São Paulo, quinta-feira, 15 de outubro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Minas e Energia
"Só não me ponho de acordo porque foi desnecessariamente ofensiva, tanto ao próprio ministro como à classe dos mordomos, com a comparação física que ali se fez entre aquele e esta. Afora isso, reputo a coluna de ontem de Fernando de Barros e Silva ("O nosso Edison", Opinião) como verdadeira página ontológica, mesmo do ponto de vista literário, da nossa crônica política."
MESSIAS N. SANTIAGO (Belo Horizonte, MG)

 

"Perfeito o colunista Fernando de Barros e Silva ao descrever o atual ministro de Minas e Energia. É inadmissível que apenas uma voz, como a do colunista, se levante contra o fato da nomeação de um indivíduo totalmente despreparado para um cargo de importância estratégica, ainda mais quando se sabe que o Brasil dispõe de profundos conhecedores das áreas de geração e de transmissão de energia. É, no mínimo, obrigação do presidente da República escolher ministros com qualificações compatíveis com as respectivas pastas."
ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

Bienais em crise
""A 8ª Bienal de Arquitetura vive uma crise de identidade", informou a Ilustrada de ontem ("Curador desiste da Bienal de Arquitetura"). De novo?
E o mesmo não acontece a cada dois anos com a outra bienal, a das artes plásticas? Por que não aproveitam o ensejo e juntam as duas? Vazio não há de faltar.
E, a rigor, o único risco é surgir algo de novo e realmente interessante."
OTAVIO LEONÍDIO (Rio de Janeiro, RJ)

Dinheiro repatriado
"Desconfortante o artigo do deputado federal pelo PT-SP José Mentor ("Repatriar, sim!", "Tendências/Debates", ontem). Não conseguiu justificar nem explicar as reais intenções do PL 5.228/05. Com esse projeto, serão esquecidos vários atos ilícitos cometidos por quem enviou somas ao exterior. Repatriado o dinheiro, nada mais se perguntará sobre a sua origem no Brasil. Em outras palavras, "o crime aqui compensa" -e, se descuidar, será até recompensado.
Outra fator importante é o que está implícito na argumentação do deputado: a implementação de uma nova moral, que guiará ações no Brasil do século 21. Mas, sobre mecanismos que dificultem remessas ilícitas, nem pensar.
Muito fraca a argumentação do deputado, querendo sugerir que muitos problemas sociais se resolverão simplesmente com a volta desse dinheiro. Isso é ser simplório demais ou agir de má-fé."
CLÓVIS ROBERTO DA SILVA (São Paulo, SP)

Trem bala
"A propósito do editorial "Debate nos trilhos" (Opinião, ontem), está com a razão esse jornal quando menciona que seria mais produtivo investir na expansão do metrô e na malha ferroviária do país em vez de concentrar tantos recursos em um único projeto: o do trem bala.
É importante ressaltar que já existe a ponte aérea para atender à mesma demanda do trem bala."
AIRTON REIS JÚNIOR (Guarulhos, SP)

Carne
"Entre argumentos infantilóides e duvidosos, o artigo "A carne ética", de Luiz Felipe Pondé (Ilustrada, 12/10), procura desqualificar gratuitamente aqueles que, por razões pessoais, preferem não comer carne. Aliás, é intrigante a obsessão do colunista por polêmicas irrelevantes. Antes de projetar cenários bizarros ou defender o "direito das rúculas", o senhor Pondé poderia informar-se melhor sobre o que se passa nos abatedouros."
PAULO DE LYRA ELIAN (Rio de Janeiro, RJ)

Mundo rural
"Acompanho há quase 20 anos os artigos de Zander Navarro, ainda no tempo em que era assessor de Tarso Genro. Ontem, em "O mundo rural brasileiro" ("Tendências/Debates'), querendo colocar força nas críticas aos que endeusam a agricultura familiar e demonizam o agronegócio, Navarro define os que assim conceituam como "resultado de uma sociologia indigente e de um marxismo caiopradista".
Continuo apreciando os textos do professor, mas me chocaram o seu desrespeito, a falta de educação e, principalmente, a agressão gratuita à pessoa de Caio Prado, que, infelizmente, morreu há quase 20 anos. Todos nós fomos um dia caiopradistas. E nos orgulhamos de nossa coerência."
BETINA SCHÜRMANN , Universidade de Brasília (Brasília, DF)

Cuba
"O senhor Luiz Nuzbaum é uma pessoa sortuda. Escreveu ontem nesta seção: "Sempre imaginei que fosse necessário visto de entrada para um país estrangeiro, e não de saída". Eu já sabia disso muito bem. Fui obrigada a sair a pé, sem permissão e sem visto de saída, da Áustria nazista e da Hungria comunista. Mas achava que isso fosse coisa do passado."
HELGA SZMUK (Florianópolis, SC)

Rafale
"O consórcio Rafale International esclarece informações equivocadas e inverídicas publicadas no artigo "A raposa e o corvo" ("Tendências/Debates", 13/10), do ex-editorialista Aldo Pereira.
O Rafale já foi testado e aprovado em combate em operações no Afeganistão, a serviço da Força Aérea Francesa e da Otan. Atualmente, 75 aeronaves estão em operação. O Rafale não foi eliminado da concorrência na Índia. Ele está na segunda fase da concorrência e em teste pela Força Aérea Indiana. Nos Emirados Árabes Unidos, estão sendo discutidas as bases do contrato e, em breve, deverá ser anunciada a compra por aquele país. O Rafale foi projetado para operar em grandes distâncias, e seu raio de ação em operação é da ordem de mil milhas náuticas (1.850 km), similar ao de outros caças bimotores. Isso o torna capaz de operar em países com dimensões continentais como o Brasil.
Os valores do programa FX-2 estão sob sigilo da FAB, portanto não é adequado dizer que a proposta da Rafale International é a mais cara.
É necessário ressaltar que não se deve comparar valores de aquisição e de operação entre aviões bimotores e monomotores. A proposta da Rafale International prevê transferência total e irrestrita de tecnologia à FAB e à indústria brasileira, já aprovada pelo governo francês. Essa transferência de tecnologia é parte da parceria estratégica firmada entre os governos do Brasil e da França."
JEAN-MARC MERIALDO , diretor da Dassault Internacional do Brasil, representante da Rafale International (Brasília, DF)

Resposta do articulista Aldo Pereira - Operações antiguerrilha no Afeganistão não defrontam o Rafale com aviões inimigos nem com equipada defesa antiaérea; configuram, portanto, mais exercícios do que, a rigor, "combates".

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