São Paulo, segunda-feira, 15 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Operação Voucher
Em resposta à inquietação governamental diante das ações republicanas da Polícia Federal, instituição que ainda reage à ideia de ser apenas uma subsidiária do PT, a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal informou que "qualquer criminoso tem como primeira providência tentar desqualificar o trabalho policial. Quando ele não pode fazê-lo pessoalmente, seus amigos ou padrinhos assumem a tarefa".
É degradante constatarmos a desfaçatez com que membros do PT, PMDB e base aliada, que hoje estão no comando da nação, defendem abertamente as ilicitudes de seus afilhados.
Solicitar que a PF se retrate perante esses patifes, como deseja o Lula, é querer desmoralizar uma instituição que, junto com as Forças Armadas, ainda goza da confiança do povo brasileiro.
SERGIO VILLAÇA (Recife, PE)

Orgulho Hétero
Acredito que a atitude do prefeito Kassab, ao vetar o projeto de lei do vereador Apolinario que criaria o Dia do Orgulho Hétero, desagradará uma parcela da população, para a qual ser heterossexual é um fardo, o que poderia ser amenizado nas festas e comemorações desse dia.
ANTONIO CARLOS AIDAR (São Paulo, SP)

Corrupção
Considerando a profusão, a constância e a variedade de fatos profundamente desabonadores de parte de nossos administradores e legisladores, sugerimos um novo caderno ao jornal.
Há material jornalístico produzido em abundância por agentes públicos, o que propicia a publicação do caderno da corrupção em tiragem diária. Sugere-se, ainda, manter uma seção dedicada a reportagens anteriores, com o andamento das investigações e conclusões, quando existirem.
O caderno deverá apresentar, no entanto, uma tarja preta lembrando que a leitura constante deste caderno poderá ser prejudicial à saúde do leitor, já que o prejuízo financeiro ao cidadão contribuinte é líquido e certo.
GILBERTO SANTOS (Florianópolis, SC)

Novo colunista
Parabéns pela estreia de Josué Gomes da Silva ("Compromisso com a educação", pág A2). O assunto abordado foi de felicidade ímpar, pois tive a impressão de que terei novamente o prazer em ler esta coluna aos domingos.
Estamos perdendo muito terreno na educação básica. Ela, o alicerce, é o maior defeito em nossa educação: não adianta oferecer faculdade de graça ou cursos técnicos para alcançarmos a concorrência. Parabéns à Folha pela escolha, pois teremos mais uma voz a nos representar nessa causa tão ignorada pela politica brasileira.
SILVIA M. DE ALMEIDA SÃO PEDRO (São Paulo, SP)

 

Corroboro com Josué Gomes da Silva a premência na necessidade de melhorar a educação no país e estendê-la a todos os brasileiros, acabando com o analfabetismo pleno e funcional. É preciso ensinar de verdade, com qualidade, dando ao indivíduo o bem mais preciso e inalienável, a educação, e com ela a chance de fazer melhores escolhas.
IVANA DAMÁSIO MOUTINHO (Juiz de Fora, MG)

Duelo de bengalas
A Ilustrada comportou-se com saudável isenção no "duelo de bengalas" que travei com o poeta Ferreira Gullar. Foi infeliz, porém, quando, antes da publicação de minha tréplica, chamou para opinar sobre o debate octogenário alguns acadêmicos e conservadores que o deram como irrelevante.
Ao contrário do que dizem os beletristas, irrelevantes são os seus palpites. Não se dão conta de que são mais velhos do que nós.
Aliás, já nasceram velhos.
Aproveitei o ensejo para esclarecer pontos importantes da história do concretismo. Levei a provocação a sério. Trouxe aos leitores documentação esquecida ou desconhecida e pouco acessível às novas gerações. Lamento o fim da controvérsia, porque tinha ainda muita informação a oferecer.
À crônica de Ruy Castro agradeço as eruditas pesquisas sobre a Spaghettilândia. Pensava que se tratasse de uma metáfora surrealista, um restaurante imaginário.
Mas, com toda a sua sabedoria, equivocou-se quando disse que eu não bebo. Tomei rios de chope no Rio, e até hoje não dispenso vinho e cerveja, com moderação.
Conheci Ruy garoto, aluno e parceiro de bridge de José Lino Grünewald, seu mentor do mel do melhor da Velha Guarda, de Noel Rosa e Cole Porter até a Bossa Nova. Parou aí. Mas tornou-se celebrado biógrafo de celebridades. Não o vejo há muito tempo. Mando-lhe o meu abraço.
AUGUSTO DE CAMPOS , poeta (São Paulo, SP)

 

Essa polêmica entre esses dois poetas deveria ser encerrada para não macular a imagem e a história de ambos. O que cada um disse sobre Oswald não é tão importante quanto o legado de cada um deles. O uso desse disse ou não disse não acrescenta nada. É pura falta de assunto.
JUAREZ DE ALVARENGA (São Paulo, SP)

Classes sociais
Se os institutos consideram renda média domiciliar de R$ 8.393 mensais digna de ser chamada de classe AB ("Brasileiro não sabe a qual classe social pertence, diz estudo", Mercado, 14/8),devem saber o quanto sobra depois de pagar escola particular, convênio médico, seguros, previdência privada, impostos, telefonia, internet, TV a cabo, cartão de crédito, aluguel, condomínio, vestuário, lazer etc. Pois que me digam o que dá para fazer com o saldo ... comprar ações das empresas do Eike Batista?
ALBERTO SEMER, empresário (São Paulo, SP)

Juíza morta
Gostaria de dizer ao sr. Swarai Cervone de Oliveira ("Painel do Leitor", 13/8), juiz de direito, que qualquer homicídio é gravíssimo, e não só o de uma "autoridade" do Judiciário. Enquanto os ocupantes de altos cargos continuarem se achando melhores do que o resto do povo (que paga os seus altos salários), o país vai, infelizmente, seguir como está.
DAVI ALVES RAMIRO (Campinas, SP)

Golfe dos juízes
Nos EUA, a imagem do golfista Tiger Woods, outrora um exemplo de honestidade, foi manchada por um escândalo. No Brasil, magistrados, cuja retidão moral é um dever, usam milhões de reais "doados" por grandes escritórios com o nobre fim de desenvolver o golfe togado nacional.
RENAN A. FERREIRA DOS SANTOS (São Paulo, SP)

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