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Minas e Energia
"Só não me ponho de acordo porque foi desnecessariamente ofensiva, tanto ao próprio ministro como
à classe dos mordomos, com a comparação física que ali se fez entre
aquele e esta.
Afora isso, reputo a coluna de ontem de Fernando de Barros e Silva
("O nosso Edison", Opinião) como
verdadeira página ontológica, mesmo do ponto de vista literário, da
nossa crônica política."
MESSIAS N. SANTIAGO (Belo Horizonte, MG)
"Perfeito o colunista Fernando
de Barros e Silva ao descrever o
atual ministro de Minas e Energia.
É inadmissível que apenas uma
voz, como a do colunista, se levante
contra o fato da nomeação de um
indivíduo totalmente despreparado
para um cargo de importância estratégica, ainda mais quando se sabe que o Brasil dispõe de profundos
conhecedores das áreas de geração
e de transmissão de energia.
É, no mínimo, obrigação do presidente da República escolher ministros com qualificações compatíveis
com as respectivas pastas."
ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)
Bienais em crise
""A 8ª Bienal de Arquitetura vive
uma crise de identidade", informou
a Ilustrada de ontem ("Curador
desiste da Bienal de Arquitetura").
De novo?
E o mesmo não acontece a cada
dois anos com a outra bienal, a das
artes plásticas? Por que não aproveitam o ensejo e juntam as duas?
Vazio não há de faltar.
E, a rigor, o único risco é surgir
algo de novo e realmente interessante."
OTAVIO LEONÍDIO (Rio de Janeiro, RJ)
Dinheiro repatriado
"Desconfortante o artigo do deputado federal pelo PT-SP José
Mentor ("Repatriar, sim!", "Tendências/Debates", ontem).
Não conseguiu justificar nem explicar as reais intenções do PL
5.228/05. Com esse projeto, serão
esquecidos vários atos ilícitos cometidos por quem enviou somas ao
exterior. Repatriado o dinheiro, nada mais se perguntará sobre a sua
origem no Brasil. Em outras palavras, "o crime aqui compensa" -e, se
descuidar, será até recompensado.
Outra fator importante é o que
está implícito na argumentação do
deputado: a implementação de uma
nova moral, que guiará ações no
Brasil do século 21. Mas, sobre mecanismos que dificultem remessas
ilícitas, nem pensar.
Muito fraca a argumentação do
deputado, querendo sugerir que
muitos problemas sociais se resolverão simplesmente com a volta
desse dinheiro. Isso é ser simplório
demais ou agir de má-fé."
CLÓVIS ROBERTO DA SILVA (São Paulo, SP)
Trem bala
"A propósito do editorial "Debate
nos trilhos" (Opinião, ontem), está
com a razão esse jornal quando
menciona que seria mais produtivo
investir na expansão do metrô e na
malha ferroviária do país em vez de
concentrar tantos recursos em um
único projeto: o do trem bala.
É importante ressaltar que já
existe a ponte aérea para atender à
mesma demanda do trem bala."
AIRTON REIS JÚNIOR (Guarulhos, SP)
Carne
"Entre argumentos infantilóides
e duvidosos, o artigo "A carne ética",
de Luiz Felipe Pondé (Ilustrada,
12/10), procura desqualificar gratuitamente aqueles que, por razões
pessoais, preferem não comer carne. Aliás, é intrigante a obsessão do
colunista por polêmicas irrelevantes. Antes de projetar cenários bizarros ou defender o "direito das rúculas", o senhor Pondé poderia informar-se melhor sobre o que se
passa nos abatedouros."
PAULO DE LYRA ELIAN (Rio de Janeiro, RJ)
Mundo rural
"Acompanho há quase 20 anos os
artigos de Zander Navarro, ainda no
tempo em que era assessor de Tarso
Genro. Ontem, em "O mundo rural
brasileiro" ("Tendências/Debates'),
querendo colocar força nas críticas
aos que endeusam a agricultura familiar e demonizam o agronegócio,
Navarro define os que assim conceituam como "resultado de uma
sociologia indigente e de um marxismo caiopradista".
Continuo apreciando os textos do
professor, mas me chocaram o seu
desrespeito, a falta de educação e,
principalmente, a agressão gratuita
à pessoa de Caio Prado, que, infelizmente, morreu há quase 20 anos.
Todos nós fomos um dia caiopradistas. E nos orgulhamos de nossa
coerência."
BETINA SCHÜRMANN , Universidade de Brasília (Brasília, DF)
Cuba
"O senhor Luiz Nuzbaum é uma
pessoa sortuda. Escreveu ontem
nesta seção: "Sempre imaginei que
fosse necessário visto de entrada
para um país estrangeiro, e não de
saída". Eu já sabia disso muito bem.
Fui obrigada a sair a pé, sem permissão e sem visto de saída, da Áustria nazista e da Hungria comunista. Mas achava que isso fosse coisa
do passado."
HELGA SZMUK (Florianópolis, SC)
Rafale
"O consórcio Rafale International esclarece informações equivocadas e inverídicas publicadas no
artigo "A raposa e o corvo" ("Tendências/Debates", 13/10), do ex-editorialista Aldo Pereira.
O Rafale já foi testado e aprovado
em combate em operações no Afeganistão, a serviço da Força Aérea
Francesa e da Otan. Atualmente, 75
aeronaves estão em operação.
O Rafale não foi eliminado da
concorrência na Índia. Ele está na
segunda fase da concorrência e em
teste pela Força Aérea Indiana. Nos
Emirados Árabes Unidos, estão
sendo discutidas as bases do contrato e, em breve, deverá ser anunciada a compra por aquele país.
O Rafale foi projetado para operar em grandes distâncias, e seu
raio de ação em operação é da ordem de mil milhas náuticas (1.850
km), similar ao de outros caças bimotores. Isso o torna capaz de operar em países com dimensões continentais como o Brasil.
Os valores do programa FX-2 estão sob sigilo da FAB, portanto não
é adequado dizer que a proposta da
Rafale International é a mais cara.
É necessário ressaltar que não se
deve comparar valores de aquisição
e de operação entre aviões bimotores e monomotores.
A proposta da Rafale International prevê transferência total e irrestrita de tecnologia à FAB e à indústria brasileira, já aprovada pelo governo francês. Essa transferência
de tecnologia é parte da parceria estratégica firmada entre os governos
do Brasil e da França."
JEAN-MARC MERIALDO , diretor da Dassault Internacional do Brasil, representante da Rafale International (Brasília, DF)
Resposta do articulista Aldo Pereira - Operações antiguerrilha
no Afeganistão não defrontam
o Rafale com aviões inimigos
nem com equipada defesa antiaérea; configuram, portanto,
mais exercícios do que, a rigor,
"combates".
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