|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Sigilos
Que pena os beneficiários do
Bolsa Família não poderem decodificar o belo editorial "A arrogância de sempre" (Opinião,
pág. A2, ontem). A candidata "fabricada" pelo senhor Lula passa
incólume, e o Brasil perde mais
uma oportunidade de promover
as mudanças para de fato buscar o
seu desenvolvimento sustentável.
Belíssimo texto!
LUIZ ADRIANO DE CARVALHO MANGE
(São Paulo, SP)
Arrogância -e parcialidade-
é a Folha entrevistar um ex-brigadista gaúcho, expulso da corporação por ser ladrão de tijolos,
e dar a ele espaço para emitir juízo de valor sobre o caráter de Dilma Rousseff, sem a mais mínima
prova a embasar suas declarações. Com que moral?
Arrogância é a Folha não fazer
um editorial indignado sobre os
crimes supostamente cometidos
a mando da tucana Yeda Crusius
no Rio Grande do Sul, com quebra de sigilos e chantagem.
MARIA CELINA CANTO ÁLVARES CORRÊA ,
advogada (Curitiba, PR)
Seria muito bom ver a Folha
fazer um levantamento e divulgar
o que fazem e quanto custa ao povo brasileiro carregar nas costas
os 37 ministérios existentes no
governo Lula -e que 50% do eleitorado deseja manter, elegendo
Dilma.
MARIA F. PEREIRA (Bauru, SP)
Na capa de segunda-feira, a
Folha resume a participação de
Plínio de Arruda Sampaio no debate Folha/RedeTV! como um
participante que "fez brincadeiras
e arrancou risos da plateia".
Em texto na mesma página, informa que ele foi apontado como o
pior do debate. Em seguida, no caderno Eleições 2010, o jornal
mostra que os outros três candidatos pouco falaram sobre educação
e saúde e que esses temas somente surgiram quando o socialista levantou-os.
Curioso, o pior participante foi o
único que procurou tratar de temas relevantes e fugiu de ataques
fortuitos.
LUCAS MARETTI (Jundiaí, SP)
Nova classe B
Acabo de ler no caderno Mercado as reportagens sobre o crescimento do consumo na classe B,
decorrente do aumento da renda e
do poder de compra da população
("Nova classe B deve consumir R$
1 tri", ontem).
Como cidadão e médico que só
tem vínculo com o serviço público
do Estado de São Paulo e trabalha
em dois hospitais diferenciados
da rede de saúde estadual, fico a
pensar que a minha opção pessoal
e familiar pelo serviço público está
me deixando, aos 54 anos de idade e 30 de formado, com a sensação de que estou definitivamente
excluído dos benefícios da atual
onda de bem-estar que acomete
quase a totalidade das categorias
profissionais em meu país.
Só para registrar, num dos
meus vínculos com o serviço público estadual ganhava, em agosto de 2004, por 20 horas semanais
de trabalho, R$ 187,11 de salário-base e R$ 1.212,35 com todas as
gratificações.
Pois bem, em agosto de 2010,
pelas mesmas 20 horas semanais,
ganhei o equivalente a R$ 487,72
de salário-base e R$ 1.834,84 incluindo as gratificações.
CARLOS FREDERICO DANTAS ANJOS , médico
(São Paulo, SP)
Correios
Ao contrário do que afirmou a
jornalista Renata Lo Prete na nota "Lobby 1", na coluna "Painel"
de 13/9 (Poder), não indiquei -e
não teria condições de indicar- o
senhor Artur Rodrigues da Silva
para compor a diretoria dos
Correios.
Repudio, outrossim, as afirmações e insinuações veiculadas pela jornalista na mesma coluna,
considerando que há mais de 40
anos me dedico à advocacia privada, atuando dentro da mais absoluta legalidade e em respeito às
normas éticas da profissão.
ROBERTO TEIXEIRA , advogado (São Paulo, SP)
Portadores...
Pertinente e oportuna a abordagem do jornalista Jairo Marques na edição de ontem da
Folha ("Portadores de quê, menino?", Cotidiano).
É de estarrecer a avalanche de
neologismos que se criam para designar as pessoas com deficiência,
em contraponto ao pouco ou quase nada que se faz para de fato garantir a acessibilidade e o respeito
à diversidade.
É sempre muito bom poder contar com um texto saboroso, marca
registrada do colunista, que consegue ao mesmo tempo divertir e
suscitar a discussão.
ROGÉRIO VELOSO DA SILVA (Goiânia, GO)
Cuba
Depois de mais de 50 anos no
poder em Cuba, Fidel Castro reconheceu que o sistema comunista (Estado grande) não funciona, pois ninguém ganha nem
trabalha. Agora ele está a fim de
mudar, dispensando boa parte
de seus empregados.
Enquanto isso, aqui no Brasil,
ainda tem partido comunista
alardeando que é com o Estado
grande que o país funciona
melhor.
Espero que esses mal intencionados brasileiros acordem para a
realidade do mundo e vejam o
que se deu na Rússia, na China
e, com muita demora, em Cuba.
ROBERTO ANTONIO MASSARENTE (Araçatuba, SP)
Battisti
O artigo "Acolher Battisti não
é escolha jurídica", de Janaina
Conceição Paschoal ("Tendências/Debates", 13/9), apresenta
uma crítica ao governo federal e
à sua política externa.
Nesse contexto, defende a entrega de Cesare Battisti à Itália
mais de 30 anos após os fatos
relevantes.
O STF autorizou a extradição
por 5 votos a 4, transferindo a decisão final ao presidente da República. A autorização foi dada
em uma hipótese rara de voto de
Minerva a favor da acusação e
contra o parecer do procurador-geral da República, que era pela
validade do refúgio.
Foi a primeira vez que um ato
de refúgio foi anulado, decisão
criticada por alguns dos principais juristas do país em carta ao
presidente Lula.
Cesare Battisti é um escritor
pacato, que há muitos anos vivia
na França com sua família até
que o governo Berlusconi passou
a persegui-lo. Foi condenado à
revelia em um segundo julgamento, com base apenas em delações premiadas. No primeiro,
nem sequer foi acusado. Em sua
crítica, a articulista faz uma opção política e diz preferir a Itália
à Venezuela, Cuba e Irã. Essa
não é uma razão para mandar alguém para a prisão pelo resto da
vida.
LUÍS ROBERTO BARROSO , advogado de Cesare
Battisti no STF (São Paulo, SP)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Ricardo Pereira Leite e Elisabete França: A esfinge do deficit habitacional
Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros
|