São Paulo, domingo, 15 de outubro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Promessas
"Todos os candidatos prometem reduzir a carga tributária, que está chegando a 40% do nosso PIB. Esse absurdo está impedindo o crescimento da economia, gerando desemprego e pobreza. Qualquer solução exige redução drástica das despesas, principalmente na Previdência e nos juros da dívida interna. O eleitor merecia promessas claras e objetivas de quando e como o brasileiro vai pagar menos impostos. Somente assim poderemos cobrar os resultados das promessas eleitorais."
CLÁUDIO FROES PEÑA (Porto Alegre, RS)

Caso de polícia
"Será que a impressão do presidente Lula sobre a posição de "delegado de porta de cadeia" do candidato Alckmin no debate da Band não ocorreu por conta de seu governo ter se transformado em um caso de polícia?"
GUSTAVO DA MOTTA TORRES (São Paulo, SP)

Arrocho
"Desculpem a franqueza deste assinante por mais de duas décadas, mas a manchete de sábado -"PT vai dar reajuste menor a servidor se vencer eleição'- não honrou o jornalismo da Folha. O correto seria "Servidor recupera com PT grande parte do que perdeu sob FHC", ou coisa parecida. É o que está escrito na matéria. Os reajustes certamente serão menores do que os que foram necessários no primeiro governo, mas, certamente, maiores que os do período tucano, quando os servidores foram submetidos ao maior arrocho da história."
JONATHAN TEIXEIRA (São Paulo, SP)

Marketing
"Parabenizo o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela fabulosa e eficiente máquina de propaganda que montou nos últimos anos. Gênios do marketing, certamente, têm todo o futuro garantido na área. Vendem abstrações como realizações concretas e calúnias como verdades absolutas a milhões de brasileiros, com sucesso arrasador. Goebbels, se vivo estivesse, estaria com inveja!"
MARIA CRISTINA AZEVEDO (Florianópolis, SC)

 

"Pobre Lula! Não anda tendo muita sorte com seus coligados, pois, tendo que reverter os votos no Estado de São Paulo, Ciro Gomes diz que "São Paulo quer destruir Minas e Rio Grande do Sul" e que "a tragédia brasileira é a classe dominante de São Paulo". Além de fazerem, sem nenhum acanhamento, uso de mentiras na campanha, criam, também, ridículas e absurdas teorias cuja lógica só cabe mesmo dentro do oportunismo eleitoreiro."
ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

Indenização
"A concessionária de transportes coletivos da Baixada Santista entrou na Justiça contra o Estado reclamando indenização pelo prejuízo e lucro cessante pela perda de 80 ônibus nas ações levadas a efeito nos últimos meses por uma facção criminosa. Se a empresa ganhar a ação, serão alguns milhões de reais que sairão dos cofres do Estado. Ou seja, dinheiro dos impostos que pagamos com muito sacrifício. Como aceitar então que o ex-governador, de um partido que nos últimos 12 anos não conseguiu debelar a ação do bando, tenha a coragem de dizer que vai implementar a segurança pública no restante do Brasil?"
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

Arsenal bélico
"Um país militarizado, sem recursos para alimentar a sua população, sem liberdade e sem progresso atuaria com mais inteligência se as verbas destinadas à construção de armas atômicas fossem orientadas às necessidades mais imediatas de sua gente. É muito inquietante que a ditadura mais retrógrada do mundo, a Coréia do Norte, disponha de bomba nuclear em seu arsenal bélico."
MANUEL CAMBESES JÚNIOR , coronel-aviador da reserva e membro titular do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (Rio de Janeiro, RJ)

MST
"Estranha-me a falta de clareza de um graduado do Exército (general-de-exército da reserva e presidente do Clube Militar) ao dizer que o MST e suas lideranças estimulam atos ilegais e pregam o crime (depredação de bens, seqüestro de pessoas, interdição de rodovias), conforme está no artigo "Entre a lei e a barbárie" ("Tendências/Debates", 13/10). Será que só eles são culpados pelos "atos criminosos'? Será que o país, que se diz civilizado, dá sua devida atenção aos marginalizados, aos desempregados, aos sem-terras? Se o país der oportunidades a esses ditos "criminosos", com política agrária séria, eles trabalharão, produzirão rendas e, principalmente, crescerão com dignidade. Digo oportunidade porque sou filho de imigrantes, pobres, sem condições financeiras. Mas, com a ajuda financeira do governo japonês (ao qual sou muito grato), meus pais financiaram a compra de um terreno. Trabalharam 365 dias por ano, pagaram centavo por centavo com produto da terra. Sustentaram os sete filhos, sendo três graduados em curso superior (dois na USP). Será que meus pais tiveram sorte na vida? Teriam condições de chegar aonde chegaram sem ajuda/oportunidade?"
MATIAS HIROCHI URAKAWA (São Paulo, SP)

Leite
"Inconcebível a notícia de que "São Paulo deixa filho de presa sem leite materno" (Cotidiano,13/10). Ser humano é ser humano, e essa "classificação" atrela direitos e deveres. Quem está violando as regras? Gostaria que a Folha apurasse ainda mais esse caso e não deixasse o assunto morrer. Imagine se a detenta fosse uma mulher esclarecida sobre os seus direitos e pudesse contar com um advogado particular. Essa reportagem nem existiria."
DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)

Cara de bobo
"Sou culpado! Reconheço. Contra fatos não há argumentos. Fui flagrado pela câmera da lombada eletrônica a 56 km/h. O limite é de 40 km/h. Ultrapassei mais que 20% do permitido e ganhei cinco pontos na carteira (sem falar no desfalque financeiro). Como posso recorrer? Analisando friamente, eu sou um infrator! O que me deixa indignado é a obtusidade da lei. Definir como "falta grave" alguém dirigir a 56 km/h, à 0h34, numa via deserta é, no mínimo, insensato e desproporcional. Ou os legisladores criam regras e penalidades razoáveis ou eu serei obrigado a acreditar que o Estado legalizou a extorsão. Quero, contudo, agradecer ao DSV por embaçar a foto na altura do pára-brisa, poupando-me do constrangimento de abrir a multa e dar de frente com a minha cara de bobo."
ALEXANDRE TEMPEL (São Paulo, SP)

CARTA REGISTRADA

"Lula e Alckmin são os dois lados da mesma moeda: opostos, mas com o mesmo valor irrisório."
RICARDO R. NAKAOKA (Mogi das Cruzes, SP)

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