São Paulo, quarta-feira, 15 de setembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Sigilos
Que pena os beneficiários do Bolsa Família não poderem decodificar o belo editorial "A arrogância de sempre" (Opinião, pág. A2, ontem). A candidata "fabricada" pelo senhor Lula passa incólume, e o Brasil perde mais uma oportunidade de promover as mudanças para de fato buscar o seu desenvolvimento sustentável.
Belíssimo texto!
LUIZ ADRIANO DE CARVALHO MANGE (São Paulo, SP)

 

Arrogância -e parcialidade- é a Folha entrevistar um ex-brigadista gaúcho, expulso da corporação por ser ladrão de tijolos, e dar a ele espaço para emitir juízo de valor sobre o caráter de Dilma Rousseff, sem a mais mínima prova a embasar suas declarações. Com que moral?
Arrogância é a Folha não fazer um editorial indignado sobre os crimes supostamente cometidos a mando da tucana Yeda Crusius no Rio Grande do Sul, com quebra de sigilos e chantagem.
MARIA CELINA CANTO ÁLVARES CORRÊA , advogada (Curitiba, PR)

 

Seria muito bom ver a Folha fazer um levantamento e divulgar o que fazem e quanto custa ao povo brasileiro carregar nas costas os 37 ministérios existentes no governo Lula -e que 50% do eleitorado deseja manter, elegendo Dilma.
MARIA F. PEREIRA (Bauru, SP)

 

Na capa de segunda-feira, a Folha resume a participação de Plínio de Arruda Sampaio no debate Folha/RedeTV! como um participante que "fez brincadeiras e arrancou risos da plateia".
Em texto na mesma página, informa que ele foi apontado como o pior do debate. Em seguida, no caderno Eleições 2010, o jornal mostra que os outros três candidatos pouco falaram sobre educação e saúde e que esses temas somente surgiram quando o socialista levantou-os.
Curioso, o pior participante foi o único que procurou tratar de temas relevantes e fugiu de ataques fortuitos.
LUCAS MARETTI (Jundiaí, SP)

Nova classe B
Acabo de ler no caderno Mercado as reportagens sobre o crescimento do consumo na classe B, decorrente do aumento da renda e do poder de compra da população ("Nova classe B deve consumir R$ 1 tri", ontem).
Como cidadão e médico que só tem vínculo com o serviço público do Estado de São Paulo e trabalha em dois hospitais diferenciados da rede de saúde estadual, fico a pensar que a minha opção pessoal e familiar pelo serviço público está me deixando, aos 54 anos de idade e 30 de formado, com a sensação de que estou definitivamente excluído dos benefícios da atual onda de bem-estar que acomete quase a totalidade das categorias profissionais em meu país.
Só para registrar, num dos meus vínculos com o serviço público estadual ganhava, em agosto de 2004, por 20 horas semanais de trabalho, R$ 187,11 de salário-base e R$ 1.212,35 com todas as gratificações.
Pois bem, em agosto de 2010, pelas mesmas 20 horas semanais, ganhei o equivalente a R$ 487,72 de salário-base e R$ 1.834,84 incluindo as gratificações.
CARLOS FREDERICO DANTAS ANJOS , médico (São Paulo, SP)

Correios
Ao contrário do que afirmou a jornalista Renata Lo Prete na nota "Lobby 1", na coluna "Painel" de 13/9 (Poder), não indiquei -e não teria condições de indicar- o senhor Artur Rodrigues da Silva para compor a diretoria dos Correios.
Repudio, outrossim, as afirmações e insinuações veiculadas pela jornalista na mesma coluna, considerando que há mais de 40 anos me dedico à advocacia privada, atuando dentro da mais absoluta legalidade e em respeito às normas éticas da profissão.
ROBERTO TEIXEIRA , advogado (São Paulo, SP)

Portadores...
Pertinente e oportuna a abordagem do jornalista Jairo Marques na edição de ontem da Folha ("Portadores de quê, menino?", Cotidiano).
É de estarrecer a avalanche de neologismos que se criam para designar as pessoas com deficiência, em contraponto ao pouco ou quase nada que se faz para de fato garantir a acessibilidade e o respeito à diversidade.
É sempre muito bom poder contar com um texto saboroso, marca registrada do colunista, que consegue ao mesmo tempo divertir e suscitar a discussão.
ROGÉRIO VELOSO DA SILVA (Goiânia, GO)

Cuba
Depois de mais de 50 anos no poder em Cuba, Fidel Castro reconheceu que o sistema comunista (Estado grande) não funciona, pois ninguém ganha nem trabalha. Agora ele está a fim de mudar, dispensando boa parte de seus empregados.
Enquanto isso, aqui no Brasil, ainda tem partido comunista alardeando que é com o Estado grande que o país funciona melhor.
Espero que esses mal intencionados brasileiros acordem para a realidade do mundo e vejam o que se deu na Rússia, na China e, com muita demora, em Cuba.
ROBERTO ANTONIO MASSARENTE (Araçatuba, SP)

Battisti
O artigo "Acolher Battisti não é escolha jurídica", de Janaina Conceição Paschoal ("Tendências/Debates", 13/9), apresenta uma crítica ao governo federal e à sua política externa.
Nesse contexto, defende a entrega de Cesare Battisti à Itália mais de 30 anos após os fatos relevantes.
O STF autorizou a extradição por 5 votos a 4, transferindo a decisão final ao presidente da República. A autorização foi dada em uma hipótese rara de voto de Minerva a favor da acusação e contra o parecer do procurador-geral da República, que era pela validade do refúgio.
Foi a primeira vez que um ato de refúgio foi anulado, decisão criticada por alguns dos principais juristas do país em carta ao presidente Lula.
Cesare Battisti é um escritor pacato, que há muitos anos vivia na França com sua família até que o governo Berlusconi passou a persegui-lo. Foi condenado à revelia em um segundo julgamento, com base apenas em delações premiadas. No primeiro, nem sequer foi acusado. Em sua crítica, a articulista faz uma opção política e diz preferir a Itália à Venezuela, Cuba e Irã. Essa não é uma razão para mandar alguém para a prisão pelo resto da vida.
LUÍS ROBERTO BARROSO , advogado de Cesare Battisti no STF (São Paulo, SP)

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