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Senado
"A anulação dos atos secretos
no Senado pode devolver o dinheiro
envolvido e eliminar cargos e
promoções, mas não devolve a
confiança e o respeito necessários
para os integrantes da "Casa dos
Horrores"."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)
"Ao anunciar a anulação de todos
os 663 atos secretos baixados ao
longo dos últimos 14 anos no Senado, José Sarney, presidente da Casa,
criou uma dupla contradição.
Em primeiro lugar, se anulou,
como, ao mesmo tempo, determina
a revisão caso a caso? O que foi
declarado nulo não pode estar
sujeito à análise.
Em segundo lugar, Sarney confundiu o que é anulável com o que é
nulo de pleno direito. Atos secretos,
seja a que pretexto tenham sido editados, contrariam o artigo 37 da
Constituição Federal, que determina a publicidade das decisões da
administração pública. Assim, sem
publicação, não têm valor. E, se não
possuem validade, são nulos de origem, não anuláveis. Anulável pressupõe dúvida. Nulo não implica
dúvida alguma."
FRANCISCO PEDRO DO COUTTO (Rio de Janeiro, RJ)
"Excelente a coluna de Eliane
Cantanhêde, "Tudo depende dos...
fatos", (Opinião, ontem). Se Collor
está de mãos dadas com Lula, é
justamente o que a colunista diz:
Collor está livre, leve e solto para ir
para um lado ou outro, ou para ambos, o provável. Essa CPI da Petrobras, com maioria da base governista, não chegará a lugar algum."
ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)
"Com certeza, o dia 14 de julho vai
ficar para a história do Brasil como
o dia dos maiores conchavos e imoralidades. Um acerto de contas para
ganhar tempo e acobertar as ilicitudes das famílias que dominam
aquela Casa. Desperta, Brasil."
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)
"Mais uma ópera-bufa vai se instalar no Senado. O foco desta CPI da
Petrobras é desviar os escândalos
que atualmente permeiam aquela
Casa. Ela será mais uma a que assistiremos onde parlamentares ávidos
pelos holofotes têm como único
propósito ficar em evidência e ganhar notabilidade para continuar
habitando -por meio de várias legislaturas- uma instituição cheia
de mordomias.
As CPIs são um instrumento legítimo e deveriam apontar irregularidades e pedir punição, e não acabarem em uma pizza que não estamos
interessados em saborear."
MOACIR PEREIRA DA COSTA (Rio de Janeiro, RJ)
"Ontem assisti à sessão de instalação da CPI da Petrobras e tive a
oportunidade de ouvir os discursos
dos senadores Álvaro Dias, Sérgio
Guerra, Tasso Jereissati, Arthur
Virgílio, Agripino Maia e Heráclito
Fortes. Foi um verdadeiro show de
mediocridade, falsidades e, talvez
principalmente, cinismo."
JOSÉ MARIA DE SOUZA (São Paulo, SP)
Petrobras
"Em relação à reportagem "Secretária da Receita é demitida por
Mantega" (Dinheiro, 12/7), a Petrobras esclarece que paga todos os
tributos corretamente e reafirma
que não é verdadeira a acusação de
"manobra contábil".
A adoção do regime de caixa para
apuração de impostos sobre a variação cambial é perfeitamente legal e foi amparada pelo previsto na
Medida Provisória 2.158-35/2001.
O valor líquido de IRPJ e CSLL
compensado pela Petrobras com
outros tributos federais foi de R$
1,14 bilhão, e não de R$ 2,14 bilhões,
como informa o jornal.
O valor que a empresa compensou, na verdade, já havia sido pago a
mais, anteriormente."
LUCIO MENA PIMENTEL, gerente de imprensa da
Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta da jornalista Leandra
Peres - A Petrobras, conforme informações da própria empresa
divulgadas em seu site na internet, fez, sim, compensações de
R$ 2,14 bilhões em tributos. A
estatal alega que há um "valor
líquido de IRPJ e CSLL". A dedução de R$ 1 bilhão referente a
impostos que foram pagos em
dinheiro não muda o fato de
que as compensações totais foram as citadas na reportagem.
Lei Rouanet
"Em relação ao artigo "O programa de auditório do ministro" ("Tendências/Debates", ontem), assinado
por Paulo Pélico, lembramos que o
próprio autor participou de debates
sobre a reforma da Lei Rouanet
com o ministro, inclusive na própria Folha. Além disso, o Ministério da Cultura manteve diálogo
constante com a associação que ele
representa e com diversas outras
em dezenas de capitais, totalizando
mais de 2.000 contribuições à consulta pública.
O debate "mais exemplar em termos de manipulação", segundo ele,
contou com a presença do presidente do TCU, Ubiratan Aguiar, e
de Cláudio Weber Abramo, da
Transparência Brasil, o que, por si
só, desconstrói qualquer ideia de
"fantasia de debate".
DANIEL MERLI, assessor de comunicação do Ministério da Cultura (Brasília, DF)
Bienal
"Em trecho da reportagem "Moacir dos Anjos dirige Bienal de SP"
(Ilustrada, 13/7), o jornalista Fábio Cypriano erra ao dizer que "O
atraso na escolha [referindo-se à
eleição na Fundação Bienal], contudo, não tem a ver com o novo presidente, que foi eleito há pouco
mais de dois meses, por conta da difícil situação financeira em que a
fundação se encontrava".
Esclareço que a fundação realiza
eleição para a sua presidência a cada dois anos. Portanto, a escolha de
Heitor Martins obedece a um ritual, embora fora do prazo, previsto
no estatuto da instituição.
A eleição só não foi realizada no
período determinado (até abril) pelo estatuto porque o presidente do
conselho não convocou a assembléia específica para deliberar sobre o assunto, razão pela qual foi
cobrado pelo Ministério Público.
A sugestão no texto de problemas
relativos à antiga diretoria é equivocada e não reflete as relações do
ex-presidente com o atual. Estamos fazendo a transição para a nova administração de forma a que
não ocorra interrupção na continuidade da gestão. Conjuntamente,
equacionamos o orçamento até o
fim deste ano, apenas com recursos
previstos e do conhecimento da nova administração."
MANOEL FRANCISCO PIRES DA COSTA, ex-presidente da Fundação Bienal (São Paulo, SP)
Calvino
"Parabenizo o jornal pelo destaque dado ao grande teólogo e reformador João Calvino (Mais!, 12/7),
que, para nós, cristãos de formação
presbiteriana, é uma contribuição
inestimável. Sua obra repercutiu e
repercute ainda hoje no modo de
ser da igreja mas também como
pensador nos campos econômico,
sociológico e filosófico."
JOÃO DIAS DE ARAÚJO FILHO, diácono da Igreja
Presbiteriana (São Paulo, SP)
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