de uma autoridade foi que os motoristas, ao receberem a multa indevida e ilegal, devem entrar com recurso para tentar anular a infração."
LUIZ CLÁUDIO ZABATIERO (Campinas, SP)

Pedágio na Dutra
"Imprensa e usuários em geral não prestaram atenção quanto à instalação de lombadas eletrônicas na via Dutra, com aumento provisório do pedágio para cobrir as despesas. Mais uma tapeação. Aumento provisório neste país é sinônimo de definitivo. Me faz lembrar a enrolada que deram no ex-ministro da Saúde Adib Jatene, quando encabeçou a CPMF."
ALBINO MARCONDES (Santa Branca, SP)

Córneas da Justiça
"A Justiça é cega, mas o STF precisa de um transplante de córneas. Pouco tempo atrás, soltou todos os presos em uma operação da PF. Políticos, milionários, gente influente de todos os cantos estava envolvida. Agora, o ex-jogador de futebol Rincón vai continuar preso pois teve seu habeas corpus negado pela presidente do STF. Rincón sofreu graves acusações da polícia do Panamá, que deve ser a melhor polícia do mundo, enquanto nossa PF é achincalhada, pois, a cada dez que prende, o STF solta nove, sempre por "erros processuais"."
ALVARO TADEU DA SILVA (São Paulo, SP)

Álcool e política
"No momento em que os biocombustíveis estão em evidência, deixo meu relato sobre a redução de rendimento que caracterizou a nova geração de motores bicombustível. Os primeiros motores a álcool, mesmo com menor tecnologia, eram significativamente mais econômicos. Os atuais motores gastam até 20% mais. Essa nova geração de motores flexíveis tem sentido mais político que técnico. Foi desenvolvida para equilibrar a demanda de produção versus consumo do álcool, estabilizando seu preço."
LUIZ PRATALI , engenheiro mecânico (Peruíbe, SP)

Ibama no Cristo
"Ao ver o Cristo Redentor enfeitado com a faixa de protesto de funcionários do Ibama, e sem tomar partido, pergunto: hoje, o Ibama concederia licença para a construção da estátua, uma das novas maravilhas do mundo?"
LUIZ ANTONIO ORECCHIO (Peruíbe, SP)

Brasil e Argentina
"A vodca Orloff iniciou sua produção no Brasil na década de 60. Curiosamente, nós e os argentinos já conhecíamos seus efeitos no dia seguinte. Ditaduras militares, redemocratizações e o caudilhismo foram se revezando. O que parecia dar certo em Buenos Aires logo era imitado por aqui, mesmo contra toda a lógica. E vice-versa. Tínhamos Getúlio. Eles elegeram Perón. Los hermanos exportavam Gardel, os brasileiros tinham Carmen Miranda. Quando Pelé surgiu, não se conformaram até nascer Maradona. Até hoje apenas duas tradições não haviam sido clonadas: o Justicialismo e as experiências com Evita, Isabelita e Cristina Kirchner. Mas, para tal, o assistencialismo, o culto personalista e a Casa Civil devem permanecer sóbrios."
ROBERTO VIEIRA (Camaragibe, PE)

Nova língua
"Fiquei quase 20 anos sem ter muito contato com o Brasil, e minha cabeça parou nos anos 80. Após 20 anos, tenho que reaprender o português. "Isso vai acabar em pizza", alguém diz. Para mim, pizza é uma coisa gostosa. Como pode "acabar em pizza" ter virado algo ruim? Xaveco era personagem da Turma da Mônica. Que eu saiba, não era paquerador. Talvez precise me aposentar. Parece que há 50 nomes para relacionamento e tipo de beijos. Selinho era um selo pequeno. Ficar significava permanecer, azarar era fazer mal a alguém. Vou parar aqui para não queimar o filme. Mas como se queima um filme na época de câmaras digitais? Nada disso é mal ou bom. No fim, tenho que me descongelar, parar de usar gíria dos anos 80."
CLAUDE HUSS BIANCONI (Bellevue, EUA)

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