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PAINEL DO LEITOR
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Petrobras
"Gostaria de saber até quando vamos continuar engolindo sapos do
governo de Evo Morales, que mais
parece um Chávez enrustido.
Nosso presidente continua a dar
demonstrações de fraqueza. Até parece que ele quer dar aos bolivianos
participação no PIB brasileiro.
Que então se devolva logo o Acre
antes que eles nos ataquem!"
SIDNEY MONTEIRO (Manaus, AM)
Eleições
"Será que na próxima encenação
de "Os Sertões" teremos a participação de algumas ambulâncias?
Quem Zé Celso pensa que é para
dizer que "ninguém tem direito de
dizer que está indignado'? (Brasil,
pág. A6, 14/9). Além de termo direito de dizer o que quisermos, podemos ficar indignados, sim."
LAURO FREIRE DA SILVA (São Paulo, SP)
Feriado na Bahia
"Fiquei surpreso ao verificar,
alertado por outros colegas juízes,
que meu nome foi veiculado na reportagem "Bancos pagam feriado na
praia para 47 juízes" (Brasil, 11/9).
O texto critica a atitude da Febraban e dos juízes que aceitaram o
convite para participar de um congresso em Comandatuba, tanto
que, em certo momento, diz: "A Folha foi convidada para o evento,
mas pagou as despesas do repórter".
Nada obstante, eu não participei
desse evento. Declinei do convite
que me foi feito. Lamentavelmente,
o repórter da Folha deixou de verificar isso, o que poderá, a qualquer
momento, ser confirmado pelos organizadores do evento."
NOEVAL DE QUADROS, desembargador integrante
da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do
Paraná (Curitiba, PR)
Resposta do jornalista Fernando Rodrigues - A lista dos presentes em Comandatuba foi produzida pela Febraban.
"Na reportagem "Bancos pagam
feriado na praia para 47 juízes", a
Febraban tentou passar uma idéia
equivocada de que o "spread" no
Brasil é baixo em razão dos custos
administrativos.
Na verdade, esses custos não repercutem no "spread" porque são
cobertos com folga pelas tarifas. O
valor das tarifas é extremamente
elevado, e os pacotes de serviços
oferecidos muitas vezes extrapolam as reais necessidades do correntista. É de se ressaltar que, em
média, um terço do lucro dos bancos vem da cobrança de tarifas."
DARO MARCOS PIFFER, presidente do Sindicato
Nacional dos Funcionários do Banco Central
- Regional São Paulo (São Paulo, SP)
Mercadante
"A respeito do texto "Estagnado,
Mercadante muda na TV sob pressão" (Brasil, 8/9), esclareço que é
inverídica a informação de que só
participo das atividades da campanha de Mercadante quando ele visita minhas bases eleitorais. Recentemente, estive com Mercadante
no lançamento do Programa para a
Educação, em palestra para empresários da construção civil, nos comícios de Diadema e de Campo
Limpo e em carreata na zona leste."
PAULO TEIXEIRA, candidato a deputado federal
pelo PT (São Paulo, SP)
"Em resposta à reportagem "Estagnado, Mercadante muda na TV
sob pressão", esclareço que sempre
participei de inúmeras atividades
da campanha de Aloizio Mercadante.
Em relação à coordenação da
campanha, ela está a cargo da Executiva estadual do Partido dos Trabalhadores e de outros quadros designados pelo candidato."
SIMÃO PEDRO CHIOVETTI, deputado estadual
(São Paulo, SP)
Drogas
"Em relação à carta do advogado
Adilson J.P. Barbosa ("Painel do
Leitor" de ontem), digo, de uma vez
por todas: portar droga proibida para uso próprio é crime, ressaltado
na lei. A carta de Lula a Kofi Annan
criticava o proibicionismo e pedia
mudanças.
O programa terapêutico a título
de reeducação está previsto na nova
lei como pena, e não adianta querer
escamotear isso. Isso é Justiça terapêutica.
A prisão por desobediência, como
mencionei anteriormente, está no
Código Penal, que, ao contrário do
sustentado pelo advogado, não foi
revogado pelos parlamentares que
elaboraram a lei especial de drogas.
Em síntese, a lei foi lida atentamente. Se foi mal redigida e abre
brechas, o problema é outro."
WÁLTER FANGANIELLO MAIEROVITCH,
ex-secretário nacional Antidrogas da
Presidência (São Paulo, SP)
UNE
"Sobre a opinião da União Nacional dos Estudantes no "Painel do
Leitor" de 14/9, causa-me estranheza a resposta da sua assessoria.
Sou estudante universitário e
posso dizer, com total e absoluta
convicção, que a UNE não representa boa parte dos estudantes que
diz representar. A entidade, além
de ter perdido grande parte de sua
importância no país, alia-se a setores/partidos combatidos fortemente por grande parte dos estudantes,
como o PT, o PSTU, a CUT, o governo Lula...
Um desafio para o Datafolha: fazer uma pesquisa nacional que
questionando os estudantes universitários se eles se sentem representados pela UNE e se apóiam
suas ações."
LUIZ OTÁVIO RIBEIRO, estudante de administração
de empresas na FGV (São Paulo, SP)
Direito autoral
"Em relação à afirmação do Ministro da Cultura de que, "se uma
escola de meninos pobres de uma
favela de Recife fizer uma festa e tocar música de determinado autor,
tem de pagar tanto quanto a TV
Globo" ("Gil cita mensalão e pede lei
para regular pagamento de jabá",
Brasil, 1º/9), é importante deixar
claro que a música é um bem que
pertence ao autor e, por isso, cabe a
ele o direito de cobrar ou não pelo
uso de sua obra. Quando não existe
a liberação do pagamento por parte
do autor, e se o evento não possuir
finalidade exclusivamente didática,
é cabível a cobrança de direitos autorais. Esse procedimento vale tanto para uma festa em uma escola de
meninos pobres como para a TV
Globo. O que diferencia os valores
são as características do evento. Em
muitos eventos beneficentes, o
Ecad tem manifestado o seu apoio,
patrocinando o pagamento dos direitos autorais."
GLÓRIA BRAGA, superintendente executiva do
Ecad -Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Rio de Janeiro, RJ)
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